quinta-feira, 24 de setembro de 2020

497 - Nossos Netinhos

 497  -  Nossos Netinhos

Continuando a caminhada por este mundo, os filhos nos dão netos e, aqui em casa já são sete! Crianças lindas, que vimos nascer, acompanhamos o crescimento, ajudando sempre, até hoje, no que se fizer necessário. Mas, nossos filhos são muito independentes, graças a Deus! Bons estudos, boas profissões, deram a cada um deles a condição de pautar sua vida em bons investimentos, conseguindo sempre o que pretendem. 

Amamos nossos netos, que, para nós, são verdadeiras joias preciosas - o que há de mais lindo em nossas vidas! Até ao se referir à primeira - a Júlia - que já passou dos vinte anos, o vovô fala: nossa netinha! Ou seja: vemos nela, aquela menininha linda, tão graciosa, tão espontânea, que nos fazia rir a cada palavra, a cada ato! Muito espirituosa, sempre vinha com suas gracinhas, que encantavam a gente! Com a sua chegada, volta a ternura a uma família de apenas adultos

Depois, surge o Arthur! E a Júlia, que então já contava nove anos, começou a ficar com ciúmes, pensando que aquele Pequeno Príncipe, que ela amava de montão, ia roubar-lhe o espaço aqui na família. Errado! Como esquecer a emoção de vê-la chegar? Como esquecer as coisas lindas que fazia e dizia, nossos teatrinhos - a Emília que caía da buticabeira - e tantas outras encenações, que ela inventava e tínhamos que participar com ela?...

O Arthur e a Júlia, apesar da diferença de idade, representam  uma história de amor de irmãos, que se entendem e se acham necessários, um ao outro, com uma empatia invejável. Mesmo depois do nascimento do Sávio, irmão do Arthur, a ligação entre ele e a Júlia continuou muito firme, só esfriando um pouco, após a separação por mudança forçada, pelos estudos e necessidades da família.

O Arthur é incrível! Muito levado, brincalhão, "chato" demais, é amado por todos! Todos os primos gostam dele de forma inacreditável - e é uma relação de muito amor. Ele e o Sávio, brincam muito, brigam demais e assim, vão levando a vida! Muitas vezes, precisamos separar os dois, para evitar as gozações e o choro, nas brincadeiras constantes!

Irmãos também, sempre juntos, são o Lucas e a Gabriela, filhos da Walcelina. Brincam muito, brigam pouco, talvez por ser um casal, o que nos faz lembrar, com saudades, o bom relacionamento entre o Walcely e a irmã. Estão sempre juntos, são também muito inteligentes e espirituosos, graças a Deus! Uma alegre presença constante por aqui! E são como irmãos para o Sávio, que é uma ternura de ser humano e que tem quase a mesma idade do Lucas.

A Letícia foi "filha única" durante um bom tempo. Era a princesinha da casa. Sempre muito educada, de mimosos gestos e palavras, bem comportada, até que chega o Rafael! E aí, também se acha no direito de brigar com ele, que é muito levado: um outro Arthur! Uma grande bênção, o nosso Rafa, completando a alegria da família!

Sempre fui contra a condição de filho único, e falava isto nas reuniões de pais, enquanto professora e supervisora. Porque é em casa, com os irmãos, que se aprende a brincar, a brigar, a desconsiderar, a fazer as pazes, a ser melhor, com certeza! É preciso ter irmãos! Viver a condição de "mais de um", para aprender a conviver em todas as situações, cultivando a tolerância e o entendimento, requisitos necessários a uma vida em sociedade, que possa ser considerada suportável.

Aos nossos quatro filhos e lindos netos, os sinceros agradecimentos pela presença constante, e nossas súplicas a Deus para que os proteja sempre, como tem feito até o presente momento!

(Celina  -  30/09/2020)

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