terça-feira, 3 de janeiro de 2017

272 - PACIÊNCIA, FÉ E OBEDIÊNCIA!


272 - PACIÊNCIA, FÉ E OBEDIÊNCIA!

Hoje comemoramos na Igreja Católica,  a Sagrada Família de Nazaré e a reflexão maior foi sobre a pessoa de São José, o Justo. E eu fico impressionada com a paciência e a fé daquele homem! Há muito, aprendi a rezar assim: "Meu  Glorioso São José, nas vossas maiores aflições e tribulações, o Anjo não vos valeu? Valei-me São José!"

Como ele acreditava nas palavras do Anjo! Ouvia a ordem - e executava! E foi assim quando o Anjo lhe disse: “Não temas receber Maria por tua esposa, pois o que nela foi concebido, foi por obra do Espírito Santo!" Ele acreditou, deixou tudo e foi falar com Maria!

E você pensa que ele via o Anjo?... Não! Era quando estava dormindo! Sonhava, o Anjo dizia. E ele acreditava! Era uma fé inabalável!

E foi assim quando, após o nascimento do Menino, depois que os Reis Magos se foram, lá vem o Anjo de novo, dizendo-lhe que tomasse o Menino e sua Mãe e fosse com eles para o Egito porque Herodes queria matá-lo.

E lá vão eles, no seu jumentinho, rumo ao Egito. Mais uma vez, o Anjo apareceu-lhe em sonhos. Falou - e ele acreditou! E começou tudo de novo, em terras estranhas. Não é fantástico? Será que a gente acreditaria?...

E mais uma vez, lá vem o Anjo: “Toma o Menino e sua Mãe e volta para a tua terra porque aquele que queria matá-lo, já não vive!"

Nessa altura dos acontecimentos, já não havia nenhuma dúvida de que Deus protegia realmente Seu Filho, e a família que O recebeu aqui na  terra. O paciente José nunca duvidou, mas, segundo as Escrituras Sagradas, ele jamais viu o Anjo do Senhor: aí está seu exemplo de fé inabalável. Porque se visse realmente o Anjo, ali na sua frente a lhe dizer todas essas coisas, seria muito tranquilo e confiável. Mas, dormindo, ele aparecia e lhe dizia o que devia fazer. Ao acordar... onde estava aquele mensageiro de Deus, que lhe dirigia as palavras?... Não é grande a sua fé? Porque fé é exatamente isto: ver o que não vemos com nossos olhos carnais!

E lá vem a Família de Nazaré, de volta justamente para aquele pedaço de chão onde o Anjo havia falado a José, pela vez primeira. E ali, na simplicidade de uma vida de carpinteiro, protegido e orientado na terra por Maria e José, o grande Menino “crescia em sabedoria, idade e graça, diante de Deus e dos homens”...

Acho lindo tudo isto e peço a Deus que os pais tenham a paciência indiscutível, a fé inabalável e o amor incondicional do Pai adotivo de Jesus!


(Sete Lagoas, dezembro de 2016)