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- PACIÊNCIA, FÉ E OBEDIÊNCIA!
Hoje
comemoramos na Igreja Católica, a Sagrada Família de Nazaré e a reflexão
maior foi sobre a pessoa de São José, o Justo. E eu fico impressionada com a
paciência e a fé daquele homem! Há muito, aprendi a rezar assim: "Meu Glorioso São José, nas vossas maiores aflições
e tribulações, o Anjo não vos valeu? Valei-me São José!"
Como
ele acreditava nas palavras do Anjo! Ouvia a ordem - e executava! E foi assim
quando o Anjo lhe disse: “Não temas receber Maria por tua esposa, pois o que nela
foi concebido, foi por obra do Espírito Santo!" Ele acreditou, deixou tudo
e foi falar com Maria!
E
você pensa que ele via o Anjo?... Não! Era quando estava dormindo! Sonhava, o
Anjo dizia. E ele acreditava! Era uma fé inabalável!
E
foi assim quando, após o nascimento do Menino, depois que os Reis Magos se
foram, lá vem o Anjo de novo, dizendo-lhe que tomasse o Menino e sua Mãe e
fosse com eles para o Egito porque Herodes queria matá-lo.
E
lá vão eles, no seu jumentinho, rumo ao Egito. Mais uma vez, o Anjo
apareceu-lhe em sonhos. Falou - e ele acreditou! E começou tudo de novo, em
terras estranhas. Não é fantástico? Será que a gente acreditaria?...
E
mais uma vez, lá vem o Anjo: “Toma o Menino e sua Mãe e volta para a tua terra
porque aquele que queria matá-lo, já não vive!"
Nessa
altura dos acontecimentos, já não havia nenhuma dúvida de que Deus protegia
realmente Seu Filho, e a família que O recebeu aqui na terra. O paciente José nunca duvidou, mas,
segundo as Escrituras Sagradas, ele jamais viu o Anjo do Senhor: aí está seu
exemplo de fé inabalável. Porque se visse realmente o Anjo, ali na sua frente a
lhe dizer todas essas coisas, seria muito tranquilo e confiável. Mas, dormindo,
ele aparecia e lhe dizia o que devia fazer. Ao acordar... onde estava aquele
mensageiro de Deus, que lhe dirigia as palavras?... Não é grande a sua fé?
Porque fé é exatamente isto: ver o que não vemos com nossos olhos carnais!
E
lá vem a Família de Nazaré, de volta justamente para aquele pedaço de chão onde
o Anjo havia falado a José, pela vez primeira. E ali, na simplicidade de uma
vida de carpinteiro, protegido e orientado na terra por Maria e José, o grande
Menino “crescia em sabedoria, idade e graça, diante de Deus e dos homens”...
Acho
lindo tudo isto e peço a Deus que os pais tenham a paciência indiscutível, a fé
inabalável e o amor incondicional do Pai adotivo de Jesus!
(Sete
Lagoas, dezembro de 2016)
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