terça-feira, 8 de setembro de 2015

158 - COISAS ESTRANHAS...

158 - COISAS ESTRANHAS...

Ouvi fatos estranhos hoje, muito estranhos, os quais  não tenho o direito de relatar. Mas este aconteceu comigo e sei que posso te contar. Já faz algum tempo, quase doze anos.

Meu pai havia falecido no mês de julho; e exatamente três meses depois me vem a triste notícia do falecimento de um dos meus irmãos. Faltou-me chão neste momento e não sabia o que fazer. A par do ocorrido, minha família me levou para o velório. Tristeza grande, enorme prostração, desespero total de todos, vontade de bradar aos céus, o porquê de tudo aquilo. Família em alvoroço, por tão inesperado acontecimento.

Silêncio total, após o enterro. Ninguém mais tinha vontade de falar, de comentar o fato. Somente o silêncio triste de uma dor profunda...

Foi aí que aconteceu, pois me ofereci para dormir com minha cunhada, na mesma cama. Ela estava profundamente triste, muito abalada, anos de feliz convivência, trabalhando, construindo sua casinha e planejavam agora o primeiro filho. Muito cansada, logo adormeceu, ali, do meu lado. Deitada, fiquei em oração e, de repente, sinto o braço de meu irmão sobre meus ombros. Assustei muito, mas não tive medo. Apenas disse a ele que descansasse em paz, porque a sua esposa era como uma irmã para nós; iríamos cuidar dela. Que ele não se preocupasse, ela estaria em boas mãos, que compreendíamos a situação, reafirmei que cuidaríamos dela com carinho, que ela não ficaria desamparada...

Mas aquele braço forte pesava sobremaneira. Pedi que ele se fosse, que eu viajara muito, que estava exausta, que precisava dormir, mas... seu  braço... pesava cada vez mais...

Então, comecei a escorregar, devagarinho, tentando me livrar daquele peso. Deslizando, deslizando... vi quando o braço rolou sobre minha cabeça e caiu no travesseiro. Mas fiquei mal acomodada, com as pernas encolhidas e, pior, não consigo dormir sem um travesseiro. Porém, não queria colocar a mão naquele braço, que eu supunha estar gelado. Comecei a puxar o travesseiro com as duas mãos  e o braço foi rolando; ouvi quando ele caiu lá na cabeceira da cama. E então, cansada, encolhida, adormeci...

No dia seguinte, logo pela manhã, minha irmã chega; contei-lhe o ocorrido e ela achou a coisa mais normal do mundo. Ali mesmo rezamos o terço com algumas vizinhas e ficamos depois em silêncio, cada uma com seus pensamentos...

Fiquei com minha cunhada até a missa de sétimo dia. Ele não mais apareceu, mas nunca saiu de minha mente, a sensação estranha daquele episódio, para mim, totalmente inusitado. 

157 - CLEMÊNCIA!

157 - CLEMÊNCIA!

Une tuas mãos em oração. E pede clemência! Clemência porque há muitos que neste momento estão famintos - e não têm a quem se recorrer. Clemência porque neste exato momento, muitos estão nas mãos de estranhos - e não sabem como se defender. Clemência porque muitos estão agora presos ao maligno, aos vícios, ao erro - e não conseguem se libertar.

Ora. Ora muito por todos os irmãos, por toda a humanidade, carente de um amor maior, carente de paz... Ora pelos que não sabem orar, porque ninguém lhes ensinou, porque não conhecem a Deus. Ora, especialmente, por aqueles que não querem orar, que não acreditam no poder da oração.

E ora por ti, para que teu espírito seja fortalecido, amadurecido, convicto. Ora por ti para que a tua oração seja forte, abrangente, capaz de alcançar o mundo inteiro, porque é infinito o poder da oração!

Ora por todos os conhecidos - e pelos desconhecidos também, porque todos necessitamos de misericórdia. Ora, ora sem cessar, intercede por todos! Se puderes fazer de tua vida uma oração agradável a Deus, pede a Ele, clemência! A humanidade está carente de compreensão, de misericórdia,  de compaixão, de entendimento e perdão. Há tanto sofrimento, tanta angústia, tanta morte... Ora e pede a Deus, piedade. Ajuda-me a orar! Unidos, nossa oração se tornará mais forte, tanto mais forte, quanto mais pessoas se prostrarem em sincera intercessão.