283 – MARIA, A GRANDE MULHER!
Ela é minha companheira inseparável! Disse-o ontem, quando prometi escrever
uma crônica em homenagem às Mulheres, tão elogiadas, por ocasião do Dia
Internacional da Mulher.
Acontece que - como deve acontecer com quase todas - não sobrou tempo para cumprir o prometido:
coisa de mulheres! São tantos os
afazeres e imprevistos que, muitas vezes, necessitamos faltar com certos
compromissos, que julgávamos inadiáveis. Assim, adiado para hoje, pensei fazê-lo logo
pela manhã.
Fui à missa na capela do Hospital, levei comunhão, como o faço toda
sexta-feira e ao chegar a casa, quando ia dar início ao prometido, a campainha
toca: uma colega, amiga muito querida, aposentada também na mesma profissão,
que veio me contar algumas coisas; assuntos de família que vamos tricotando,
como confidentes, sempre que nos encontramos. Tempo passa rápido e, consultando
o relógio e assustando-se com a hora avançada, sai correndo para providenciar o
almoço.
Desta forma, o que seria feito logo pela manhãzinha, ficou para a tarde. E
eu, mexendo com algumas roupas, arrumando a casa e fazendo o almoço, vejo que a tarde se esvai, quando - ainda mais
- meu esposo chama para ir ao clube.
Depois, filhos, netos, café, futebol dos meninos no clube, e por aí vai;
escorre pelos dedos, o final do dia. Agora, as onze badaladas, que correspondem
às vinte e três horas, já se fizeram ouvir; os homens conversam lá fora. Ouço
agora o Mateus, contando algo interessante para os outros três; e eu não sei se
atendo ao meu esposo que pede para levar uns aperitivos lá fora, ou se falo com
as mulheres, minhas amigas, a quem prometi uma crônica, que não saiu!
Mas... tudo bem! Talvez não fosse interessante o que planejei dizer.
Talvez não conseguisse mesmo exprimir em palavras, tudo o que Maria - a grande
Mulher, louvada do Gênesis ao Apocalipse, passando pelo primeiro milagre de
Jesus, quando Ele afirma, com autoridade: “Mulher, ainda não chegou a minha
hora!” – tudo o que Ela já fez por mim! Essa
Mulher fantástica, que sempre me acolheu, que sempre me amou, que sempre ouviu,
com solicitude as minhas súplicas – e que eu quero que seja respeitada e amada
e venerada e cultuada em todos os recantos do planeta – esta Mulher é que eu
desejo que esteja ao lado de todas as mulheres!
Quase meia noite! Meu filho acaba de sair com dois netos nossos, cuja
atuação hoje, no futebol fez o vovô encher-se de orgulho. Que bom! Mas o dia
está terminando e a crônica... já era! Só quero pedir à Maria de minha vida,
que seja também a Maria da vida de todas as mulheres maravilhosas que se doam pelo
esposo e seus amigos, pelos filhos e os amigos dos filhos... que Ela ajude a
todas a desatarem os nós, que, muitas vezes, se apresentam tão atados que nos
dão medo e nos fazem recorrer a Ela com toda devoção, com uma confiança
ilimitada. Quero que todas possam repetir sempre: “Eu amo Maria, a Mãe de Jesus
e nossa Mãe!!!” – DOZE BADALADAS! – E eles continuam conversando lá fora!
(Sexta-feira, vinte e quatro horas, 10/03/17)