quinta-feira, 24 de agosto de 2023

567 - Capítulo XX

 Capítulo XX

SER FELIZ,

com aquilo que ouvimos!

Tantas são as oportunidades de ouvirmos coisas boas. Acho que é exatamente por isto que me considero assim feliz, porque sempre estou em locais onde se diz boas mensagens, onde se pensa positivo, onde se vê em Deus, o maior aliado de nossa felicidade.

Assim é que hoje, dia cinco de outubro de dois mil e vinte e dois, bem cedinho, ligo a Canção Nova e ouço uma palestra fantástica, analisando um trecho do Evangelho, cujo leque de possibilidades de interpretação, levou aquele sacerdote a uma análise extraordinária da concepção humana. Achei lindo o que ele disse; e mergulhei fundo no seu raciocínio.

Explicando: “Um óvulo já maduro é liberado pelo ovário e chega ao útero. Um espermatozoide do esposo, que recebera o sacramento do matrimônio – como deve ser! – sobe rapidamente, na frente daquela multidão de seus iguais, lépido e ávido como uma lebre sedenta em direção à fonte, e atinge seu objetivo: o óvulo é fecundado!” 

E ele continua: “No mesmo instante, o óvulo recém-fecundado, cria um invólucro à sua volta, para que nenhum outro intruso possa penetrar, vindo a atrapalhar aquela fecundação, aquela felicidade!”

E conclui: “A Oração faz isto com o nosso ser: ela cria também um poderoso invólucro, semelhante àquele, para que nenhum espírito do mal possa penetrar, vindo nublar a presença de Deus em nós, um estado de alma que é a verdadeira felicidade, felicidade suprema!”

Hoje, logo pela manhã, me abasteci assim de Deus. Se nada mais ouvir durante o dia, não sentirei falta, pois já estou saciada. Sou feliz porque o que ouvi e passo pra você agora, é o que há de mais lindo sobre a face da terra! É maravilhoso saber que a oração nos protege assim, dos males deste mundo e nos transporta para um estado de paz e serenidade da alma. 

Como é bom estar sempre em Oração, falando com Deus! E ouvindo coisas de Deus! Você não acha?

E o que achou da comparação? Não é fantástico?! Só mesmo, um sacerdote, dotado de tanta sabedoria como o saudoso Padre Léo, para fazer uma reflexão assim tão divina, da concepção humana e de uma vida de oração! 

Grande Padre Léo! Você o conhece?!


566 - Capítulo XIX

 Capítulo XIX

SER FELIZ,

nas mudanças de cidades e casas!


Às vezes dá medo, quando a gente ouve: Vamos nos mudar! Precisamos mudar daqui. Mudar de casa ou, mais preocupante ainda – mudar de cidade!

Aconteceu conosco várias vezes. Na minha cidade, onde nos casamos, que nem era minha, e, muito menos dele - porque meus pais haviam sido obrigados a se mudarem para lá quando eu contava apenas com oito anos de idade, e ele fora mandado para lá para trabalhar no Banco Real -  naquela primeira cidade, já tivemos que morar em três casas, sendo que a última nós a havíamos construído com tanta dificuldade.

E de repente, ele chega e diz: “Vamos ter que nos mudar; iremos para Lagoa Santa! Ficar feliz com a ideia? Talvez! A gente espera. Deixar meus familiares, minhas escolas, meus alunos e colegas e partir para um lugar do qual nem nunca havia ouvido falar... pode ser bom?... Pode ser... Quem sabe?...

E lá vamos nós. A gente entra em qualquer moradia, a princípio, porque é aquela que encontrar, não é mesmo? É necessário. Precisamos morar em algum lugar. E fomos para um apartamento até encontrarmos uma casa, como estávamos acostumados.

Porém lá vem ele novamente: “Precisamos nos mudar de novo”. Desta vez, para Vespasiano, onde ele já estava trabalhando, pois apesar de ser bem próximo, era desconfortável, precisar sair todo dia, bem cedinho. E lá também moramos em duas casas.

E daí, o Banco Real transfere de novo. Agora para Três Marias. Novamente, o caminhão de mudanças.  E lá vamos nós! Reclamar? Que nada! Já estávamos até gostando da cigania…

E então, ele chega um dia, todo sorridente: “Sabem para onde iremos agora?... Silêncio!... Vamos para Diamantina!” Por que o suspense? Simplesmente, porque é a sua cidade natal, onde morava na época, a sua família.! E fomos. Bons estudos, faculdade para os filhos... e até um antigo sonho meu: Pedagogia! Ótimo!!!

Depois de algum tempo, ele vai transferido de novo. Para Barão de Cocais! Mas aí resolveu deixar-nos lá onde a situação escolar era melhor para a família. E além de tudo, morando mal, no porão onde residíamos, estávamos construindo a nossa casa, que já se encontrava quase pronta. 

Ele foi, nós ficamos. Pesado para mim, que trabalhava numa escola, fazia faculdade, tomando conta sozinha, dos quatro filhos adolescentes e ainda cuidando da construção: engenheiro, pedreiros, pintores, materiais... Pesado também para ele que tinha que sair muito cedo na segunda e voltar muito tarde na sexta.

Finalmente, ele é transferido para Curvelo, e eu, que havia terminado a faculdade e aposentado no cargo que ocupava, comecei a trabalhar na Supervisão Escolar naquela cidade. Ali, ele perde o emprego e a gente vem para Sete Lagoas, onde moramos ainda em mais duas casas, antes de construir a atual.

Depois de uma maratona desta, você pode estar se perguntando: e pode-se ser feliz, mudando tanto assim? E eu respondo que ser feliz é questão de opção. É considerar sempre o que há de melhor no presente momento. É reconhecer que nada é tão bom e nem tão ruim. E que devemos sempre escolher ser feliz, com o que temos, ser feliz com o presente, optar sempre pelo melhor, por aquilo que faz bem à alma.

Em cada cidade, novas amizades, novas escolas, novas igrejas, mas sempre o mesmo esposo, os mesmos filhos, o mesmo DEUS!

É fácil! Nada se torna difícil, quando a gente procura aceitar os projetos de Deus para a nossa Vida, e é o que eu sempre fiz. E posso assegurar com firmeza. Sorrindo ou chorando, sempre fui feliz, pois confiava que, se estava parecendo ruim, iria melhorar, se estava parecendo ruim, é o que se tinha para o momento. Deus é maior! Ele realmente nos oferece a carga que somos capazes de carregar. Ruim é para a pessoa que não entende isto. Sou feliz! Mais ainda agora que neste nono livro, pude contribuir um pouco com o leitor que estiver disposto a conhecê-lo e a considerá-lo viável.

Sou feliz! Seja feliz, você também! Aceite de bom grado, o que Deus tem para a sua vida! Opte por ser feliz!!! Vale a pena!

E precisamos ainda considerar que nossa aceitação e opção por ser feliz favorece, não somente a nós, mas a todos aqueles que convivem conosco, pois quem aguenta uma pessoa que reclama o tempo todo?

Ao invés de reclamar, se a situação não está muito boa, vamos agradecer pelo que nos é oferecido no momento e trabalhar, no sentido de fazer o melhor para que as coisas possam ser diferentes, mais tarde. 

O que a gente puder mudar, vamos fazê-lo; mas se não puder, é preciso aceitar, e esperar pelo diferente que poderá surgir, rezando para que seja melhor, não é assim?

Pensamento positivo, sempre ajuda!