quarta-feira, 29 de maio de 2019

361 - O Alimento


361    -  O Alimento

Hoje, no sexto dia da novena, a Palavra é Alimento. Alimento que está faltando em tantos lares - e sobrando nos lixões! Na verdade, Jesus utilizou um alimento comum: o Pão! Alimento que não faltava na mesa dos seus conterrâneos. O pão e o vinho eram alimentos sempre presentes, já que cultivavam o trigo e a uva, praticamente em todas as casas. E Jesus, naquela ceia derradeira, tomou o pão, abençoou, partiu e o distribuiu aos apóstolos, com dizeres bem estranhos:" Tomai e comei; isto é o meu corpo!" E tomando o cálice, disse solenemente: "Tomai e bebei; isto é o meu sangue. O sangue da nova e eterna aliança!"

Sim: nova aliança, já que era agora estabelecida pelo próprio Filho de Deus. E eterna, porque Ele completou: "Fazei isto, em memória de Mim!"  E foi o que fizeram os apóstolos e todos os outros a quem foram impondo as mãos, a partir daquele ato, até os dias de hoje - e continuará através dos séculos, porque Deus está sempre no comando.

E "Isto" que Jesus mandou que os apóstolos fizessem, é feito todos os dias, no mundo inteiro, não é maravilhoso? E não faltam em nossos altares, o pão e o vinho para serem consagrados! Benditos aqueles que celebram e são instrumentos para a transubstanciação - e igualmente benditos aqueles que oferecem o seu suor para não deixarem faltar o necessário para que tal aconteça. Benditos, ainda,  aqueles que se entregam à Oração e estão lá todos os dias, recebendo o Alimento para si e para todos aqueles que lhes são caros.

Ó Pai do Céu, muito obrigada, porque o Senhor é bom e nos concede tamanha graça, permitindo que também nós possamos participar de tão preciosos momentos de  comunhão com o eterno, na Celebração Eucarística! Obrigada! A Vós toda honra, toda a glória e nossa eterna gratidão!
(Celina  -  29/05/19)


360 - A Cura

360  -  A Cura

Na Bíblia temos alguns milagres; pouquíssimos! Na realidade, o Filho de Deus passou três anos aqui na terra, em missão,  e com seus ensinamentos com relação ao Reino dos Céus, talvez para conseguir maior credibilidade, Ele fazia muitas curas. Curas individuais e coletivas; curas do corpo e da alma; curas pequenas e curas gigantescas; milagres jamais, em tempo algum, realizados, e nem sequer, pensados! 

Em Maria Valtorta vemos isto. Estou passando para o décimo volume da obra de que já falei algumas vezes: "O Evangelho como me foi Revelado". É inacreditável a falta de fé do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, que nada sabe a respeito do que possa existir após a vida terrena, apesar de alguns poucos fatos sinalizarem para isto, duvidar de tantas revelações como essas visões dessa italiana que faleceu em 1961.

A cura relatada neste quinto dia da novena é de dois cegos, quando Jesus voltava de Jericó com seus discípulos. Dois cegos, sentados à beira do caminho, ouvindo dizer que Jesus estava passando naquele momento, começaram a gritar: "Senhor, Filho de Davi, tem piedade de nós!"

E eu grito agora: Jesus, cura-nos nossa cegueira física, mental e principalmente espiritual. É preciso que enxerguemos Deus em nossa vida, e que o Espírito Santo nos conceda o discernimento necessário para que possamos ver com os olhos de Deus, para que tenhamos maior compreensão  da vida temporal e espiritual. 

Sabemos que nossa inteligência está muito aquém de tudo isto, mas se nos puder ser concedida a graça de uma compreensão maior da vida, poderemos chegar a ser pessoas melhores, irmãos de verdade, no entendimento de que somos filhos do mesmo Pai, o Pai Criador e que por Ele tudo foi feito; compreender que somos dele, estamos aqui porque Ele quer, até quando Ele quiser, e voltaremos para Ele um dia. Será que é tão difícil assim acreditar nisto?
(Celina  -  28/05/19)