132 - SINAIS
Gosto muito de observar os sinais. Nas pequenas coisas, a todo momento, vejo sinais que me apontam a bondade de Deus em nossa vida, a nossa completa pertença a Ele. São sinais ínfimos, em tudo que acontece, não dá para explicar, ou para expor, ou melhor, para fazer crer. Mas, para mim, são visíveis, tão claros quanto o raiar do dia!
Assim é que, observando ao derredor, aqui mesmo nesta sala, faço a seguinte análise: tenho na parede alguns quadros. Pouca coisa, simplicidade total. Mas o que observo é que, sem qualquer tipo de pretensão, sem planejamento prévio, temos aqui: "Um quadro bem pequeno, humilde, em preto-e-branco, moldura preta, do meu esposo e eu, quando namorados; um quadro grande, colorido, já bem mais sofisticado, dos quatro filhos, um presente feito por ocasião do Dia dos Pais, quando morávamos em Três Marias, este, numa moldura de bronze; o terceiro, com uma estampa de João Paulo II, antes de ser canonizado, em linda moldura prata; e, por fim, um quadro do Sagrado Coração de Jesus e Imaculado Coração de Maria, este, um pouco mais sofisticado, com moldura dourada, que lembra um metal mais precioso; não é ouro, mas se parece com ele."
Então me ponho a cismar: éramos apenas dois - dizíamos - com uma vida inteira pela frente. Porém, jamais poderíamos imaginar tudo o que adviria de uma união matrimonial! Coisas de Deus! E aí, o que nos acontece? Quatro filhos maravilhosos com que fomos presenteados: todos inteligentes, estudiosos, trabalhadores, pessoas boas, honestas, pessoas normais, que sabem cumprir com seu dever de cidadãos brasileiros! Pessoas que constituíram família e batalham com afinco para levar adiante o seu ideal. Aqui neste retrato, com um sorriso lindo, parecendo mesmo significar a surpresa alegre do papai, ao receber este presente pelo seu dia. Era uma etapa bonita da vida, tinham de quatro a onze anos, quando, a única responsabilidade de cada um, eram os deveres escolares.
E aí, contemplo o terceiro quadro: um Santo Homem, que lutou ferrenhamente até o fim, com seu sorriso largo, suas muitas viagens, suas palavras afetuosas, seu carinho para com todos aqueles que lhes foram confiados. Hoje, Santo Papa João Paulo II; um santo, cujo retrato, meu pai Geraldo, já trazia no bolso e dirigia a ele suas preces, quando ainda vivo, pela enorme simpatia que emanava de seu sorriso, de sua face iluminada. Meu pai, já doente e alquebrado, trazia sempre no bolso da camisa, duas estampas: a de Nossa Senhora Aparecida e a do referido Papa; parecia já prever a sua canonização, o que ocorreu muito mais tarde.
E aí contemplo o quarto quadro: Ele é o próprio Deus que veio ao mundo para nos evangelizar, valorizando cada ser humano, cada um de seus irmãos, enquanto Deus-Filho, Jesus Cristo; e Ela, a grande Mulher, a escolhida, a mais perfeita de todas as mulheres, a Mãe do Filho de Deus! Não merecem eles, uma moldura de ouro, cravejada de diamantes e das mais puras e brilhantes pedras preciosas?!...
Foi pensado isto, ao emoldurar os quadros?! Não, claro que não, de jeito nenhum! Cada uma, a seu tempo, mesmo porque não pautamos nossa vida, nossas ações, num plano cartesiano, não existe esta racionalidade, não somos assim tão metódicos. As coisas vão acontecendo e uma análise posterior é que nos leva a gratificantes conclusões.
Chamo a isto, sinais de Deus em nossa vida. Por estas e por outras, é que vejo e sinto a Mão de Deus a nos guiar. Sou feliz assim: muito feliz! Porque sei que Deus caminha conosco!
Então me ponho a cismar: éramos apenas dois - dizíamos - com uma vida inteira pela frente. Porém, jamais poderíamos imaginar tudo o que adviria de uma união matrimonial! Coisas de Deus! E aí, o que nos acontece? Quatro filhos maravilhosos com que fomos presenteados: todos inteligentes, estudiosos, trabalhadores, pessoas boas, honestas, pessoas normais, que sabem cumprir com seu dever de cidadãos brasileiros! Pessoas que constituíram família e batalham com afinco para levar adiante o seu ideal. Aqui neste retrato, com um sorriso lindo, parecendo mesmo significar a surpresa alegre do papai, ao receber este presente pelo seu dia. Era uma etapa bonita da vida, tinham de quatro a onze anos, quando, a única responsabilidade de cada um, eram os deveres escolares.
E aí, contemplo o terceiro quadro: um Santo Homem, que lutou ferrenhamente até o fim, com seu sorriso largo, suas muitas viagens, suas palavras afetuosas, seu carinho para com todos aqueles que lhes foram confiados. Hoje, Santo Papa João Paulo II; um santo, cujo retrato, meu pai Geraldo, já trazia no bolso e dirigia a ele suas preces, quando ainda vivo, pela enorme simpatia que emanava de seu sorriso, de sua face iluminada. Meu pai, já doente e alquebrado, trazia sempre no bolso da camisa, duas estampas: a de Nossa Senhora Aparecida e a do referido Papa; parecia já prever a sua canonização, o que ocorreu muito mais tarde.
E aí contemplo o quarto quadro: Ele é o próprio Deus que veio ao mundo para nos evangelizar, valorizando cada ser humano, cada um de seus irmãos, enquanto Deus-Filho, Jesus Cristo; e Ela, a grande Mulher, a escolhida, a mais perfeita de todas as mulheres, a Mãe do Filho de Deus! Não merecem eles, uma moldura de ouro, cravejada de diamantes e das mais puras e brilhantes pedras preciosas?!...
Foi pensado isto, ao emoldurar os quadros?! Não, claro que não, de jeito nenhum! Cada uma, a seu tempo, mesmo porque não pautamos nossa vida, nossas ações, num plano cartesiano, não existe esta racionalidade, não somos assim tão metódicos. As coisas vão acontecendo e uma análise posterior é que nos leva a gratificantes conclusões.
Chamo a isto, sinais de Deus em nossa vida. Por estas e por outras, é que vejo e sinto a Mão de Deus a nos guiar. Sou feliz assim: muito feliz! Porque sei que Deus caminha conosco!