terça-feira, 11 de abril de 2023

545 - Que bom ter amigos!

 545  -  Que bom, ter amigos!

Muito bom! Eles fazem falta na nossa vida! É bom conservá-los; e ainda, procurar adquirir outros. Porque nunca se sabe quando se vai precisar de um ou mais, para estar com a gente nos momentos de tribulações. Amigos sinceros, dizem que são raros! Prefiro não pensar dessa forma e  acreditar mais no Ser Humano!...

Hoje, quero iniciar um trabalho de passar para vocês - talvez na íntegra - o meu nono livro. Sim porque, por incrível que pareça, já é o nono; e alguns amigos nem conhecem o primeiro. Que pena! Vou falar deles a partir de hoje, voltando para o meu Blog que parei de atualizar por motivos óbvios: estava muito ocupada com meus livros.

Sempre gostei de escrever, desde a mais tenra idade. Lembro-me de que, quando fui para a escola - uma escolinha de roça, como vocês vão ver nos meus trabalhos - eu já levei uma bronca da professora por escrever o que não devia, segundo ela. Porém, foi a primeira e última, podem crer, todos vocês! E ainda acho que foi indevida. Que atrevimento daquela coleguinha fofoqueira e daquela professora inexperiente! Aquela bronca, que recebi há quase setenta anos e que contei recentemente pro meu esposo, foi indevida, sim! Eu deveria ser elogiada por já saber dar meu recado com apenas sete anos de idade. Professora mal-humorada e mal-amada...

De verdade, gente! Como eu explico em um dos meus textos, aprendi a ler e escrever muito rápido. E já que nós, meninas, nas brincadeiras de roda, sempre cantávamos aquela musiquinha de criança, observando um aluno novato, muito bonitinho, que chegara para a nossa escola, e que se assentava ali, bem pertinho de nós, eu escrevi em um papelzinho assim: 

"Você gosta de mim, ô Lelê, 

Eu também de você, ô Lelê!

Vou pedir a seu pai, ô Lelê,

Para casar com você, ô Lelê!

Se ele disser que sim, ô Lelê

Tratarei dos papéis, ô Lelê

Se ele disser que não, ô Lelê!"

Morrerei de paixão, ô Lelê!

Que maldade há numa infantilidade dessas?... E eu não sei se foi ele mesmo, ou se alguma menina ciumenta; o fato é que alguém fez passar aquele bilhetinho às mãos da professora, que me deu a maior bronca. Tem condição?! Espero que vocês conheçam a música para que possam ler, cantando! Muito bonita essa fase da vida da gente! Só que cantávamos, colocando o nome de uma das meninas da roda; e eu usei o nome dele ...

E por que eu disse isto a meu esposo, recentemente?... Para mostrar a ele que sou escritora. Que sempre gostei foi de escrever e não de falar ou fazer o que quer que seja - quietinha que eu era, meio muda na sala de aula... Praticamente, nem tive namorados; apenas esse amor platônico e inocente, talvez, amor universal, amor de almas, e não, de corpos. Como deveria ser, antes do casamento...

(Celina  -  11/04/23 - às quatro da manhã!)