quarta-feira, 26 de junho de 2019

376 - Aquele Menino!

376  -  Aquele Menino!

Você sabe: Aquele Menino tinha Seu bercinho, no aconchego gostoso de um lar, cheio de paz! Mas nasceu tão longe de casa, num lugar muito simples, sem conforto algum e não tinha um berço, a não ser o colo carinhoso de Sua Mãe. A Família do Menino não tinha ouro, nem prata, nem bronze, ou qualquer outro metal, nada! Apenas os laços afetivos de familiares que se amam: Pai, Mãe e Filho!

Mas Aquele Menino, em Seu nascimento, causou um medo terrível aos grandes da época. Um rei poderoso temeu enormemente a existência do Menino! E declarou Sua morte. E muitos meninos morreram, no berço e no colo de suas mães. Aquele Menino não morreu! Os pais O levaram para outro país onde Seu bercinho também não estava, onde as coisas da Família não se encontravam. Mas, fugindo da fúria de um rei muito mau, tiveram que se refugiar lá. E outra vez, começar uma vida  -  do nada!

E ali ficaram por muito tempo... E um dia, Aquele Menino voltou com os pais para o Seu país;  mas Ele não cabia mais no Seu bercinho, tão carinhosamente construído pelo pai carpinteiro. Roupinhas tecidas pelas mãos ágeis e singelas de Sua jovem Mãe, também já não serviam mais! Aquele Menino havia crescido nas maiores dificuldades, que o afeto dos pais conseguiu  sublimar!

Um dia, Aquele Menino completou trinta anos e foi batizado. Despediu-se de Sua Mãe, viúva, deixou-a sozinha em casa, e partiu para a Missão. Voltava de vez em quando para o olhar  carinhoso daquela Mãe que Ele amava; levou-a consigo algumas vezes, fez muitos amigos - e  inimigos também, pelas verdades que pregava. E foi traído por um de seus  amigos mais próximos, que O entregou por trinta moedas!  Cruelmente torturadoinjustamente condenado à morte, recebeu a pior sentença: morreu na Cruz!

Aquele Menino - um trapo humano - foi colocado no colo de Sua Mãe,  e levado depois para o túmulo. Não é normal uma mãe enterrar um filho e aquela Mãe, naquela terrível sexta-feira, sepultou Aquele Menino!

Mas Ele, que era verdadeiro Homem e verdadeiro Deus, ressuscitou na manhã do domingo. E  Aquele Menino, ressuscitado, glorioso, ficou aqui na terra, ainda  por quarenta dias; e sorriu, e conversou, e doutrinou, e aqueceu o coração daqueles que O amavam. Voltou para a casa do Pai e dez dias depois, o Espírito Santo veio consolar e confirmar todos os ensinamentos do Menino. 

Foi assim! E Aquele Menino, tão terno, tão bom, sabedoria divina, está presente nos nossos lares, em nossas igrejas, em nossos ambientes de trabalho, está ao meu lado, aqui, agora - e aí ao seu lado também! Adore-O! Adore este Jesus que  tanto sofreu e morreu na Cruz por mim - e por você! Ame-O!
(Celina - 26/06/19)