segunda-feira, 26 de agosto de 2019

399 - A Maçã

399 - A Maçã

Filhos e netos, aqui em casa, sempre comeram muitas frutas. Com os netos, inventamos uma tal de "comida japonesa" - como já relatei em crônicas anteriores - e com isto o consumo de frutas era enorme. Eu picava frutas diversas e distribuía em vasilhas iguais, com igual quantidade e entregava a cada um; e era uma festa!  Cinco, seis vasilhas sobre a mesa: coisa linda de se ver! 

Com o tempo, a meninada foi crescendo e, muitas vezes não esperam a gente fazer isto.  O Sávio vem chegando aqui, já vai à fruteira e pega principalmente maçã e sai comendo. Daí a necessidade de já comprar as frutas, lavá-las e colocá-las limpas na fruteira, porque nem se lembram de lavar. 

E foi assim que a Gabi chegou aqui ontem e já pegou uma bonita maçã e saiu comendo. Foi à sala e perguntou quem queria comer maçã. Depois chega e me diz que o Lucas queria e levou-lhe uma bem bonita, rajadinha, de bom aspecto. O Lucas comendo, olhando pra televisão, jogo do Flamengo, atento aos lances. Daí a pouco vem correndo, cuspindo, lavando a boca e reclamando: "A Gabi me deu uma maçã com bicho!"

Vê se pode? Uma maçã linda daquele jeito! Olhei: estava perfeita por fora e totalmente podre por dentro! Coitado do Lukinha! Claro, peguei outra, parti e, vendo que estava sadia, entreguei a ele. Acho melhor continuar com a comida japonesa. Bem melhor assim! Não se corre esses riscos e a gente retira qualquer pequeno defeito que possa existir.

É... Vamos sentir muita falta dessas crianças!... A Júlia já completa em dezembro vinte anos e está fazendo Faculdade em Belo Horizonte. O Arthur, que completa onze, em janeiro próximo, está agora em Guanhães, como também o Sávio, claro! O Lucas e a Gabi já não vêm pra cá todos os dias. A Letícia e o Rafael aparecem de vez em quando, quando os pais querem sair ou mesmo, viajar.  É esperar as férias escolares: aí, a casa pega fogo!!!

Enquanto isto, ficamos quase sempre só nós dois - meu esposo e eu - aguardando telefonemas e vindas esporádicas. É assim. Agora estou terminando esta obra, com a qual planejamos caminhar até o número quatrocentos. Quero reler tudo e encerrar, com a esperança de que os netos, possam ler isto um dia, quando forem maiores e conseguirem um tempo de folga. 

A vida se vai...
(Celina 26/08/19)

398 - Acreditar!

398  -  Acreditar!

Ao ler tudo isto que acabo de relatar sobre Maria Valtorta, você pode dizer baixinho, meio sem graça, sem saber, talvez, como expressar: "Celina, você acredita mesmo em tudo isto?" E respondo, confiante: Claro que acredito! São muitas as evidências, são muitos os depoimentos, e a gente precisa, como diz o Monsenhor Jonas Abib, acreditar piamente que tudo isto aconteceu e acontecerá o que Jesus relata. Ele que agora, enquanto escrevo - porque sempre faço duas ou mais coisas ao mesmo tempo - ele, que agora às cinco da manhã do dia 26 de agosto de dois mil e dezenove, fala da segunda vinda de Jesus.

Ouço-o agora na Canção Nova, uma palestra sua de dois mil e quatro, com o tema: Preparando a segunda vinda de Jesus - de 31/12/2004 - e fala exatamente  da falta de confiança dos mortais com relação às coisas de Deus.  E diz que é preciso que tenhamos os olhos voltados para o alto, pois para isto fomos criados. Precisamos acreditar! Jesus que viveu aqui entre nós, tudo documentado, com muita firmeza, muita segurança, falou de vida eterna, de salvação.

E Maria Valtorta, em sua obra, fala dos fatos que lemos na Bíblia e fala muito mais; e a coerência é muito grande. Ouvir Jesus falando diretamente com ela, e vê-la relatando essas coisas com tantos detalhes, faz com que tenhamos realmente muita confiança naquilo que é dito.

Uma obra tão simples, em livros de mais de  quatrocentas páginas, um papel amarelado, em 652 capítulos, e que começa simplesmente assim: 22 de agosto de 1944 - Jesus me ordena:" Pega um caderno todo novo. Copia, na primeira folha, o ditado do dia 16 de agosto. Neste livro se falará dela". Obedeço e copio. E aí vem o relato desse dia. 

16 de agosto de 1944 - Jesus diz: "Hoje escreve apenas isto. A pureza, na sua expressão máxima, tem um tal valor que torna o seio de uma criatura capaz de conter o que não podia ser contido. A Santíssima Trindade desceu com a sua perfeição em um pequeno espaço, habitando-o com as suas Três Pessoas, encerrando lá o seu Infinito, sem diminuir-se com isso, pois o amor da Virgem e a vontade de Deus dilataram este espaço até transformá-lo num Céu". 

A pureza de que Ele fala é a Virgem Maria, sua Mãe e nossa. Durante toda a obra, jesus fala lindamente de sua Mãe, começando pelo seu miraculoso nascimento, tendo por pais, Joaquim e Ana, muito idosos, concebida Ela, imaculada; fala de sua vida no Templo, depois José e a vida em Nazaré. É muito lindo tudo isto! 

E  Jesus fala desta Mãe para seus apóstolos com um carinho tão grande que os faz ter cada vez mais respeito e veneração por Ela. É preciso ler a obra, na íntegra, para saber exatamente do que estou falando. Não sosseguei, enquanto não cheguei ao último volume.
(Celina - 26/08/19)


397 - Quem é Maria Valtorta?

397 - Quem é Maria Valtorta?

Amigos são um presente! Uma amiga me emprestou o Volume Primeiro de "O Evangelho como me foi Revelado" - esta obra-prima de Maria Valtorta. Apaixonei-me pelo assunto, pela forma como ela relata os fatos, numa linguagem bem simples, mas colorida por adjetivos e expressões que enfeitam o texto. Amei! E comprei a coleção, os dez volumes que me encantaram!  Lendo, eu desejava, inconscientemente e ardentemente, que todos os cristãos pudessem ter acesso a tudo isto que vejo, pelos olhos dessa feliz vidente. Como é lindo tudo isto! Como é gostoso ouvir Jesus falando a todos, ver o acolhimento de Maria e de todos os outros, num aprendizado bonito e pleno de certezas que a gente não tem...

E fui buscar na internet, a veracidade da existência de pessoa tão iluminada. Entre outras coisas - muitas outras - veja o que achei sobre a autora dessa obra, a mim, tão valiosa: Maria Valtorta, mística italiana, falecida em 1961, foi um exemplo de alma extraordinária, com vida extraordinária. Foi uma das dezoito grandes místicas marianas. Aos vinte e três anos, um anarquista a espancou com uma barra de ferro, deixando-a com limitações físicas. Ficou nove anos de cama. E uniu todas as suas dores à paixão de Jesus.

Seu confessor, ao ver a grandeza dessa alma, pediu-lhe que escrevesse sua biografia. Tudo isso aconteceu em plena guerra mundial, 1943 a 1950. Logo, ela começou a receber uma série de visões, que transcreveu em dezessete volumes, entre eles, sua obra mais conhecida e polêmica: "O Evangelho como me foi Revelado." Em 4870 páginas, ela relata a vida de Cristo, dia a dia..

O Papa  Paulo VI apoiou a leitura da obra de Maria Valtorta, assim como o Padre Pio. A Madre Teresa de Calcutá era uma leitora assídua dos seus escritos. A celebração dos cinquenta anos da morte de Maria Valtorta foi acompanhada por altas personalidades da Igreja. 

Do ponto de vista histórico, os biblistas se surpreendem com o fato de que, como uma pessoa que não teve estudos, possa ter um conhecimento tão detalhado. 

O leitor dessa narração fica preso, porque a obra o introduz na vida de Jesus como um espectador presente. É uma narração extraordinária do ponto de vista teológico, histórico e científico.  Considerando teologicamente, surpreende que uma mulher que recebeu apenas as pregações dominicais tenha transmitido conteúdos de tanta profundidade teológica e, claro, totalmente em sintonia com a doutrina da Igreja.

Do ponto de vista científico, são relatados inúmeros detalhes de fauna, flora, fatos, astronomia, tradições, gastronomia, geografia, topografia, que levaram o engenheiro e pesquisador Jean François Lavere a realizar, durante vinte e cinco anos, um repertório de doze mil dados da obra confirmados cientificamente. Ou seja, os escritos oferecem contribuições muito interessantes para a posterior pesquisa de historiadores, cientistas e biblistas.

O texto da narração da vida de Cristo, às vezes se intercala com textos de mensagens de Jesus a Maria Valtorta sobre temas muito diversificados. (Fonte: Aleteia)

( Vá ao Google e você achará muito mais... Obrigada, meu DEUS!!!)

Celina - 25/08/19