399 - A Maçã
Filhos e netos, aqui em casa, sempre comeram muitas frutas. Com os netos, inventamos uma tal de "comida japonesa" - como já relatei em crônicas anteriores - e com isto o consumo de frutas era enorme. Eu picava frutas diversas e distribuía em vasilhas iguais, com igual quantidade e entregava a cada um; e era uma festa! Cinco, seis vasilhas sobre a mesa: coisa linda de se ver!
Com o tempo, a meninada foi crescendo e, muitas vezes não esperam a gente fazer isto. O Sávio vem chegando aqui, já vai à fruteira e pega principalmente maçã e sai comendo. Daí a necessidade de já comprar as frutas, lavá-las e colocá-las limpas na fruteira, porque nem se lembram de lavar.
E foi assim que a Gabi chegou aqui ontem e já pegou uma bonita maçã e saiu comendo. Foi à sala e perguntou quem queria comer maçã. Depois chega e me diz que o Lucas queria e levou-lhe uma bem bonita, rajadinha, de bom aspecto. O Lucas comendo, olhando pra televisão, jogo do Flamengo, atento aos lances. Daí a pouco vem correndo, cuspindo, lavando a boca e reclamando: "A Gabi me deu uma maçã com bicho!"
Vê se pode? Uma maçã linda daquele jeito! Olhei: estava perfeita por fora e totalmente podre por dentro! Coitado do Lukinha! Claro, peguei outra, parti e, vendo que estava sadia, entreguei a ele. Acho melhor continuar com a comida japonesa. Bem melhor assim! Não se corre esses riscos e a gente retira qualquer pequeno defeito que possa existir.
É... Vamos sentir muita falta dessas crianças!... A Júlia já completa em dezembro vinte anos e está fazendo Faculdade em Belo Horizonte. O Arthur, que completa onze, em janeiro próximo, está agora em Guanhães, como também o Sávio, claro! O Lucas e a Gabi já não vêm pra cá todos os dias. A Letícia e o Rafael aparecem de vez em quando, quando os pais querem sair ou mesmo, viajar. É esperar as férias escolares: aí, a casa pega fogo!!!
Enquanto isto, ficamos quase sempre só nós dois - meu esposo e eu - aguardando telefonemas e vindas esporádicas. É assim. Agora estou terminando esta obra, com a qual planejamos caminhar até o número quatrocentos. Quero reler tudo e encerrar, com a esperança de que os netos, possam ler isto um dia, quando forem maiores e conseguirem um tempo de folga.
A vida se vai...
Vê se pode? Uma maçã linda daquele jeito! Olhei: estava perfeita por fora e totalmente podre por dentro! Coitado do Lukinha! Claro, peguei outra, parti e, vendo que estava sadia, entreguei a ele. Acho melhor continuar com a comida japonesa. Bem melhor assim! Não se corre esses riscos e a gente retira qualquer pequeno defeito que possa existir.
É... Vamos sentir muita falta dessas crianças!... A Júlia já completa em dezembro vinte anos e está fazendo Faculdade em Belo Horizonte. O Arthur, que completa onze, em janeiro próximo, está agora em Guanhães, como também o Sávio, claro! O Lucas e a Gabi já não vêm pra cá todos os dias. A Letícia e o Rafael aparecem de vez em quando, quando os pais querem sair ou mesmo, viajar. É esperar as férias escolares: aí, a casa pega fogo!!!
Enquanto isto, ficamos quase sempre só nós dois - meu esposo e eu - aguardando telefonemas e vindas esporádicas. É assim. Agora estou terminando esta obra, com a qual planejamos caminhar até o número quatrocentos. Quero reler tudo e encerrar, com a esperança de que os netos, possam ler isto um dia, quando forem maiores e conseguirem um tempo de folga.
A vida se vai...
(Celina 26/08/19)