quarta-feira, 8 de março de 2017

282 - FILHOS...

282 - FILHOS...

O grande Vitor Hugo disse, certa vez: "Um lar sem filhos é como uma colmeia sem abelhas; acaba ficando sem a doçura do mel".

"Sem a doçura do mel!" - que triste! Quando, por circunstâncias alheias à vontade do casal, os filhos não vêm, mesmo buscando todos os recursos possíveis, tudo bem! Mas há casais que já se unem pensando em não querê-los e é uma lástima! Talvez tenham suas razões, mas creio que, se conhecessem bem a alegria de se gerar uma vida a partir do amor dos dois, não fariam tal opção, com certeza! Optam por essa escolha, pelo desconhecimento total da felicidade de uma união Pai-Mãe-Filhos, que é muito gratificante; um aprendizado de relacionamentos que vai se solidificando, à medida que os filhos crescem.

E deve ser mesmo no plural; se o casal foi capaz de gerar o primeiro filho, que outros mais possam vir, pois o aprendizado é muito maior, com certeza! Costumo dizer que é em casa que as crianças aprendem a brigar, a brincar, a se aborrecer, a se alegrar, a respeitar o outro... Quando chegam à escola, atitudes várias de comportamentos já estão formadas e é muito mais simples a vida escolar e em sociedade. Pais, deem a seus filhos, o direito do amor fraterno!

Mas, atenção: filhos precisam ser abençoados, e não, amaldiçoados. Palavras de pai e mãe têm poder. Os pais nunca devem  dizer palavras negativas a seus filhos. Mesmo que possam pensar assim, devem segurar a ansiedade e procurar encorajá-los sempre, porque isto será de grande valor na formação do seu caráter e sua personalidade. Mostrar o erro, sim, mas, com doçura e firmeza ao mesmo tempo. Devem se lembrar de que são coautores com Deus, na criação dos mesmos, e responsáveis pelo seu bem-estar, sua  formação, seu sustento e amparo até que eles  possam se orientar por si mesmos, em sua vida cotidiana.

Enquanto ainda solteiros, rapazes e moças devem observar novos irmãos que chegam, filhos de vizinhos e amigos seus, crianças brincando em escolas, parques, shoppings  e pedir a Deus,  a graça da fecundidade. É muito gratificante poder contribuir com Deus na perpetuação da espécie.  O que seria de nós, meu esposo e eu, não fossem os filhos que Deus nos deu – e agora, os netos? A vida seria, com certeza,  totalmente sem sentido, sem graça, sem objetivos, sem a “doçura do mel”.

Agradecemos a Deus todos os dias por nos ter concedido a graça de quatro filhos maravilhosos que preenchem os nossos dias e a quem amamos infinitamente, com o mais puro e divino amor! E podemos dizer, com ternura  (e eles também, agora): filhos são uma bênção, a continuação da nossa história.

Casais: deixem que venham seus filhos – e dediquem a eles todo o amor do seu coração! Vale a pena!!!

(Sete Lagoas, terça-feira, 07/03/17)