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- FILHOS...
O grande Vitor Hugo disse,
certa vez: "Um lar sem filhos é como uma colmeia sem abelhas; acaba
ficando sem a doçura do mel".
"Sem a doçura do
mel!" - que triste! Quando, por circunstâncias alheias à vontade do casal,
os filhos não vêm, mesmo buscando todos os recursos possíveis, tudo bem! Mas há
casais que já se unem pensando em não querê-los e é uma lástima! Talvez tenham
suas razões, mas creio que, se conhecessem bem a alegria de se gerar uma vida a
partir do amor dos dois, não fariam tal opção, com certeza! Optam por essa
escolha, pelo desconhecimento total da felicidade de uma união Pai-Mãe-Filhos,
que é muito gratificante; um aprendizado de relacionamentos que vai se
solidificando, à medida que os filhos crescem.
E deve ser mesmo no plural;
se o casal foi capaz de gerar o primeiro filho, que outros mais possam vir, pois
o aprendizado é muito maior, com certeza! Costumo dizer que é em casa que as
crianças aprendem a brigar, a brincar, a se aborrecer, a se alegrar, a
respeitar o outro... Quando chegam à escola, atitudes várias de comportamentos
já estão formadas e é muito mais simples a vida escolar e em sociedade. Pais, deem a seus filhos, o direito do amor fraterno!
Mas, atenção: filhos precisam ser abençoados,
e não, amaldiçoados. Palavras de pai e mãe têm poder. Os pais nunca devem dizer palavras negativas a seus filhos. Mesmo
que possam pensar assim, devem segurar a ansiedade e procurar encorajá-los
sempre, porque isto será de grande valor na formação do seu caráter e sua
personalidade. Mostrar o erro, sim, mas, com doçura e firmeza ao mesmo tempo.
Devem se lembrar de que são coautores com Deus, na criação dos mesmos, e
responsáveis pelo seu bem-estar, sua
formação, seu sustento e amparo até que eles possam se orientar por si mesmos, em sua vida
cotidiana.
Enquanto ainda solteiros, rapazes e
moças devem observar novos irmãos que chegam, filhos de vizinhos e amigos seus,
crianças brincando em escolas, parques, shoppings e pedir a Deus, a graça da fecundidade. É muito gratificante
poder contribuir com Deus na perpetuação da espécie. O que seria de nós, meu esposo e eu, não
fossem os filhos que Deus nos deu – e agora, os netos? A vida seria, com
certeza, totalmente sem sentido, sem graça,
sem objetivos, sem a “doçura do mel”.
Agradecemos a Deus todos os dias por nos
ter concedido a graça de quatro filhos maravilhosos que preenchem os nossos
dias e a quem amamos infinitamente, com o mais puro e divino amor! E podemos
dizer, com ternura (e eles também, agora): filhos são uma bênção, a continuação
da nossa história.
Casais: deixem que venham seus filhos –
e dediquem a eles todo o amor do seu coração! Vale a pena!!!
(Sete Lagoas, terça-feira, 07/03/17)