segunda-feira, 10 de julho de 2017

3º - Não fui eu!


3º - Não fui eu!


Mariana entra em casa assustadíssima:
_ Mamãe! Mamãe! Não fui eu!
_ Que foi, menina? Que apavoramento é este? Diz logo que que foi, que que não foi...
_ A gente “tava” jogando queimada no recreio. Aí, a bola bateu na vidraça do vizinho, ele reclamou com a diretora, ela diz que a gente tem que pagar; que se não pagar, a polícia prende a mãe...
_ Ah, “tá”!!! E foi você quem  quebrou?
_ Não, mamãe! Eu juro. Eu só joguei a bola...
_ Muito bonito! E a bola quebrou a vidraça!
_ Como que a senhora sabe?
_ Não foi você quem me contou?...
_ Mas eu não joguei na vidraça; eu joguei pra minha colega pegar... Ela correu da bola...
_ E aí você quebrou a vidraça.
_ Não fui eu, mamãe! Eu já disse! Eu não joguei a bola na vidraça. Eu joguei na colega.
_ Ah, bem... Então  foi a colega que quebrou a vidraça?... Ou foi você?
_ Quando é que a senhora vai entender que eu nem encostei  na tal vidraça... Não fui eu! Quem quebrou foi a bola, mamãe, NÃO FUI EU! Não fui eu!! Não fui eu!!!

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301 - Microcontos



Microcontos


1º - CADÊ A VOVÓ?

_ Vovó! Vovó! Responde logo!
_ Não adianta, maninho. Ela não escuta mais!
E a portinhola de madeira, que separa os dois quintais, bate novamente o seu anúncio.
_ Papai! Mamãe! Venham! A Vovó morreu!
_ Maninha, a gente não diz: A Vovó morreu. A gente diz: Eu acho que a Vovó morreu!
Precipitam-se todos para o quintal. Atropelam-se no pequeno portão.
Mas, a pequerrucha, espertíssima, chega primeiro.  Assustada, volta voando:
_ Pode voltar todo mundo. Ela já foi pro céu!
_ !!!
_ A cadeira balança sozinha!
Da janela do andar superior, um lencinho branco se agita:
_ Vocês vieram tomar mais um cafezinho? Ainda está quentinho! E ainda tem bolo de fubá!
_ Vo – vó!!!  Você voltou!!!  Viva!!!


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2º - ORA – AÇÃO

_ Jesus sempre rezava antes de qualquer ação. E nos ensinou uma única oração. Mas não disse “Pai meu!” Disse: "Pai Nosso" – oração curtinha e de uma profundidade enorme. Quase para nos lembrar que não precisamos de muitas palavras. Precisamos, sim, de ação, pois é preciso orar e colocar em prática o que disse.
O Carlinhos entendeu:
_ Mamãe, o pai meu é pai seu também?
_ Não, meu bem! O pai seu, Carlinhos, é o meu marido!
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(Coitada da mamãe! Tem que ir pra catequese também. Não sabe nada que a catequista ensina!)