295 - SENHOR MOACYR, DONA ORDÁLIA!
Meu sogro, minha sogra! Ela viveu bem, graças a Deus, e após
cumprir sua missão aqui na terra, disse adeus! Ele ficou aqui um pouco
mais - bastante tempo até! - e depois também se foi, quando faltavam apenas
três dias para completar cento e três anos! Pessoas boas demais, verdadeiros
pais de família, pais trabalhadores, guerreiros, amigos, como devem ser todos os
pais.
Por que falo deles hoje? Porque lá na igreja, rezando novamente o
rosário, lembrei-me muito de suas mãos segurando o terço, acompanhando as
orações de dezoito horas, pela televisão; e recordei-me de que toda
segunda-feira, ela acendia uma vela para as almas. Logo pensei em fazer o mesmo
por eles, agora que estão do outro lado.
E nem era só na segunda, não. Qualquer dia que alguém dissesse
precisar de uma graça e ia pedir suas orações, ela dizia logo: "Vou
acender uma vela pras almas; e você vai ver: vai dar certo!" Era assim,
nesta confiança, que ela atendia a todos.
E
analisando uma pequena obra, que recebi de uma amiga, falando sobre o
purgatório, pensei intensificar as orações. Como fizemos na semana passada,
rezamos novamente todo o rosário, desta vez, com mais de sete pessoas;
inclusive sendo um dos mistérios, assumido por um senhor que lá estava,
diferente da semana passada, quando só tivemos vozes femininas. Graças a Deus! Os
homens também estão rezando!
Nossa
Senhora está pedindo muito que nos dediquemos à oração pelas nossas famílias, pelas
almas do purgatório, pela paz no mundo, pela conversão dos pecadores e principalmente
pelas autoridades civis, militares e religiosas. Hoje - mesmo a Graça saindo
mais cedo e outra senhora, logo em seguida - ainda concluímos o último terço com
sete mulheres! Foi muito bom!
E
eu me lembrava o tempo todo, do Sr. Moacyr e D. Ordália, com seus sete filhos e
onze netos, dedicando muito carinho a todos. Aqui em casa, ele foi padrinho de
batismo da Walcelina; e ela, do Júnior. Ela, mais preocupada que ele com o
futuro de todos, vivia dando conselhos e incentivando para que não desanimassem
no meio do caminho.
Nossa
sincera homenagem a esses avós, que nossos filhos tiveram a felicidade de
conhecer. Esperamos que Deus os receba na glória, enchendo-os de mimos como
faziam com esses netos que deles têm as melhores lembranças.
(Sete
Lagoas, 05/06/17 – segunda-feira)