quinta-feira, 4 de julho de 2024

594 - HISTÓRIAS...

HISTÓRIAS...

Jacó ordenou que levassem muitos presentes da terra para o administrador; e devolvessem o dinheiro que colocaram nas sacas deles; que levassem o dobro da primeira quantia, para comprarem mais alimentos.

Quando chegaram ao Egito, José ordenou ao mordomo: "Encaminhe a todos os irmãos para a minha casa e prepare o almoço para eles; quero  que almocem comigo." E disse ainda que libertasse o que estava na prisão e o levasse aos irmãos. Eles ali ficaram, esperando pelo administrador. E nem faziam a mínima ideia de que aquele era o José que haviam vendido como escravo!...

Quando José chegou à sua casa e viu Benjamim, perguntou-lhes se aquele era o caçula. A emoção foi  tão  grande que ele correu  para o seu quarto e chorou longamente; depois, lavou o rosto e veio conversar com eles, ainda através do intérprete. 

Depois, determinou ao mordomo que colocasse novamente todo o dinheiro na saca de cada um e, na do caçula, além do dinheiro, colocasse também a sua taça de prata, onde ele tomava o vinho.

Ao amanhecer, os irmãos se despediram e se foram. Mas haviam caminhado muito pouco ainda, quando José chamou ao mordomo e disse que fosse atrás deles e olhasse as sacas. 

Assim  aconteceu. O mordomo repetiu o que José lhe havia dito sobre a taça de prata roubada. Eles afirmaram que jamais roubariam qualquer coisa. Mas a tal taça foi encontrada na saca de Benjamim. Que tristeza! Que grande e terrível equívoco! Ficaram todos consternados... e voltaram.

José ainda estava em casa, esperando por eles... Que situação constrangedora, não é?!... Serem acusados de espiões - e agora, de ladrões!

(Celina  -  05/07/24)

593 - E A FAMÍLIA DE JOSÉ?

  E A FAMÍLIA DE JOSÉ?

Em toda a terra, a fome começou a apertar. E lá em Canaã, onde morava Jacó com seus filhos, não era diferente. Então ele disse aos dez para irem ao Egito comprar comida a fim de que não morressem de fome. Mas não deixou que levassem o caçula, Benjamim. 

Foram os irmãos com outras pessoas daqueles lugares. Assim que chegaram, José os reconheceu, mas eles não, já que  conversava com eles através de um intérprete, justamente para que não o reconhecessem. Conversando, José perguntou se o pai deles ainda era vivo e se eles tinham mais irmãos.

Contaram então que eram doze irmãos, mas um havia desaparecido e o caçula estava em casa com o pai. José, emocionado, saiu de perto deles para chorar, escondido. Depois, ordenou que colocassem o trigo em suas sacas, com o dinheiro que trouxeram para fazer o pagamento.

Em seguida, José disse que eles deveriam ser espiões e mandou colocá-los na prisão. Ordenou que um deles fosse buscar o caçula. Como eles ficassem apavorados com essa ordem e dissessem a ele que o pai morreria, porque já estava muito abalado com o sumiço de José, determinou  que deveria ficar um deles preso e os outros poderiam ir. Se trouxessem o Benjamim, provariam que não eram espiões e teriam a libertação do irmão.

Jacó ficou realmente muito triste quando disseram que teriam que levar seu último filho para que ele libertasse o Simeão. Como o pai não concordasse, apesar de fazerem várias propostas - principalmente o Rúben e Judá - eles  ficaram muito tempo sem voltar ao Egito e a fome começou a apertar de novo!

Enfim, sem encontrar outra saída, o pai, apavorado, com grande aflição e o coração partido,  concordou em mandar o caçula com os irmãos. E lá se foi o Benjamim!...

(Celina  -  03/07/24)