242 - AINDA COM A EMBALAGEM DO PÃO...
Hoje me encantei novamente com a embalagem do pão... Como na
crônica número um deste trabalho! Li-a atentamente, analisando cada afirmativa.
E o texto é concluído assim: "Não é
o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflete como você viveu a sua vida."
"Não é o que
você juntou..." Totalmente contra
os valores do mundo capitalista, onde se prega a acumulação, o aumento do
patrimônio individual, não importa se lícita, ou ilicitamente...
E uma afirmativa, que nos tira da zona de conforto em que nos
encontramos: "E quando você partir,
como todos nós partiremos um dia, também vai virar pó!!!" Difícil
pensar nisto, não? Como entender que tudo o que construímos na vida, muitas
vezes, a duras penas, vai ficar para trás, um dia, queiramos ou não?... Para
quem?... Quando?... Não é, no mínimo, estranho, pensar nessas verdades?...
"É o que você
espalhou que vai refletir como você viveu a sua vida!" É isto! Portanto, vamos tentar espalhar o que conseguimos com
nossos esforços, semear por onde passarmos, os valores morais, espirituais e
materiais que conquistamos ao longo da caminhada. Assim o fazendo, teremos
conosco o consolo de perceber o brilho no olhar daquele que recebe as dádivas
que temos para espalhar. Dividindo com os demais, as nossas conquistas,
estaremos plantando alegrias, sorrisos, esperanças... E compreenderemos a
máxima de que é melhor dar que receber, que é melhor ter para ajudar que
precisar pedir; e conheceremos a alegria de poder repartir, concluindo
que isto é melhor que precisar de ajuda para completar o que nos falta.
Pensemos nisto!
E
para não deixar para amanhã o que pode ser feito hoje, comecemos já, a examinar
os armários reais e virtuais de nossa existência para nos certificarmos de que
temos muito mais do que necessitamos para viver. E então, espalharemos por aí, com
bondosa alegria, os nossos pertences, ajudando
a matar a fome e a sede de quem não conseguiu chegar onde estamos, aquecendo a
quem tem frio no corpo e na alma, transformando em luz o que antes eram trevas.
É
certo que nunca chegaremos a parecer uma Madre Teresa de Calcutá, mas podemos
nos aproximar de tal bondade, tornando-nos pessoas melhores, superando-nos a cada dia.
(Sete Lagoas, 15/07/2016)