sexta-feira, 15 de julho de 2016

242 - AINDA COM A EMBALAGEM DO PÃO...


242 - AINDA COM A EMBALAGEM DO PÃO...

Hoje me encantei novamente com a embalagem do pão... Como na crônica número um deste trabalho! Li-a atentamente, analisando cada afirmativa. E o texto é concluído assim: "Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflete como você viveu a sua vida."

"Não é o que você juntou..." Totalmente contra os valores do mundo capitalista, onde se prega a acumulação, o aumento do patrimônio individual, não importa se lícita, ou ilicitamente... 

E uma afirmativa, que nos tira da zona de conforto em que nos encontramos: "E quando você partir, como todos nós partiremos um dia, também vai virar pó!!!"   Difícil pensar nisto, não? Como entender que tudo o que construímos na vida, muitas vezes, a duras penas, vai ficar para trás, um dia, queiramos ou não?... Para quem?... Quando?... Não é, no mínimo, estranho, pensar nessas verdades?...

"É o que você espalhou que vai refletir como você viveu a sua vida!" É isto! Portanto, vamos tentar espalhar o que conseguimos com nossos esforços, semear por onde passarmos, os valores morais, espirituais e materiais que conquistamos ao longo da caminhada. Assim o fazendo, teremos conosco o consolo de perceber o brilho no olhar daquele que recebe as dádivas que temos para espalhar. Dividindo com os demais, as nossas conquistas, estaremos plantando alegrias, sorrisos, esperanças... E compreenderemos a máxima de que é melhor dar que receber, que é melhor ter para ajudar que precisar pedir;  e conheceremos a  alegria de poder repartir, concluindo que isto é melhor que precisar de ajuda para completar o que nos falta. Pensemos nisto! 

E para não deixar para amanhã o que pode ser feito hoje, comecemos já, a examinar os armários reais e virtuais de nossa existência para nos certificarmos de que temos muito mais do que necessitamos para viver. E então, espalharemos por aí, com  bondosa alegria, os nossos pertences, ajudando a matar a fome e a sede de quem não conseguiu chegar onde estamos, aquecendo a quem tem frio no corpo e na alma, transformando em luz o que antes eram trevas.

É certo que nunca chegaremos a parecer uma Madre Teresa de Calcutá, mas podemos nos aproximar de tal bondade, tornando-nos pessoas melhores, superando-nos  a cada dia.

(Sete Lagoas, 15/07/2016)