201 - RESGATANDO FIAPOS DE RETALHOS D'ALMA
Encerrei BOTÕES DE ROSAS, volume três e disse no epílogo - "saio de cena", mas encontrando-me com um dos leitores assíduos do citado blog, ele me disse para continuar escrevendo; como outras pessoas disseram o mesmo - que gostam muito de ler o que escrevo - decidi continuar e, no ensejo, resgatar coisas boas que disse no blog anterior, RETALHOS D'ALMA, coisas boas que ficaram para trás.
Começo colocando aqui o primeiro poema que lá postei, que vem bem a calhar com as crônicas do novo blog, já que, quando a gente se dispõe a falar de si mesma e de coisas do cotidiano, corre-se um risco enorme de se expor demais; não ligo pra isto, não me importo de "virar-me pelo avesso" porque sempre preferi estar às claras, fugindo das trevas. Assim sendo, aqui vai o início de retalhosdaalma.blogspot.com.
Claro que não vou falar de tudo que lá está: ficaria muito cansativo. Mas pretendo resgatar o que tiver de melhor. Esta foi colocada no início do livro, quando pensei encadernar, pois, relendo tudo, pude perceber que a minha vida e a de minha família ali se encontravam estampadas.
Num mundo tão conturbado,
onde
a violência e o desamor
revoltam
e levam à falta de fé, ao vazio;
e
a falta de fé gera o nada;
onde,
muitas vezes, se não se entrega ao ódio,
ou
ao desejo de vingança,
entrega-se
à indiferença,
ou
à covardia:
neste
mundo tão materialista e tão cético,
É
PRECISO CANTAR O AMOR!
E
é cantando o amor que aqui venho,
esperando
que estas pequenas mensagens
possam
fazê-lo refletir,
levando-o
à valorização do sobrenatural,
priorizando
o sentimento à razão,
o
espiritual ao material,
a
paz à guerra.
Ficarei
muito feliz, meu caro leitor,
se
minhas palavras,
meus "Pingos
Poéticos"
meus pequenos "Retalhos",
conseguirem
fazer bem à sua alma.
Com
carinho,
Celina
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DEDICO
ESTAS PEQUENAS MENSAGENS
AO
MEU QUERIDO ESPOSO
E
AOS NOSSOS FILHOS:
WALCELY,
WALCELINA,
WALDÍVIO
JÚNIOR
E
WÁLMISSON -
E
A TODOS OS PARENTES E AMIGOS
QUE
CAMINHAM CONOSCO,
NA
MESMA JORNADA,
COLORINDO
OS NOSSOS DIAS!
COM
UM AFETUOSO ABRAÇO,
CELINA
Mas, afinal, o que é fazer poesia?!
Externar
os sentimentos,
dizer
aquilo de que a alma está plena...
E transborda?!
Mexer
com a sensibilidade de quem lê?...
O
que é, afinal, poetar?!...
Um
de meus primeiros poemas fala disto:
*****
P
O E T A N D O . . .
POETAR
É
TER A CORAGEM
DE
VIRAR-SE PELO AVESSO
E
SE EXPOR, SEM VACILAR.
***
POETAR
É
DESPIR-SE DA HIPOCRISIA
E
NÃO TER VERGONHA
DE
SE MOSTRAR.
***
POETAR,
MINHA AMIGA,
É
BATER ASAS AO VENTO,
É
SOLTAR AS RÉDEAS,
E
DEIXAR FALAR O CORAÇÃO.
***
POETAR,
MEU AMOR,
É
MOLDAR UM MUNDO NOVO
DE
PALAVRAS QUE VIVENCIAM
LINDA
CANÇÃO!
***
E
ASSIM, CANTANDO,
VOU
POETANDO,
E
MOLDANDO,
UM
MUNDO MUITO MEU.
UM
MUNDO QUE VEJO,
QUANDO
FECHO OS OLHOS,
E
ENXERGO LÁ LONGE...
O
INFINITO TALVEZ!
E
AÍ MINH'ALMA DIVAGA,
ESVOAÇANDO,
DE
LEVE,
NO
AR.
E
PROSSIGO
P
O E T A N D O . . .
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