166 - VAIDADE DAS VAIDADES
Eclesiastes, capítulo doze, versículo oito: "Vaidade das vaidades, tudo é vaidade."
Pensar profundamente nos dizeres deste versículo é perigoso: Corre-se o risco de cruzar os braços e entregar os pontos, principalmente se se passa por um período difícil da existência...
Mas, analisando friamente, sem paixão, vê-se claramente que é verdadeiro, como verdadeiras são todas as afirmações da Bíblia Sagrada.
Tudo é vaidade! Por que gastar o tempo correndo atrás de tanta coisa, tanta riqueza, correndo o risco de conquistar muito e aproveitar pouco do que se conquistou?...
Vemos todos os dias, nos noticiários, fortunas imensas sendo conquistadas ilicitamente, falam em milhões, bilhões... Para que tudo isto? Que se pensa fazer com quantias tão grandes?... Quanto tempo acham que vão passar aqui neste planeta?... Quantas vidas pensam viver?... Por que tanta roubalheira?...
Mas deixemos os grandes, e pensemos em nós mesmos, simples mortais: pra que tanta vaidade, tanto orgulho, se o fim é certo e daqui nada se leva?... Por que dar tanto valor a coisas efêmeras, deixando de lado o essencial, que é nossa integridade, nossa identidade, nosso eu interior, que é o que nascemos com ele e caminhamos até o fim da existência?...
Nascemos sem roupa, e levaremos conosco apenas uma, que servirá para cobrir nosso corpo inerte, até que os vermes da terra tudo destruam...
É cruel falar tudo isto?... Nem tanto! Mesmo porque creio que existe uma vaidade santa. Pensei nisto agora, rezando com o Padre Antônio Maria na TV Aparecida: vejo o sofrimento de Jesus - e que sofrimento! - no primeiro Mistério Doloroso, na sua agonia, que antecipa o momento de sua morte. Suou sangue, pois havia chegado a sua hora. Penso, ao ver os carrascos com os açoites, que a sua maior dor talvez não fosse a física, com as lambadas, dilacerando sua carne; penso que sua maior dor era psicológica ao saber que aqueles que o açoitavam eram irmãos seus, filhos do mesmo Pai Eterno, fazendo tanta maldade...
Mas por que falar de vaidade agora?... Porque penso que Ele era invadido por um santo sentimento quando falava das coisas do alto. E que oratória! Todos ficavam extasiados, ao ouvi-lo. Claro que Ele ficava feliz com isto, a mesma felicidade que sentimos, quando fazemos bem, aquilo que nos é dado fazer. Um trecho bem proclamado da Palavra de Deus, uma palestra que toca o coração das pessoas, mas como diz São Paulo, "quem se gloria, glorie-se no Senhor!"
Que ótimo! Que seja tudo para a glória de Deus! Envaidecemo-nos porque sabemos que estamos fazendo bem feito. Como devem ser feitas todas as nossas ações, por menores que sejam! Creio ser uma vaidade boa, querer, por Cristo, fazer sempre o melhor que pudermos. Pensemos nisto!
Vemos todos os dias, nos noticiários, fortunas imensas sendo conquistadas ilicitamente, falam em milhões, bilhões... Para que tudo isto? Que se pensa fazer com quantias tão grandes?... Quanto tempo acham que vão passar aqui neste planeta?... Quantas vidas pensam viver?... Por que tanta roubalheira?...
Mas deixemos os grandes, e pensemos em nós mesmos, simples mortais: pra que tanta vaidade, tanto orgulho, se o fim é certo e daqui nada se leva?... Por que dar tanto valor a coisas efêmeras, deixando de lado o essencial, que é nossa integridade, nossa identidade, nosso eu interior, que é o que nascemos com ele e caminhamos até o fim da existência?...
Nascemos sem roupa, e levaremos conosco apenas uma, que servirá para cobrir nosso corpo inerte, até que os vermes da terra tudo destruam...
É cruel falar tudo isto?... Nem tanto! Mesmo porque creio que existe uma vaidade santa. Pensei nisto agora, rezando com o Padre Antônio Maria na TV Aparecida: vejo o sofrimento de Jesus - e que sofrimento! - no primeiro Mistério Doloroso, na sua agonia, que antecipa o momento de sua morte. Suou sangue, pois havia chegado a sua hora. Penso, ao ver os carrascos com os açoites, que a sua maior dor talvez não fosse a física, com as lambadas, dilacerando sua carne; penso que sua maior dor era psicológica ao saber que aqueles que o açoitavam eram irmãos seus, filhos do mesmo Pai Eterno, fazendo tanta maldade...
Mas por que falar de vaidade agora?... Porque penso que Ele era invadido por um santo sentimento quando falava das coisas do alto. E que oratória! Todos ficavam extasiados, ao ouvi-lo. Claro que Ele ficava feliz com isto, a mesma felicidade que sentimos, quando fazemos bem, aquilo que nos é dado fazer. Um trecho bem proclamado da Palavra de Deus, uma palestra que toca o coração das pessoas, mas como diz São Paulo, "quem se gloria, glorie-se no Senhor!"
Que ótimo! Que seja tudo para a glória de Deus! Envaidecemo-nos porque sabemos que estamos fazendo bem feito. Como devem ser feitas todas as nossas ações, por menores que sejam! Creio ser uma vaidade boa, querer, por Cristo, fazer sempre o melhor que pudermos. Pensemos nisto!