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- INJUSTIÇAS!
Injustiças
precisam ser corrigidas, não há como protelar: é urgente! Uma vez, num momento
de desânimo, disse numa de minhas crônicas, que não tenho quem rezará por minha
alma, quando eu partir, se minhas irmãs resolverem ir antes de mim. Disse isto,
porque meus filhos não têm frequentado a igreja católica de sua comunidade; e
como eu sou muito feliz com esta prática, e tenho minhas irmãs, na mesma linha
de comportamento, sendo três delas também Ministras da Eucaristia, gostaria
muito de que filhos e netos, conhecessem esta felicidade maior que é estar
sempre perto de Deus, acompanhando as celebrações religiosas, quando se reflete
continuamente sobre a Palavra e o valor dos sacramentos.
Frequência, realmente não há, como
quando eram pequenos e iam comigo à igreja; mas ausência de oração, também não!
Quando você mentaliza o outro, desejando o melhor pra ele, quando você sente a
falta da pessoa e diz isto a ela, quando você lhe oferece o melhor sorriso e
abraços calorosos, é como se estivesse pronunciando, sem palavras: gosto de
você, desejo-lhe um grande bem, peço a Deus que o proteja! Assim sendo, estamos
unidos em Cristo, mesmo que não o digamos em alta voz. E isto é muito bom!
Minha filha tem
repetido continuamente que, ao levar seus filhos para a cama, no momento da
oração final, eles sempre se lembram de pedir a proteção de Deus para nós.
Nunca se esquecem de dizer, entre outras invocações: “Papai do Céu, abençoa o Vovô, a Vovó...” e , muitas vezes, ainda completam, colocando o nosso nome.
Então, nesta crônica de
hoje, quero corrigir esta injustiça que
cometi há algum tempo e agradecer por se lembrarem de nós em suas orações. Além
disto, pedir que nunca percam o hábito de rezar com eles, nem que seja um
pouquinho; e se outros ainda não o fazem, que comecem já. Mesmo no finalzinho
do dia, caindo de sono, fazer um momento de agradecimento ao Papai do Céu e
pedir-lhe proteção.
Orem, nem que seja só
por uns poucos minutos: o Anjinho da Guarda, que não dorme, continuará a oração durante toda a noite.
E obrigada por tudo,
meus amores! Vocês são a razão da nossa existência! Vocês são o maior presente
de Deus para nós, pelo Sacramento do Matrimônio! Nossa vida não teria sentido,
sem a presença constante dos quatro filhos, genro, noras e os sete netos. Deus
continue abençoando e iluminando com Sua Divina Luz, os nossos caminhos!
(Sete Lagoas,
30 de abril de 2016)