quarta-feira, 9 de agosto de 2023

555 - Capítulo VIII

 

Capítulo VIII

SER FELIZ,

 com fé!

 Acreditar! Sempre! E saber esperar. Esperar com fé, crendo realmente que amanhã pode ser melhor ainda. Na verdade, a gente está sempre esperando. Porque a vida segue. E nada melhor que um dia após o outro. E não é simplesmente um jargão, não! É verdade!

Espelhemo-nos na natureza: as plantas estão sempre crescendo e se refazendo, as estações se sucedem e elas seguem o ritmo normal da vida, podemos dizer, o ritmo que o Criador determinou. Tudo foi criado um dia, dentro de uma lógica que a nossa inteligência não consegue atingir e muito menos, mudar. Muda-se muito pouco, quase nada. E, pode acreditar: mudamos apenas o que nos é permitido fazer. Nada mais!

Você duvida? Então escute: “Ele estava folgado, suas plantações, floresceram, produziram exageradamente, uma fartura imensa. Era muito rico, tinha muitos escravos, e se gabava de sua fortuna, sem pensar em ajudar ao próximo. E naquele ano, a produção de grãos fora excepcionalmente grande. Então decidiu mandar derrubar seus celeiros e construir novos, muito maiores para guardar alimentos que dariam para muito tempo. Estava folgado, tranquilo; dividir com os outros, nem pensar! Era deitar, se acomodar bem e ficar um longo tempo folgazão, porque nada mais lhe faltava. Mas o Senhor disse: ‘Insensato! Nem uma prece de agradecimento. Hoje mesmo, tua alma te será tirada. E para que servirão tantas fortunas? Para quem ficará o que acumulaste?!’ E naquela mesma noite ele se foi, sem uma prece, sozinho ali em seu leito de riquezas e egoísmos…”

Confira. Está em Lucas, capítulo doze. Deus não proíbe a riqueza terrena; mas é necessário, juntar também tesouros no céu, ajudando a quem precisa, a quem nos pede ajuda. E sermos gratos a Deus pelo que nos concedeu, pelo que nos permitiu construir aqui na terra, com nosso suor, nosso trabalho honesto, nossas orações.  E usar de caridade, para com os menos afortunados.

Agir assim é ser feliz, com fé, feliz com o que nos foi permitido adquirir para a nossa sobrevivência e socorro aos necessitados, o que nos traz uma grande satisfação.

            Ajude sempre. Vale a pena!

554 - Capítulo VII

Capítulo VII

SER FELIZ,

 com os que riem –

e com os que choram!

 Quero procurar sempre ser amiga de verdade! Para ser feliz com eles. Ter amigos é bom. E em todos os lugares por onde passei, algumas amigas me tinham como confidente. Como uma de minhas irmãs, que sempre diz: “vou contar pra você porque sei que você não comenta com ninguém!” Fico feliz com a observação dela.

Muitas vezes, pequenas dores dos filhos, eu também não passava para o pai. Para que preocupá-lo se a gente mesmo resolvia, não é? Dores físicas, psicológicas, morais, emocionais, coisas tão simples, rotineiras. Coisas do cotidiano de qualquer mortal.

Comentar problemas dos outros? - nem pensar! Sofrer com eles, chorar com eles, sorrir, festejando, comemorando... mas nunca passando para a frente o que me contam. Para quê? Se só interessa ao protagonista, não é mesmo?

Principalmente nas lágrimas, meus amigos sabem que podem contar comigo. Se posso ajudar a resolver,  faço-o com boa vontade, mas se nada posso fazer, compadeço-me, e choro e eles sabem que podem contar com minhas orações e torcida pra dar certo!

Sempre acreditei ser assim, uma amizade verdadeira. Em minha família, com esposo, filhos e netos, faço de tudo pra marcar presença, sempre! Todos eles sabem que podem contar comigo, para o que der e vier. O possível, sempre faço; o impossível, peço a Deus para completar. Peço, oro e confio! Gosto tanto desta forma de me comportar, que brinco sempre com eles: “não tenho o hábito de dar presentes, mas marcar presença, quando necessário, é inquestionável!”

E é mesmo assim: para que tantos presentes, se todos possuem muito mais do que necessitam?!

Marque  sempre presença! É o melhor presente! Seja você o presente que as pessoas gostam de receber! Leve sempre palavras de carinho, de otimismo, não só aos seus, mas a todos que encontrar em sua caminhada. Seja presença do bem, do amor, das boas ações; há muito mal por aí, mas nós podemos fazer a diferença, não é? Muitas vezes, o mal grita forte, porque o Bem se cala.

Não calemos, não esmoreçamos, as coisas boas precisam estar em alta, não concorda comigo?!