Capítulo VIII
SER FELIZ,
com fé!
Espelhemo-nos na natureza: as plantas estão sempre
crescendo e se refazendo, as estações se sucedem e elas seguem o ritmo normal
da vida, podemos dizer, o ritmo que o Criador determinou. Tudo foi criado um
dia, dentro de uma lógica que a nossa inteligência não consegue atingir e muito
menos, mudar. Muda-se muito pouco, quase nada. E, pode acreditar: mudamos
apenas o que nos é permitido fazer. Nada mais!
Você duvida? Então escute: “Ele estava folgado, suas
plantações, floresceram, produziram exageradamente, uma fartura imensa. Era
muito rico, tinha muitos escravos, e se gabava de sua fortuna, sem pensar em
ajudar ao próximo. E naquele ano, a produção de grãos fora excepcionalmente
grande. Então decidiu mandar derrubar seus celeiros e construir novos, muito
maiores para guardar alimentos que dariam para muito tempo. Estava folgado,
tranquilo; dividir com os outros, nem pensar! Era deitar, se acomodar bem e
ficar um longo tempo folgazão, porque nada mais lhe faltava. Mas o Senhor
disse: ‘Insensato! Nem uma prece de agradecimento. Hoje mesmo, tua alma te será
tirada. E para que servirão tantas fortunas? Para quem ficará o que
acumulaste?!’ E naquela mesma noite ele se foi, sem uma prece, sozinho ali em
seu leito de riquezas e egoísmos…”
Confira. Está em Lucas, capítulo doze. Deus não proíbe
a riqueza terrena; mas é necessário, juntar também tesouros no céu, ajudando a
quem precisa, a quem nos pede ajuda. E sermos gratos a Deus pelo que nos
concedeu, pelo que nos permitiu construir aqui na terra, com nosso suor, nosso
trabalho honesto, nossas orações. E usar
de caridade, para com os menos afortunados.
Agir assim é ser feliz, com fé, feliz com o que nos
foi permitido adquirir para a nossa sobrevivência e socorro aos necessitados, o
que nos traz uma grande satisfação.
Ajude sempre. Vale a pena!