quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

109 - SIMPLES ASSIM!

109 - SIMPLES ASSIM!

Já é dia vinte! Esperava apenas o relógio grande da sala me presentear com as doze badaladas. Um brinde à vida!

Todo ano é assim: fico acordada até que o tempo resolva dar início ao dia do meu aniversário; depois, agradeço, e adormeço.

E no final do grande dia, fico novamente acordada - até que ele se vai! E, se ele se vai, é porque o novo ano já começou. É mais uma imensa página em branco para que nela eu possa registrar, com a ajuda de você, mais um capítulo da minha história. Que bom: já se inicia o capítulo sessenta e seis.

Gosto disto! Gosto de saber que é o meu aniversário. Nada de narcisismo, nada de egocentrismo! É que eu gosto da vida, gosto de mim, e das pessoas com quem convivo. Gosto até dessa pessoa que não conheço, mas que lê o que escrevo. E agradeço de coração, porque o que é escrito é para ser lido; pois, se assim não é, por que se escreveria? Fico triste quando vejo livros novinhos nas prateleiras, que há anos estão ali, nunca lidos, nunca folheados, nunca talvez nem sequer vistos, a não ser pelo espanador que, vez por outra, vem tirar a poeira da estante. Coitados!...

Não, o que se escreve é para ser saboreado, como estou agora fazendo com o meu copinho de vinho tinto, suave, que trouxe para o meu quarto, após um brinde lá na cozinha, com o meu companheiro de todas as horas...

Agora, os olhos pesam, vou dormir. Porque amanhã será um longo dia em que vou me lembrar a todo momento que sou uma filha de Deus, privilegiada, porque me amo - e amo as pessoas, após obedecer ao mandamento maior: amá-lo primeiro, sobre todas as coisas, pois, afinal, não é por vontade dele que eu estou aqui?! Para mim, e para todos os que estão hoje aniversariando: FELIZ ANIVERSÁRIO!!! 

Não preciso de bolos, nem de festas, talvez nem de muitos cumprimentos; quero apenas rezar e agradecer - e me amar, e amar você. Porque viver é isso: simples assim!!!

108 - O BEM E O MAL

108 - O BEM E O MAL

Como é tênue, aos nossos olhos, a distância entre o Bem e o Mal! Não o Mal maior, aquele que a gente pensa não praticar de jeito nenhum! Mas o mal que já se encontra arraigado na vida do ser humano. 

Como diz o Grande Apóstolo Paulo, em sua carta aos Romanos, capítulo sétimo, versículo dezenove: "... visto que não faço o bem que quero, e faço o mal, que não quero".  Vale a pena conferir, lendo todo o capítulo, para que possamos também fazer uma análise de nossos atos. 

Claro que não temos a pretensão de sermos perfeitos - e de forma alguma o somos; nem o seremos, com certeza - mas é certo que gostaríamos de ser melhores.

Tanto é que o Mal maior que vemos disseminando por aí, faz-nos arrepiar e, muitas vezes, até nos envergonharmos de pertencermos à classe de animais racionais, e não de outra espécie. Há coisas que nos chocam profundamente.

Hoje recebi uma mensagem postada por alguém que sempre me envia ótimas reflexões. A de hoje... antes não a tivesse visto! Meu Deus, como é possível um povo castigar tanto a outro, por motivos tão banais?! Vi uma imensidão de pessoas que se enveredam pelo deserto, sob um sol causticante, um calor de cinquenta graus durante o dia e, segundo a reportagem, um frio dilacerante à noite... Mães que carregam seus filhos ao colo, pais desnorteados, caminhando... caminhando... para onde??? 

Dói profundamente ver tal situação: é desumano demais!  É estarrecedor! Pessoas lindas, bem vestidas, extremamente tristes e assustadas... Forçadas a deixar tudo para trás... E lá se vão... Para onde?... O que será feito delas?... Crianças vão morrendo pelo caminho, de sede, fome e cansaço... E diz o texto: se não há como enterrá-las, apenas colocam algumas pedras sobre seus corpinhos inocentes... Prosseguindo a leitura, descubro mais: pais que cortam as próprias mãos, oferecendo aos filhos sedentos, um pouco do seu sangue - para matar a sede!

Meu Deus! Por que eu li isto?...

Mas - corrijo - é covardia minha: o problema não está em eu ler; e chorar; e oferecer aos céus uma oração por eles. O problema está em existir tal situação.

E penso: alguém precisa fazer alguma coisa! Onde estão as Organizações Internacionais que cuidam do bem-estar do ser humano?... Por que as grandes potências não impedem uma coisa dessas?...

E me vem à mente a situação dos escravos que, apertados nos porões dos navios, eram obrigados a singrar os mares... para onde não queriam ir... E a história registra um sofrimento não menor que esse que vi hoje...

Meu Deus! Tem dó! Tem compaixão dos teus pequeninos, dos marginalizados, os excluídos!...

Elevemos a Deus uma fervorosa prece, em prol desses sofredores.  Reze comigo: Pai Nosso...