segunda-feira, 28 de agosto de 2023

572 - Capítulo XXV

 Capítulo XXV

SER FELIZ,

nas vitórias!


Ah, isto é fácil! - dirá você! E certamente, vai lembrar de grandes vitórias: nos esportes, na escola, em vestibulares, concluindo algum curso... vivenciando  grandes e pomposos acontecimentos!...

Só que não estou falando dessas coisas grandiosas; falo das pequenas vitórias do cotidiano, coisas que a pessoa nem percebe e deixa passar, sem comemorar. Também não falo de banquetes, churrascos, grandes festas nas comemorações. Não é isto! Seguramente, não é!

Falo das pequenas coisas que nos acontecem a cada momento e que nos fazem ficar felizes, tais como: um cumprimento, um sorriso, um gesto de carinho, encontrar-se com alguém, que há muito não via, encontrar aquilo que procura, em lojas ou supermercados, ter algo pra oferecer a uma pessoa, levantar-se bem disposto, dormir bem à noite... são coisas que nos fazem viver de bem com a vida!  - situações cotidianas normais. 

Que tal ao levantar-se, agradecer: “Obrigada, meu Deus! Dormi tão bem!” Ao final do dia, agradecer também, comemorando, porque viveu mais um dia, fez o que devia ser feito, tudo deu certo, nada falhou, tudo normal… e se, por acaso, não saiu como deveria, agradecer também e considerar que foi um aprendizado. No dia seguinte, com certeza, fará melhor! Dentro da normalidade!

E isto me fez lembrar de meu filho mais velho, quando eu ligo pra ele, ou ele pra mim, e logo pergunto: “E aí, tudo bem?!” - e  ele responde: “Normal!”

Ou seja: nada de ruim acontecendo. Normalidade é vitória! Fazer o que se deve fazer! O que se propõe para o momento.

Você já havia pensado desta forma? Releia – pense – reflita... Vale a pena! Não é mesmo? 

Cada dia é realmente, um presente! Isto me fez lembrar agora, as chamadas que nossos professores faziam: Celina. Presente! Pois é! Eu estava ali todos os dias! Como estudei! Como aprendi! De fato, não era cada novo dia, um presente, onde os mestres teriam mais a ensinar, e nós, a aprender?...

Consideremos sempre, a cada momento, como uma nova oportunidade de continuar nossas boas obras, aqui na terra – até que o Pai nos chame de volta. E que estejamos preparados para chegar a Ele e repetirmos as palavras do Santo: “Aqui estou; combati o bom combate. Conservei a fé!”


571 - Capítulo XXIV

 Capítulo XXIV

SER FELIZ,

por compensação, por reflexão,

por aceitação!


“- Vó, vou almoçar com vocês aí, amanhã!” – é a nossa neta Júlia quem diz. Chegou, conversamos muito, almoçamos e ela contou um fato tão estranho, que me fez acordar pela madrugada e ficar a pensar naquilo: uma mãe que mata a filha e se suicida; ou seja, ela queria se matar, mas então, mata antes, a filhinha, certamente para que não fique aqui nas mãos de outras pessoas... sofrendo. 

Meu Deus! Que coisa! Fico muito assustada com a notícia e pergunto: por que ela se suicidou? E ela explica: “Uai, vó, suicídio é doença!” Jesus! Vai entender…

E fiquei me lembrando de uma música, muito conhecida no mundo católico, que diz assim: “A mãe será/ Capaz de se esquecer/ Ou deixar de amar algum daqueles que gerou?/ E se existir/ Acaso tal mulher/ Deus Se lembrará de nós em Seu Amor!”

Então eu penso: tanta coisa escabrosa acontecendo, que a gente pode pensar assim: como ser feliz, num mundo tão mau, numa humanidade que se mata, matando também a outros, senão com armas, ao menos de desespero, de decepção, de angústia, de depressão…

Tal pensamento me levou a três palavras: é procurar compensar uma ação muito ruim com outras, refletindo positivamente, para que se possa aceitar o que vier, pois, senão, como poderemos viver tranquilos, com otimismo e positividade, se todo dia ficamos sabendo de situações desse tipo? E nem precisa acontecer com pessoas conhecidas; somos todos irmãos e o que acontece com qualquer um, em qualquer lugar do mundo, acaba afetando nosso humor, nossa paz.

Por isto, titulei desta forma, este capítulo. E procuro agir assim! Para estar feliz!

Pense nisto: compensação, reflexão e aceitação! Compensar - com outras ações; refletir, conscientemente; aceitar o que veio, procurando entender e pensar que, seja o que for, poderia ser pior... 

Dá pra entender?! Difícil! Mas se a gente pensar bem, qualquer situação de morte, que – a princípio – parece ser o fim, sempre poderia ser pior, mais pessoas envolvidas, maior fatalidade e algo mais...

Acontece ainda, um raciocínio bem consolador: todos iremos um dia; não sabemos quando, nem como, nem onde... mas, iremos! E ELE estará lá a nos esperar... Nosso Pai Criador!