segunda-feira, 28 de agosto de 2023

571 - Capítulo XXIV

 Capítulo XXIV

SER FELIZ,

por compensação, por reflexão,

por aceitação!


“- Vó, vou almoçar com vocês aí, amanhã!” – é a nossa neta Júlia quem diz. Chegou, conversamos muito, almoçamos e ela contou um fato tão estranho, que me fez acordar pela madrugada e ficar a pensar naquilo: uma mãe que mata a filha e se suicida; ou seja, ela queria se matar, mas então, mata antes, a filhinha, certamente para que não fique aqui nas mãos de outras pessoas... sofrendo. 

Meu Deus! Que coisa! Fico muito assustada com a notícia e pergunto: por que ela se suicidou? E ela explica: “Uai, vó, suicídio é doença!” Jesus! Vai entender…

E fiquei me lembrando de uma música, muito conhecida no mundo católico, que diz assim: “A mãe será/ Capaz de se esquecer/ Ou deixar de amar algum daqueles que gerou?/ E se existir/ Acaso tal mulher/ Deus Se lembrará de nós em Seu Amor!”

Então eu penso: tanta coisa escabrosa acontecendo, que a gente pode pensar assim: como ser feliz, num mundo tão mau, numa humanidade que se mata, matando também a outros, senão com armas, ao menos de desespero, de decepção, de angústia, de depressão…

Tal pensamento me levou a três palavras: é procurar compensar uma ação muito ruim com outras, refletindo positivamente, para que se possa aceitar o que vier, pois, senão, como poderemos viver tranquilos, com otimismo e positividade, se todo dia ficamos sabendo de situações desse tipo? E nem precisa acontecer com pessoas conhecidas; somos todos irmãos e o que acontece com qualquer um, em qualquer lugar do mundo, acaba afetando nosso humor, nossa paz.

Por isto, titulei desta forma, este capítulo. E procuro agir assim! Para estar feliz!

Pense nisto: compensação, reflexão e aceitação! Compensar - com outras ações; refletir, conscientemente; aceitar o que veio, procurando entender e pensar que, seja o que for, poderia ser pior... 

Dá pra entender?! Difícil! Mas se a gente pensar bem, qualquer situação de morte, que – a princípio – parece ser o fim, sempre poderia ser pior, mais pessoas envolvidas, maior fatalidade e algo mais...

Acontece ainda, um raciocínio bem consolador: todos iremos um dia; não sabemos quando, nem como, nem onde... mas, iremos! E ELE estará lá a nos esperar... Nosso Pai Criador!


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