Capítulo XXV
SER FELIZ,
nas vitórias!
Ah, isto é fácil! - dirá você! E certamente, vai lembrar de grandes vitórias: nos esportes, na escola, em vestibulares, concluindo algum curso... vivenciando grandes e pomposos acontecimentos!...
Só que não estou falando dessas coisas grandiosas; falo das pequenas vitórias do cotidiano, coisas que a pessoa nem percebe e deixa passar, sem comemorar. Também não falo de banquetes, churrascos, grandes festas nas comemorações. Não é isto! Seguramente, não é!
Falo das pequenas coisas que nos acontecem a cada momento e que nos fazem ficar felizes, tais como: um cumprimento, um sorriso, um gesto de carinho, encontrar-se com alguém, que há muito não via, encontrar aquilo que procura, em lojas ou supermercados, ter algo pra oferecer a uma pessoa, levantar-se bem disposto, dormir bem à noite... são coisas que nos fazem viver de bem com a vida! - situações cotidianas normais.
Que tal ao levantar-se, agradecer: “Obrigada, meu Deus! Dormi tão bem!” Ao final do dia, agradecer também, comemorando, porque viveu mais um dia, fez o que devia ser feito, tudo deu certo, nada falhou, tudo normal… e se, por acaso, não saiu como deveria, agradecer também e considerar que foi um aprendizado. No dia seguinte, com certeza, fará melhor! Dentro da normalidade!
E isto me fez lembrar de meu filho mais velho, quando eu ligo pra ele, ou ele pra mim, e logo pergunto: “E aí, tudo bem?!” - e ele responde: “Normal!”
Ou seja: nada de ruim acontecendo. Normalidade é vitória! Fazer o que se deve fazer! O que se propõe para o momento.
Você já havia pensado desta forma? Releia – pense – reflita... Vale a pena! Não é mesmo?
Cada dia é realmente, um presente! Isto me fez lembrar agora, as chamadas que nossos professores faziam: Celina. Presente! Pois é! Eu estava ali todos os dias! Como estudei! Como aprendi! De fato, não era cada novo dia, um presente, onde os mestres teriam mais a ensinar, e nós, a aprender?...
Consideremos sempre, a cada momento, como uma nova oportunidade de continuar nossas boas obras, aqui na terra – até que o Pai nos chame de volta. E que estejamos preparados para chegar a Ele e repetirmos as palavras do Santo: “Aqui estou; combati o bom combate. Conservei a fé!”
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