460 - A VIDA!
Nascer, crescer, amar... depois morrer! Foi desta forma que alguém definiu pra mim, a vida. Será ela tão linear assim? Neste legado que deixo nos livros publicados, falei um pouco sobre minha vida e a de meus familiares. As vinte próximas postagens versarão sobre a vida de Jesus aqui na terra. Digo, as vinte, porque vou me ater aos mistérios do Santo Rosário, mas poderia dizer muito mais sobre o Filho de Deus, Jesus Cristo Nosso Senhor! Como na definição acima, resumindo a vida pra mim, alguém que muito amo, Ele também nasceu, cresceu, amou e morreu um dia, com a diferença de que, sendo Ele Deus, ressuscitou logo, o que certamente não acontecerá assim, tão de repente para nós, simples mortais, mas somente, como foi prometido.
Em meus poemas e crônicas, falei de estudos, de trabalhos, preces, família e, principalmente, de crianças, o que é totalmente justificável, pois sempre convivi com elas. É louvável o que as crianças podem nos ensinar, quando dispensamos a elas, a devida atenção e afeto. Como educadora, sempre fui boa observadora de meus alunos e tive a graça de completar meus estudos, chegando ao doutorado, com filhos e netos. Isto é fantástico! Por mais ingênua que sejam as crianças, elas têm sempre algo a nos ensinar. Pense nisto e aprenda a observá-las.
Mas há algumas que fogem ao lugar comum, comportando-se muitas vezes, em sua fala, como verdadeiros teólogos, ou sociólogos, matemáticos e até filósofos! E há ainda, aquelas que inventam palavras, num verdadeiro neologismo! Preste atenção e você chegará a conclusões que nunca imaginara.
Há alguns dias, a Gabriela, seis anos, fitando os peixinhos numa pequena fonte de suave burburinho, em sua casa, filosofou: "Mamãe, será que os peixinhos pensam que o mundo é só esta aguinha aqui onde eles vivem, ou acham que pode haver um lago maior?"
Não é interessante uma criança pensar no que os peixes pensam? É assim! Em meus escritos, falei de cada neto separadamente e lá aparecem questionamentos semelhantes. Vejam como são as crianças! Que resposta você daria à curiosa Gabi, para esta pergunta em questão? E é sempre assim!
Se você leu "Marcelo, marmelo, martelo" de Ruth Rocha, e outras obras infantis, com o mesmo assunto, deve ter aprendido a prestar atenção nas perguntas das crianças. Se não, perdeu uma bela oportunidade de reflexão e aprendizado. E se você ainda tem a graça de conviver com algumas, comece esse exercício daqui pra frente. Vale a pena!
(Celina - 29/07/2020 - aniversário de casamento)