364 - A Mãe
É esta a Palavra colocada hoje para a nossa reflexão. Entre aspas, quero copiar na íntegra, o que agora me fascina: "Jesus, Tua Mãe que foi a primeira a ver, segurar e beijar Tuas Mãozinhas em Belém, foi também a primeira a ver, segurar e beijar Tuas Mãos adoradas, atravessadas e ensanguentadas, quando Te depositaram, sem vida, em seu colo. Aceitar Maria e chamá-la de minha Mãe é desejar que Ela esteja comigo, conduzindo-me pela mão, agora e na hora da minha morte como sempre esteve Contigo. Amém"
"Mulher, eis aí o teu Filho!" "Eis aí a tua Mãe!" - E foi assim! Ontem, ao falar da Cruz, já visualizávamos esse quadro. Uma Mãe, que assiste à morte de seu Filho e o tem depois ao colo, inerte! E daí, ao túmulo...
Para a gente, que é mãe, refletir sobre uma realidade dessa é estarrecedor! A gente que tomou nos braços aquele ser inocente, após carregá-lo por tanto tempo no ventre, e depois acompanhá-lo em seu crescimento, recebê-lo morto, um dia, tocar naquele corpo frio e sem vida, deve ser, certamente, a maior dor que possa existir na face da terra. É um pedaço de si mesma que vai embora, sem retorno, sem apelação - e não se pode fazer nada...
Minha mãe Alvina viveu essa dor. Dor que a fez também ir desistindo de viver... Três meses após meu pai ter falecido, lá se vai o meu irmão, forte, sadio, feliz. E foi fatal! A morte o levou. Posso imaginar a sua dor, assim como imagino a dor de Maria, a Mãe de Jesus!
Ser mãe é o que há de mais sublime, maior felicidade não há; por isto, é que é tão dolorida a morte de um filho. Pensando assim, não consigo hoje me expressar como deveria. Não consigo! Fico por aqui!
(Celina - 31/05/19)