sexta-feira, 31 de maio de 2019

364 - A Mãe

364  -  A Mãe

É esta a Palavra colocada hoje para a nossa reflexão. Entre aspas, quero copiar na íntegra, o que agora me fascina: "Jesus, Tua Mãe que foi a primeira a ver, segurar e beijar Tuas Mãozinhas em Belém, foi também a primeira a ver, segurar e beijar Tuas Mãos adoradas, atravessadas e ensanguentadas, quando Te depositaram, sem vida, em seu colo. Aceitar Maria e chamá-la de minha Mãe é desejar que Ela esteja comigo, conduzindo-me pela mão, agora e na hora da minha morte como sempre esteve Contigo. Amém"

"Mulher, eis aí o teu Filho!" "Eis aí a tua Mãe!" - E foi assim!  Ontem, ao falar da Cruz, já visualizávamos esse quadro. Uma Mãe, que assiste à morte de seu Filho e o tem depois ao colo, inerte! E daí, ao túmulo...

Para a gente, que é mãe, refletir sobre uma realidade dessa é estarrecedor! A gente que tomou nos braços aquele ser inocente, após carregá-lo por tanto tempo no ventre, e depois acompanhá-lo em seu crescimento, recebê-lo morto, um dia, tocar naquele corpo frio e sem vida, deve ser, certamente, a maior dor que possa existir na face da terra. É um pedaço de si mesma que vai embora, sem retorno, sem apelação - e não se pode fazer nada...

Minha mãe Alvina viveu essa dor. Dor que a fez também ir  desistindo de viver... Três meses após meu pai ter falecido, lá se vai o meu irmão, forte, sadio, feliz. E foi fatal! A morte o levou. Posso imaginar a sua dor, assim como imagino a dor de Maria, a Mãe de Jesus! 

Ser mãe é o que há de mais sublime, maior felicidade não há; por isto, é que é tão dolorida a morte de um filho. Pensando assim, não consigo hoje me expressar como deveria. Não consigo! Fico por aqui!
(Celina  -  31/05/19)

quinta-feira, 30 de maio de 2019

363 - A Cruz

363  -  A Cruz

A salvação da Humanidade passa pela Cruz de Cristo. Hoje é o sétimo dia da novena e é esta a Palavra que ela traz: a Cruz. E vem à mente, um Jesus já desfeito, entristecido, chagado, com a Cruz às costas, subindo, entre ultrajes e molestações, o Morro do Gólgota... Entristecido, sim, por causa da incompreensão humana! Ele que tanto ensinara, Ele que tanto fizera o bem...

Ali, é levantado no madeiro. Na presença de Sua Mãe que, de pé, aos pés da Cruz, entrega o Filho a Deus, Aquele que lhe fora colocado nas entranhas, exatamente pra desempenhar uma Missão da maior importância. Ali estava Ela, com outras Santas mulheres e o Apóstolo João.  Jesus agonizava...

Morto, foi descido da Cruz e colocado no colo daquela Mãe guerreira e daí, levado para o túmulo. Quanto vazio na alma penitente daquela Mulher, presente da concepção aos pés da Cruz! Que noite de sexta, que dia de sábado, que silêncio, que vazio... um nada!

Mas no domingo, a ressurreição! De volta, a alegria, de volta a confiança, novamente as esperanças no eterno, de que Ele tanto falou! E também Ela, sabia de sua Missão. 

Nós também sabemos que passamos por  dificuldades durante a vida: isto é inevitável. Alguns mais, outros menos; alguns períodos mais difíceis, outros, nem tanto. O importante é nunca desistir, nunca desanimar, pois tudo passa! Espelhemo-nos na fortaleza dessa Mãe. Procuremos nos abandonar nas mãos de Deus, na confiança de que podemos lidar com o sofrimento, com dias difíceis, com tempos de cruz, na Oração, em sintonia com o Criador, na certeza de que, estando com Ele, tudo se torna mais fácil. 

A Cruz de Cristo é sinal de salvação!
(Celina  -  30/05/19)

362 - Alimento Eucarístico

362  -  Alimento Eucarístico

Você sabe que eu me propus falar das Palavras da novena que muita gente está fazendo. E fui escrevendo a cada dia. Mas ontem, por várias vezes liguei o computador e a internet não entrava, não sei por quê! E a ansiedade era grande porque eu me propus escrever todos os dias. E sempre que vou deixar aqui uma nova crônica, eu releio a anterior. 

Liguei e desliguei várias vezes o computador, fiz o que me mandaram, reapertei todas os terminais - e nada! Só mais tarde, consegui, desligando e ligando o roteador - o que não justifica; mas aí entrou e comecei a escrever. Porém,  parece que, após tanta luta, não dei à Palavra, a ênfase que eu gostaria e acordei hoje, incomodada. 

Liguei o computador, entrou logo a internet, reli o que escrevi ontem e gostei. Por isto estou só complementando: preciso falar um pouco mais sobre a Eucaristia, porque o Alimento colocado ontem, não é o pão material. Precisamos desse Pão Espiritual! Você se preparou, fez a Primeira Eucaristia; entusiasmado, foi à Missa com alegria, comungou outras vezes, mas... com o passar dos tempos, foi deixando esfriar... e foi esfriando... distanciando... distanciando desse Alimento que é tão importante em nossa vida!

Não deixe esfriar, meu irmão, sua relação com Deus! Além de se colocar em constante Oração, saia de casa, vá para a casa do Senhor, participe da Celebração  de corpo e alma, talvez, mais de alma  que de corpo;  feche os olhos, entregue-se por inteiro, envolva-se por inteiro - e receba Jesus, na Hóstia Consagrada! E peça a Jesus que, entrando no seu ser, que penetre também, no mesmo instante, no corpo e na alma daqueles por quem você está orando, e suplicando, todos os dias, em todos os momentos de sua vida. É o que eu faço - e isto me dá uma alegria imensa, uma alegria constante, um Bem extremo que me acompanha durante todo o dia!

Meu filho querido, Filho de Deus, digite lá "Milagres Eucarísticos" e você vai ver quantas vezes da Hóstia Consagrada, que parece apenas pão prensado, pingou Sangue no altar, no Corporal, dentro da Bíblia - tantas maravilhas acontecem - e você não sabe disto! Por que, meu filho? Busque as coisas de Deus - e você vai ser feliz como eu, e como todos aqueles que se abandonam nas Mãos de Deus!!!
(Celina - madrugada de 30/05/19)

quarta-feira, 29 de maio de 2019

361 - O Alimento


361    -  O Alimento

Hoje, no sexto dia da novena, a Palavra é Alimento. Alimento que está faltando em tantos lares - e sobrando nos lixões! Na verdade, Jesus utilizou um alimento comum: o Pão! Alimento que não faltava na mesa dos seus conterrâneos. O pão e o vinho eram alimentos sempre presentes, já que cultivavam o trigo e a uva, praticamente em todas as casas. E Jesus, naquela ceia derradeira, tomou o pão, abençoou, partiu e o distribuiu aos apóstolos, com dizeres bem estranhos:" Tomai e comei; isto é o meu corpo!" E tomando o cálice, disse solenemente: "Tomai e bebei; isto é o meu sangue. O sangue da nova e eterna aliança!"

Sim: nova aliança, já que era agora estabelecida pelo próprio Filho de Deus. E eterna, porque Ele completou: "Fazei isto, em memória de Mim!"  E foi o que fizeram os apóstolos e todos os outros a quem foram impondo as mãos, a partir daquele ato, até os dias de hoje - e continuará através dos séculos, porque Deus está sempre no comando.

E "Isto" que Jesus mandou que os apóstolos fizessem, é feito todos os dias, no mundo inteiro, não é maravilhoso? E não faltam em nossos altares, o pão e o vinho para serem consagrados! Benditos aqueles que celebram e são instrumentos para a transubstanciação - e igualmente benditos aqueles que oferecem o seu suor para não deixarem faltar o necessário para que tal aconteça. Benditos, ainda,  aqueles que se entregam à Oração e estão lá todos os dias, recebendo o Alimento para si e para todos aqueles que lhes são caros.

Ó Pai do Céu, muito obrigada, porque o Senhor é bom e nos concede tamanha graça, permitindo que também nós possamos participar de tão preciosos momentos de  comunhão com o eterno, na Celebração Eucarística! Obrigada! A Vós toda honra, toda a glória e nossa eterna gratidão!
(Celina  -  29/05/19)


360 - A Cura

360  -  A Cura

Na Bíblia temos alguns milagres; pouquíssimos! Na realidade, o Filho de Deus passou três anos aqui na terra, em missão,  e com seus ensinamentos com relação ao Reino dos Céus, talvez para conseguir maior credibilidade, Ele fazia muitas curas. Curas individuais e coletivas; curas do corpo e da alma; curas pequenas e curas gigantescas; milagres jamais, em tempo algum, realizados, e nem sequer, pensados! 

Em Maria Valtorta vemos isto. Estou passando para o décimo volume da obra de que já falei algumas vezes: "O Evangelho como me foi Revelado". É inacreditável a falta de fé do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, que nada sabe a respeito do que possa existir após a vida terrena, apesar de alguns poucos fatos sinalizarem para isto, duvidar de tantas revelações como essas visões dessa italiana que faleceu em 1961.

A cura relatada neste quinto dia da novena é de dois cegos, quando Jesus voltava de Jericó com seus discípulos. Dois cegos, sentados à beira do caminho, ouvindo dizer que Jesus estava passando naquele momento, começaram a gritar: "Senhor, Filho de Davi, tem piedade de nós!"

E eu grito agora: Jesus, cura-nos nossa cegueira física, mental e principalmente espiritual. É preciso que enxerguemos Deus em nossa vida, e que o Espírito Santo nos conceda o discernimento necessário para que possamos ver com os olhos de Deus, para que tenhamos maior compreensão  da vida temporal e espiritual. 

Sabemos que nossa inteligência está muito aquém de tudo isto, mas se nos puder ser concedida a graça de uma compreensão maior da vida, poderemos chegar a ser pessoas melhores, irmãos de verdade, no entendimento de que somos filhos do mesmo Pai, o Pai Criador e que por Ele tudo foi feito; compreender que somos dele, estamos aqui porque Ele quer, até quando Ele quiser, e voltaremos para Ele um dia. Será que é tão difícil assim acreditar nisto?
(Celina  -  28/05/19)

segunda-feira, 27 de maio de 2019

359 - A Pureza

359  -  A Pureza

Jesus utiliza desta Palavra, associando-a à infância. Quando lhe apresentaram os pequeninos para serem abençoados, parece que os apóstolos ficaram meio impacientes com relação aos que os traziam. Então Jesus declarou solenemente: "Deixai que as crianças venham a mim, porque o Reino do Céu será daqueles que se assemelham a elas!"

Com essas palavras, Ele queria certamente falar de Pureza, de inocência, de verdade, de autenticidade, pois o que via nos adultos, na maioria das vezes, era a mentira, o fingimento, a hipocrisia. Pessoas dissimuladas que não diziam o que pensavam, camuflando-se. Isto fazia com que Ele ficasse profundamente triste e decepcionado, pois Ele lia os pensamentos e sabia o que cada um pensava, chegando a mostrar-lhes isto, para que fossem mais verdadeiros. Por isto, sempre repetia: Felizes os puros de coração, os mansos, os humildes, pois deles é o reino dos céus. 

Custa-nos certamente um pouco, e nem sei se conseguiremos dar conta de tal proeza, mas um exercício bom, seria, tentar fazer uma regressão bem consciente, para voltarmos à época em que ainda não nos haviam ensinado a dissimulação, a prática de tentar utilizar um diálogo enganador, voltarmos ao tempo em que havia Pureza no nosso modo de ser, de viver, de conviver.

Tentemos. Quem sabe alcançaremos a virtude da autenticidade, readquirindo a coragem de dizer exatamente o que pensamos, com a doçura de uma criança, como queria Jesus, ao conversar com seus discípulos!
(Celina - 27/05/19)

domingo, 26 de maio de 2019

358 - O Perdão

358  -  O Perdão

A Palavra analisada hoje é mais difícil. Porque é fácil pedir a Deus, Perdão, pelas nossas faltas e omissões; mas é muito difícil fazê-lo, àquele a quem ofendemos e talvez, mais difícil ainda, perdoar o mal que nos fizeram algum dia.

Toda sexta-feira, no meu ministério da Eucaristia, tenho a oportunidade de falar sobre isto com várias pessoas. Ao rezarmos a Oração do Pai Nosso, comentando que é a mais bela e completa das orações, já que, elaborada pelo próprio Filho de Deus, digo que, com ela, fazemos sete pedidos a Deus.  Peço que analisem depois, a cada um dos sete, e que eu vou falar apenas do quinto, que é um pedido de Perdão, momento de fazer um exame de consciência.

Momento de pensar: "O que foi que eu fiz que não foi muito bom aos olhos de Deus? Ou, o que é muito bom aos olhos de Deus que eu poderia ter feito, e não fiz? Aí pequei por omissão; deixei de fazer um bem, num momento em que poderia fazê-lo; perdi a oportunidade de fazer alguém sorrir."

E completo que, ao mesmo tempo que peço perdão pra mim das minhas faltas, digo a Deus, na Oração do Pai Nosso, que perdoo as pessoas que me ofenderam. Parece mais difícil, não é? Fechemos os olhos um pouquinho e pensemos assim: "Quem foi que me machucou que eu não perdoei ainda? A quem eu estou devendo o meu perdão?"

E assim, levo as pessoas a refletirem - e aproveito pra refletir também - sobre essas questões, tão importantes para que a gente possa manter o equilíbrio e viver em Paz! 

Perdoemo-nos mutuamente e coloquemos em um altar bem edificado, as pedras que trazemos nas mãos para atirar em nossos irmãos, tão falhos quanto nós!
(Celina - 26/05/19)

357 - A Humildade

357  -  A  Humildade

Hoje a palavra em destaque é esta: Humildade! Jesus demonstrou essa qualidade o tempo todo, culminando com o ato de lavar os pés dos discípulos, quando isto geralmente era feito pelos escravos, pelos servos de condição inferior.  E demonstrou o porquê de sua atitude dizendo: "Se Eu, que sou Mestre e Senhor, vos lavo os pés, também deveis lavar os pés uns dos outros."

Isto é ser humilde; é mostrar a nossa condição de igualdade como filhos de um mesmo Deus. O Pai é único; não é Pai meu: é Pai Nosso, Pai de todos; e é por isto que ninguém deve se considerar melhor que o outro. Nascemos um dia da mesma forma e voltaremos todos, um dia, dizendo Adeus a este mundo. 

Ser humilde é diferente de ser humilhado. A humilhação feita a alguém quer parecer que uns são melhores que os outros e nada há de mérito nisto. Usar-se de humilhação para com o semelhante não é virtude,  é defeito grave e uma atitude abominável. 

Recentemente, uma mãe procurou a mãe de um colega de seu filho, utilizando de um termo que a fez ficar emocionada: "Nobreza"! Contou-lhe que os alunos estavam brincando e seu filho chegou, perguntando se poderia participar do grupo. Um dos meninos disse que sim e ele se assentou e começou também a desenhar. Mas logo um deles se levantou e saiu do grupo dizendo que não gostava daquele colega e outros o seguiram afirmando o mesmo; e um deles chegou a completar que ninguém na turma gostava dele. Então o filho dela, humilhado, considerando-se já um intruso, quis levantar-se e ir embora, já que não estava sendo aceito no grupo. Mas o filho daquela mãe que ficara tão feliz ao ser procurada pela mãe do rejeitado, o impediu de fazer isto, dizendo com firmeza: "Não! Você fica! Eu fico com você!" Foi entre lágrimas que esta mãe me contou o fato, que ela ouviu assim: "Fiquei encantada com a nobreza do seu filho!"

Ser humilde é reconhecer-se pequeno perante a grandiosidade do Criador e ver, no seu semelhante, um outro eu.
(Celina - 25/05/19)

sexta-feira, 24 de maio de 2019

356 - A Fé

356  -  A Fé

... E já que estamos falando na força da Palavra, vamos dar início, a partir de hoje, a umas considerações a respeito de uma novena que muitas pessoas estão fazendo e recebendo lindas graças do Pai. Serão nove dias com palavras diferentes que sinalizarão para um crescimento constante com relação à fé católica que professamos, em sintonia com o Filho de Deus, no tempo passado aqui na terra.

E a primeira palavra é Fé. Fé demonstrada por Pedro, quando, na barca com seus amigos, vê alguém que se aproxima, caminhando sobre as águas. Seria um fantasma?

O medo se apodera  de todos. Ondas gigantescas, noite escura, mar agitado, a barca balançava, ao sopro de ventos impetuosos! 

E de repente, estranha visão! Todos ficam apavorados. Um fantasma?... Mas escutam aquela voz, tão conhecida: "Tranquilizai-vos, não tenhais medo, sou Eu!"  E disse a Pedro: "Vem!" Pedro sai da barca e caminha sobre as águas, ao encontro de Jesus. Mas redobrando a violência do vento, teve medo e começou a afundar. Gritou: "Senhor, salva-me!" No mesmo instante, Jesus estendeu-lhe a Mão, segurou-o e disse: "Homem de pouca fé, por que duvidaste?" 

O vento cessou imediatamente. Então, os que estavam na barca, prostraram-se diante dele e disseram: "Tu és verdadeiramente o Filho de Deus!"

Teria eu, ou qualquer um de nós, a fé que Simão, Filho de Jonas, teve ao tentar andar sobre as águas? Não! Eu creio que não! Seríamos certamente censurados por Jesus, não por duvidar, mas por não acreditar de forma alguma que seríamos capazes de fazê-lo. 

É continuar repetindo a todo momento: "Eu creio, Senhor, mas aumentai a minha Fé!"
(Celina - 24/05/19)

terça-feira, 21 de maio de 2019

355 - A Força da Palavra

355  -  A Força da Palavra

"Se você jurar que me tem Amor,/ Eu posso me regenerar..."  -  "Amar ao próximo, como a si mesmo..." - "Morrer por Amor" - "Eu Amo você!", etc -  são expressões que a gente já acostumou a ouvir, falar, cantar - muitas vezes sem pensar na profundidade do que está sendo exposto.

Certamente você já sentiu a força da Palavra que recheia cada citação acima, se realmente resolveu focar-se no que lia.

Recentemente,  ouvi uma explicação bem interessante sobre a Palavra Amor! Disse o sacerdote que o  prefixo A significa negação: afônico quer dizer:  sem voz; amoral:  sem moral; anormal: que está fora da normalidade; e por aí vai... E o radical, do Latim,  Mors, mortis significa: Morte. Assim sendo, Amor é o sentimento que nega a morte.  Se você diz: "Mamãe, eu te amo!" - significa que você deseja pra ela tudo aquilo que nega a morte, todas as coisas negativas, como o câncer, ou outra doença qualquer que possa levar à morte, bem como, a solidão, a tristeza, a depressão, qualquer mal físico ou psíquico, capaz de roubar-lhe a vida, o desejo de viver...

Jesus, em seu mandamento maior, nos ensina a Amar a todos, até mesmo àqueles que se declaram nossos inimigos, significando que devemos desejar o bem a todos, pedindo pra eles apenas coisas boas, sentimentos bons que os façam gostar da vida, estar de bem com os irmãos, viver em paz. Não é interessante? 

Aí você pensa, como eu, naquele momento: "Por que será que eu nunca havia pensado nisto?"... É que, o sentido, a essência do que se diz, até que a gente sabe bem.  Mas nem sempre a gente analisa o radical da Palavra e por isto segue, repetindo apenas, como bons papagaios que somos! Porém, é bom a gente parar de vez em quando e refletir: "O que eu estou dizendo mesmo?"... 

É vivendo e aprendendo: acho isto fantástico! Por isto, Amo a vida e Amo a todos! E quero continuar aprendendo a cada dia. Tomara que a gente encontre sempre algo novo para nos encantar!
(Celina   -  21/05/19)

segunda-feira, 6 de maio de 2019

354 - Arre! A gente apanha, viu?

354  -  Arre! A gente apanha, viu?


Fale que você "tirou de letra", e eu falo que é mentira! E repito: "É mentira!" Você pode estar tirando de letra, agora, e até onde você já conseguiu ir. Porque não é fácil! Não, não é! E quando a gente começa a dominar e acha que está sabendo... lá vem chumbo novo! Não dá! Quando a gente pensa que sabe as respostas, mudam-se as perguntas...

Estou falando de internet, computador, celular, play store, you tube, hangouts, quickoffice, my tracks, twitter, instagram, whatsapp, facebook, linkedin, blogs, google, google keep, google gesture search, google authenticator, google googgles e... e essa montanha de palavras e projetos e símbolos e aplicativos que vão surgindo e sempre tem algo novo, que alguém fala e que, se você quiser saber, tem que quebrar a cabeça pra chegar lá.

E não adianta rir de quem não sabe. Você também não sabia. Se você domina tão bem hoje, lembre-se de que você aprendeu um dia. Se, com alguém, deve ter sido mais tranquilo; se, sozinho, teve que colocar a massa cinzenta pra funcionar bonitinho, até dar conta. 

E não vem com essa de que é um autodidata e que foi mole pra você que eu continuo afirmando que é mentira, porque não é fácil! A gente apanha muito até conseguir. Isto, quando prefere teimar e perseverar até o fim. Creio que muitos desistem. Creio, não: tenho certeza! Pelo que eu conheço de décadas e décadas de trabalho com crianças, adolescentes, jovens e adultos, sei que muitos param no meio do caminho e só mesmo com um guindaste bem possante para arrancá-los da prostração em que se empacam.

Por isto, Dr. Luciano, não ria de mim. Dei conta do recado, não dei? Sei que você o faria da primeira vez. Mas eu não sou você. E me pareço muito mais com uma pessoa que você conhece. Pronto! Falei!!!
(Celina - 06/05/19)

sábado, 4 de maio de 2019

353 - O poema chora!

353  -  O poema chora!


Na leveza do existir,
sem consistência,
nenhuma potência...
Clemência!
O poema chora!

Chora
poque já não há poesia...

No seu falar, 
o gemido sentido
de um pranto embutido,
entre brumas, escondido,
abatido:
já não há calor...
Sem amor,
no findar de um respiro,
o poema chora!

Chora...
Já não há espaço para o amor...
Falta-lhe o chão,
falta-lhe o pão,
sem perdão,
o poema chora!

Chora e reclama
porque já não se ama!
Porque na aridez do existir,
a poesia se vai,
lentamente, 
finando,
se acabando,
se deixando consumir,
pela incerteza do estar,
no vazio da presença,
inutilidade da ausência,
que já nem se nota!
E o poema chora!

Onde o amor?
Onde o ardor?
Onde o perfume da flor?
O valor da dor?...

Criança ainda...
Quisera ser linda!
Quisera a magia,
os sonhos,
quimeras, enfim!
Onde a beleza?
Do amor, a pureza,
sem incertezas?...

No arfar do respiro,
profundo suspiro!...
Sem alegria,
sem magia,
sem mais poesia...
...E o poema chora!

(Celina - 04/05/19)

quinta-feira, 2 de maio de 2019

352 - St. Patrick's Day

352  -  St Patrick's Day


O novo pároco da Capela do Hospital Nossa Senhora das Graças gosta de invocar no final de cada celebração, além de São Bento, São Patrício. Isto fez nascer em mim a curiosidade de conhecer sua história, ainda mais que, quando o Walcely esteve aqui, ouvi-o falar com a Letícia sobre esse Santo.

Você sabe quem foi São Patrício? Não?... Eu também não o conhecia. Como hoje tudo está na internet, a gente tem a fonte. Fui buscar. E achei realmente interessante sua história. Um homem sagaz, que, no século V, conseguiu levar a religião católica para os irlandeses, com astúcia, utilizando de elementos que os pagãos, que lá moravam, já conheciam e de certa forma, cultuavam. Um verdadeiro diplomata, diz o texto que li. 

É o patrono da Irlanda, mas é comemorado em muitos países como o Canadá, Estados Unidos, Austrália e até na Rússia, como também no Brasil. O St. Patrick's Day - 17 de marçoé lembrado com grandes festas nesses lugares, pois teria sido o dia de sua morte. 

Parece ter nascido no ano de 385 d. C.  e falecido em 461, com 76 anos, portanto. Um personagem interessante que ficou conhecido metaforicamente como aquele que "botou as cobras pra correr" e que utilizou o trevo para explicar a Santíssima Trindade - Pai, Filho e Espírito Santo - Deus Uno e Trino. Na verdade, ele foi "O Cara!"

Vi a imagem da Catedral de São Patrício, em Dublin - muito linda! Com grandes festas, todo ano no dia dezessete de março, é comemorado esse Santo, em desfiles esplendorosos, com muitos ornamentos, de preferência na cor verde, e muitas guloseimas também.

No mínimo, a partir de agora, no dia de São Patrício, vou comer muitos doces, lembrando de seus talentos, enquanto cristão-católico. Como já passou o dia neste ano de dois mil e dezenove - dia primeiro de maio, hoje - eu que gosto muito de doces, vou comemorar com atraso. Já fui ali, no supermercado e comprei um doce de que gosto muito, pra comer com queijo. Você aceita? Faça de conta que é o "St. Patrick's Day"!

(Celina - 01/05/19)

quarta-feira, 1 de maio de 2019

351 - O Trabalho!

351  -  O Trabalho!


Que pena! Quanta gente não está tendo o que comemorar hoje... Disse o Padre Jackson, lá no Santuário, que são quase catorze milhões aqui no Brasil e, certamente, muitos outros também, no mundo inteiro! Uma celebração tão linda, em que se lê no Gênesis, o texto da Criação do Mundo, onde se cantam belas músicas que falam de lavrar a terra, de cultivar o solo para o pão nosso de cada dia, tantas reflexões sobre as atividades de cada um, lembrar esses tantos que não têm o que fazer, dá uma tristeza imensa, uma dor na alma, um sentido de impotência, perante um problema tão imenso, que atinge a tantas pessoas...

É tão bom poder trabalhar! Principalmente quando, o que se faz, é exatamente aquilo que se sabe fazer bem e o faz com maestria, compromisso e vontade de servir cada vez melhor!

Primeiro de maio, Dia do Trabalho! Que São José Operário, o grande carpinteiro, como o foi também, Aquele a quem ele ensinou o ofício - e que o fazia com arte até os trinta anos de idade, quando então assume a Missão a Ele confiada pelo Pai do Céu, nos três últimos anos que passou aqui entre nós - que ele, São José,  interceda por nosso povo!

Estou lendo avidamente sobre Ele! Quantos trabalhos, que linda caminhada aqui na terra, quantos sinais, milagres individuais e coletivos, presença constante, misericórdia infinita no considerar das atitudes do fraco ser humano, na sua condição de pecador; quando arrependimento sincero, o perdão...

Jesus, eu Te amo! Amo Tua linda Mãe e creio na sua poderosa intercessão! Amo Teu Pai terreno, o qual lembramos hoje, no Dia do Trabalhador! Amo o Teu e Nosso Divino Pai Eterno, o Criador de tudo e de todos! Creio no Espírito Consolador, que nos dá forças na caminhada! Amo a Igreja Católica e os irmãos que já se santificaram. Creio na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na Vida Eterna. Creio porque amo; amo porque creio!

A vida terrena não teria sentido se apenas virássemos pó ou cinzas no final da mesma.  Por isto, creio naquilo que professamos, com os ensinamentos que nos foram passados. Se Jesus, o Filho de Deus, vindo à terra, é corpo e alma, nós também o somos. E precisamos acreditar na eternidade. 

"O que sabe você sobre a eternidade?" -  perguntará você a mim: E respondo confiante: "Nada sei! E nada quero saber! Apenas confio! E espero o último dia! Espere, você também! E verá! Só então compreenderemos o significado do existir!"

350 - Histórias...

350  -  Histórias...

Eu levava muito a sério os estudos e tudo o que era proposto eu achava interessante e necessário. Nunca me perguntei por que  a gente tem que estudar isto ou aquilo. Tudo me parecia importante. Até o criticado Canto Orfeônico, que haviam colocado na grade curricular do primeiro ano ginasial, completando o absurdo total de onze matérias, quando até o Latim a gente estudava. Onze matérias para crianças tão novas, imaturas e inexperientes,  que haviam saído do antigo Primário, vitoriosas no exame de Admissão, obrigatório na época, ao ingresso a um  Ginásio particular para poucos!...

Então um dia fomos fazer um trabalho sobre o Presidente Juscelino Kubitschek e a construção de Brasília. Lembrei-me muito disto hoje cedo ao ver, na Canção Nova, uma entrevista onde o Cardeal Dom Damasceno falava exatamente sobre ele.  Claro que o enfoque era a espiritualidade, mas me chamou muito a atenção, alguns pontos de semelhança com a gente. 

Eu, que participei com muita alegria, do quinquagésimo sétimo Cursilho aqui em Sete Lagoas, fiquei feliz em saber que ele foi também um cursilhista em mil novecentos e setenta e cinco, vindo a falecer, tragicamente, no ano seguinte. Dom Damasceno relatou com muito entusiasmo que ele, o Presidente, havia sido cassado, morava num sítio, ali por perto e, convidado a participar do Cursilho, aceitou, e o fez, integralmente, de quinta a domingo, quando então se confessou e comungou. 

Diz que quando ele chegou, no primeiro dia,  foi uma festa! Ninguém sabia que ele iria participar. Então, ao vê-lo entrar, surpresos, todos o receberam com muitos aplausos. Participou ativamente de todas as atividades. No encerramento, na Capela de Santo Antônio, fez a primeira leitura durante a Celebração, comungou e saiu praticamente carregado pelos participantes. Diz que havia mais de mil pessoas participando dessa Missa, porque ficaram sabendo que ele estava lá. 

Gostei muito disto porque, ao fazer o trabalho sobre ele, me apaixonei pelo personagem que ele representou para o nosso Brasil; e a saga da construção de Brasília me fascinou sobremaneira. Pra mim, ele era algo assim como um Príncipe Encantado para o nosso povo. Eu admirava tudo que lia a respeito dele e de sua ousadia no ato de governar. Mal sabia eu, enquanto jovem estudante,  que mais tarde ele teria seus direitos cassados e seria exilado, percorrendo vários países - corroendo-se de saudades do Brasil! Simplesmente porque era muito popular, entusiasmado, um grande patriota como eu!  Injustiça gerada exatamente pela inveja e outros males!...

E as virtudes se vão...