324 - CONVITE
A Escola Estadual Antônio Francisco de Oliveira convidou o Clube de Letras para um evento literário importante com alunos do Ensino Fundamental. Como eu já trabalhei nessa escola, logo me prontifiquei para marcar presença; convidei outros clubistas mas não puderam - cada um apresentou uma justificativa.
E lá fui eu. Planejei montanhas de palavras e papéis, mas não deu tempo de muita coisa não. Procurei dar o recado, da melhor forma possível, dentro do tempo que me cederam entre as apresentações belíssimas da garotada. Trabalharam muito, durante a semana! A escola estava toda enfeitada, varais de poesias e outros textos que se balançavam ao vento, na brisa tímida, concorrente com a neblina de ontem, à tarde.
Hoje, domingo, estou curtindo a deliciosa sensação de estar mais uma vez entre alunos e pais, observando os trabalhos de profissionais responsáveis e comprometidos com a educação. As crianças declamaram, cantaram e dançaram Natureza, Meio Ambiente, Brasil, Planeta! Foi muito bom!
E eu dei meu recado direitinho, falando do Clube de Letras de Sete Lagoas, de Sangue Novo, deixando para o conhecimento da Escola, quinze exemplares do Jornalzinho EncontrArte, edição especial por ocasião da Primeira Bienal de Livros de Sete Lagoas, onde li um pouco sobre o Clube, citando nomes de clubistas que lá estavam com seus trabalhos, falando um pouquinho ainda sobre cada um.
Apresentei depois alguns trabalhos meus, declamando três de meus poemas (Poetando, Peregrinação e Ser Criança); falei de meus blogs de poemas e crônicas, e li aquela, que um amigo sempre cita - A Canequinha Amarela.
Incentivei as crianças a escreverem textos bonitos e guardarem seus escritos, falei de diversos livros que encadernamos em várias escolas, com trabalhos de alunos e li dois textos do livro Ponto Luminoso, da E. E. Prof. Júlia Kubitschek, de Diamantina, de alunos do terceiro e do segundo ano: aquele, falando da chuva, ao voltar da escola e finalizando com a grande verdade: "É tão bom a gente ter um lar!" e o segundo (esse, meu aluno) afirmando: "É impossível você ter um pai melhor que o meu!".
No final, mostrei alguns livros infantis que eu havia levado para doar e aproveitei o ensejo para agradecer com os alunos tantas coisas boas que o Papai do Céu nos proporciona. Foi ótimo! Amei estar de novo em uma escola, com profissionais comprometidos com seu trabalho, pais marcando presença na escola, numa tarde de sábado e crianças muito animadas e responsáveis! Obrigada, meu Deus!!!
(Sete Lagoas, 25/11/2018)
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