514 - O Credo
Na crônica anterior, colocamos a primeira frase da Oração e dissemos que, do Pai, ela - a Oração - dizia apenas aquilo. É só o que nos pôde ser revelado. E é tudo! Hoje, vamos falar do Filho.
E rezamos assim: "Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai, todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Pois é: dEle sabemos mais, porque veio morar entre nós. E se orarmos com o símbolo niceno-constantinopolitano, ainda declaramos bem mais sobre o Filho de Deus - bem mais do que nos trazem os Evangelhos que falam de sua vida entre os homens.
Sabemos que Jesus se encarnou para que pudesse mostrar a todos que conviveram com Ele, um novo jeito de ser, um modelo de vida que era a vontade do Pai, qual seja, uma vida de irmãos. Viveu entre eles, sabendo que tudo seria registrado e passado de geração em geração e que demonstra estar muito distante do que aqui Ele encontrou.
Veio pregar o amor, o perdão, a paz. Veio mostrar que a paz é possível, entre pessoas tão diferentes. Mas... que distanciamento no estilo nosso de viver! Não que teríamos que ser iguais, ter o mesmo tipo de trabalho, fazermos todos a mesma coisa, não é isto, já que somos diferentes, cada um com sua identidade, que é única. Não é o fazer que teria que ser o mesmo, muito pelo contrário, mas é o jeito de tratarmos uns aos outros, como irmãos que somos.
Ele, o Filho de Deus, veio mostrar que se pode construir a paz, fazendo aos outros o que gostaríamos de que fosse feito a nós mesmos. É possível conviver, na solidariedade, na fraternidade, ajudando-se mutuamente, desde que aprendamos a amar ao próximo como a nós mesmos. Façamos um esforço para nos aproximarmos do jeito de ser do Filho de Deus!
(Celina - 12/02/21)
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