sexta-feira, 27 de março de 2020

428 - Dificuldades...

428  -  Dificuldades...

São tantas!... Tantas as situações de dificuldades, as ocasiões de reflexão e necessidade de tomada de decisões!... Difícil, muitas vezes, é decidir... Difícil optar por este ou aquele caminho... Ambos se nos apresentam, quase sempre, com os mesmos pesos, os mesmos possíveis entraves - ou desentraves... Se eles se parecem, a princípio, iguais - como decidir? 

Viver é correr riscos; li hoje sobre isto. Porém saber qual traz em si, no seu bojo, maior ou menor risco, eis a questão! Mas, sabemos, é preciso viver! Então, é inevitável correr riscos? Riscos são perigosos: requerem outras escolhas, dentro da própria escolha... Que dificuldade! Como entender o estranho enigma da vida! 

Quando se é criança, que beleza! Tudo parece tão simples... Acordar, levantar... a higiene matinal... o café da manhã... brincar... ou ir para a escola... ou fazer as tarefas escolares... ou isto... ou aquilo... Mas tudo já planejado ou pensado pelo adulto com quem se vive! Tudo definido por ele. Que facilidade! É só seguir o cronograma traçado! Às vezes, se é chamado a participar das definições; outras, nem isto! Só seguir o planejamento. Simples assim!

Mas a gente cresce. Toma as rédeas e segue em frente; feliz da vida: "Agora é comigo!" Ninguém mais pra estabelecer horários e definir caminhos... 

Grande ilusão! Tem sempre algo   já definido, ou alguém a quem obedecer. E aí, quando se concorda e acha que é assim mesmo, tudo bem! Mas sempre surgem os conflitos. E quando estes se tornam muito intensos, a coisa complica! 

Dificuldades precisam ser enfrentadas com coragem por todos nós. E na confiança de que seremos vencedores em todas elas, com a graça de Deus! 

É... Não há como ser diferente. Viver é mesmo correr riscos! E como! Como é difícil lidar com eles! Que Deus nos ajude e nos oriente para as melhores decisões, as melhores escolhas!

 (Celina  -  27/03/2020)

segunda-feira, 23 de março de 2020

427 - "Desperta, Tu que Dormes!"

 427  -  "Desperta, Tu que Dormes!"

Podes dizer pra mim, o mesmo que falo contigo:  "Desperta, Tu que Dormes!" Porque, na verdade, estamos todos dormindo. Não refletimos sobre a nossa existência. É como se a humanidade caísse num sono profundo e acordasse, de repente, agora, de forma diferente, renovada, reconstituída, muito mais consciente de sua situação de dependente de algo, que foge à sua vontade, algo inatingível, algo que não se vê, mas que nos torna incapazes de qualquer reação!

É um tempo bem diferente, este que vivemos agora! Tu que pensavas, não precisar de pessoa alguma, tu que te achavas autossuficiente e não acreditavas... Acredita agora! Estás prisioneiro, como todos! Porque somos todos iguais; filhos do mesmo Pai! Um Pai a quem, há muito, não diriges uma palavra! Um Pai que talvez tenha ficado lá na tua infância, lá longe... 

Tu te lembras dos primeiros ensinamentos de tua mãe, a respeito? Tu te lembras daquelas mensagens bonitas que a professora trabalhava em sala de aula, as quais, muitas vezes arrancavam lágrimas de alunos mais sensíveis?... Até tu te emocionavas; não só com o texto escrito, mas, principalmente, pelas explicações de tua mestra!

Tu te lembras, dos encontros de catequese, os muitos ensinamentos que te foram passados e que aos poucos iam se incorporando a tudo que tu pensavas, e acreditavas, e confiavas, e comentavas com empolgação?...

Tu te lembras de músicas belíssimas que cantavas na escola, na catequese e trazias pra casa e, com carinho, ias passando para pais e irmãos? De repente, todos estavam cantando a uma só voz! Tu te lembras das Celebrações Eucarísticas de que participavas com carinho, lembras-te do dia da primeira comunhão? E de outras, e mais outras...

Onde ficou tudo isto? Em que caminhos te perdeste, meu irmão?... Terá sido nos bancos de Faculdade?... Ou nas muitas amizades, conquistadas ao longo da vida?...

É tempo de voltar! Voltares, tu! Voltarmos nós! Voltarmos todos para a razão do nosso viver! Voltarmos todos para Aquele que é o Criador de todas as coisas, de todas as pessoas, de tudo que há, afinal. É tempo de pensar no fim último de cada homem, na finalidade da existência, na finitude da matéria e na infinitude do espírito! É tempo de salvar a nossa alma!

É tempo de voltar!!!
(Celina  -  23/03/2020)

sábado, 21 de março de 2020

426 - Dias Melhores Virão!

426  -  Dias Melhores Virão!

Começar uma manhã bem feliz, desejando um "Bom Dia" a todas as pessoas que neste momento estão confinadas em suas casas, presas mesmo, como nós, sem poder sair! Mais tarde, quando alguém ler esta crônica, dirá: Confinadas?... Por quê?... Que aconteceu?!

Porém, agora, todos sabem: é a presença de um danadinho de um bichinho brincalhão, que, por causa da sua forma que lembra uma coroa, recebeu o pomposo nome de "corona"! Portanto, é o coronavírus que nos prende aqui, porque, segundo os entendidos, parece querer exterminar da face da terra, os pobres velhinhos! Que maldade!

Como não podemos - nem devemos - perder o bom humor, brincamos, fazemos piadinhas, e é só abrir o whatsapp que você encontra um tanto dessas coisinhas engraçadas. Tanta certeza em tal maldade, que até já culpam a China por isto!  E como a gente tem a estranha mania de achar um culpado pra tudo, fez o Waldívio lembrar sua mãe, quando estavam praticamente obrigando os idosos a tomarem todos, a vacina contra a gripe: "Toma não, Moacyr! É o Fernando Henrique querendo matar os velhos!"  Esta é a Dona Ordália que conhecemos! Saudades!

Mas, falando sério, não é tempo de desistir da vida. Muito pelo contrário, tempo de cuidar dela mais ainda! Tempo de se resguardar, de tomar distância de pessoas que possam ser transmissoras do tal inimigo, e levar a sério o que as autoridades do assunto estão dizendo. Por isto, aqui estamos em quarentena, confinados, numa quaresma bem diferente de todas as outras que vivenciamos.

 Para os cristãos, a quaresma sempre foi mesmo um tempo de recolhimento, momento de repensar nossa vida, de refletir sobre o que podemos fazer de melhor em prol do outro, analisando e procurando colocar em prática o que nos é proposto na "Campanha da Fraternidade" lançada pela Igreja, desde 1962, sempre com um tema novo e muito interessante, de companheirismo e ajuda ao próximo, de preservação da vida, de cuidado com o planeta, nossa terra-mãe!

Mas apesar de sempre ter procurado refletir mais nesse tempo, que antecede a Páscoa, jamais poderíamos imaginar uma situação tão inusitada, como esta de agora. Incrível! Como pode um bichinho tão minúsculo parar o mundo? Os europeus que o digam! Ele chegou lá bem mais cedo e já fez muitos estragos... A situação está realmente caótica, os italianos estão sofrendo com ele... Que Deus tenha piedade de uma humanidade tão cabeça-dura!... E que esta tempestade possa passar bem rapidinho! Mas que, antes disto, que leve o homem a repensar sua relação com o Criador!
(Celina  -  21/03/2020)


sexta-feira, 20 de março de 2020

425 - Esperar... Confiar!

425  -  Esperar... Confiar!

Acordar antes das três! Silêncio. Que paz! Vou ver - pensei - um CD que ganhei de um amigo nosso, na última vez em que esteve aqui. Muito bom, voz suave, bem condizente com o silêncio que reina! "Comprei pra ajudar; e trouxe pra senhora" - ele dissera. Muito bom mesmo! Vi Mateus até o fim. Assentada  confortavelmente  na cadeira de meu filho, eu ouço e... e medito...

Passa já das cinco; uma moleza gostosa no corpo - e na alma! Sonolenta, resolvo continuar  a ouvir, deitada. A janela aberta; quarto dos fundos.  Pego uma coberta. Você que conhece a minha casa, sabe onde estou. Um friozinho bom... E vejo o céu!  Apenas duas estrelas. Mas tão lindas! Tão brilhantes! Tão minhas, ali, no silêncio bom que reina - e aquele céu, que parece já querer receber os primeiros albores da aurora...

Penso em cada um de meus familiares... Penso em meus amigos... Penso na Humanidade... Penso na vida... E penso em Deus!!! Como tudo isto é bom! Como Deus é maravilhoso! Como a vida pode ser muito linda!...

Estou confinada em casa. Estou sem a Eucaristia diária... Mas estou em paz! Estou com Deus! A semana inteira sem colocar os pés na rua... A vida lá fora. E nós dois aqui: apenas meu esposo e eu! E a vida que segue... Diálogos que relembram...  que relembram cenas passadas... Muito bom!

Uma nora que bate campainha. E traz leite e carne moída; "pra comer com ora-pro-nóbis", diz. Uma filha que chega: e traz pão; "aquela fatia que a senhora gosta - e os biscoitos com pimenta pro papai!" E pão de sal... Lá fora! Eles não entram. Lá na rua; e o neto que mostra, numa gaiola nova, a mais recente companheira das crianças, que estão sem aula - e precisam se distrair um pouco... E a netinha que quer nos abraçar... A mãe zelosa a segura; hoje, não! Vai passar! É só uns dias!...

Vida que segue! Dias bem atípicos... Novos ares... Parada! Convivência pacífica, silenciosa... morosa... diferente de tudo que a gente vem vivenciando!

Hoje, novo dia. Tá frio... Um frio gostoso... Choveu a noite inteira. Chuva boa; necessária. Chuva que molha a terra. "Quem sabe, ela não mata esse vírus", diz meu esposo - gracejando; mas, quem sabe, na esperança de que realmente, ele se vá... 

Meditando... meditando... E na confiança de que Deus, de repente, olhe por nós, abrindo-nos os olhos e fazendo-nos enxergar melhor; escolher um modo novo de viver, sem tanta correria, sem aquela voraz ganância de ter mais, de fazer mais, de ganhar mais, de querer mais... E eu ouço Sua própria fala: "De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua alma?!"...

Obrigada, meu Deus!... Por tudo isto,  obrigada,  meu amado Jesus!
(Celina - 20/03/2020)



P.S.:  1 - Estou falando do novo coronavírus (Para as próximas gerações!)

        2 - Curiosa, busco ora-pro-nóbis no dicionário: planta trepadeira, do gênero                  Pereskia  aculeata, da família das cactáceas, com folhas suculentas e lanceoladas, flores   esbranquiçadas e bagas amarelas, cujos frutos e folhas são muito apreciados na culinária!

terça-feira, 17 de março de 2020

424 - Pandemia!

 424  -  Pandemia!

Acabei de participar da Celebração Eucarística do Santuário de Nossa Senhora da Piedade, lá na Serra, presidida por Dom Walmor, concelebrada, e participada, in loco,  por pouquíssimas pessoas, mas, online, certamente por milhares de fiéis que, como eu, a pedido de esposo e filhos, não pudemos estar na Igreja hoje, por sermos já idosos, grupo de risco maior, todos preocupadíssimos com o corona, vírus que já chegou ao nosso país e se alastra como notícia ruim, que, infelizmente, não se trata de fake news, mas uma realidade assustadora que está devastando o mundo inteiro, numa dimensão descontrolada e infernal.

E Dom Walmor, Arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB, aproveita o momento para lembrar a todos, as muitas pandemias com as quais precisamos conviver há tanto tempo, de braços cruzados, por não podermos fazer nada, pois não está ao nosso alcance: a pandemia da corrupção desenfreada, da violência incontrolável, das muitas ideologias inaceitáveis, passadas às nossas pobres crianças, das muitas notícias falsas que circulam pelo mundo, dos covardes feminicídios que aumentam a cada dia, de uma internet que pode trazer tanta coisa boa, mas que, na maioria das vezes, é mais acessada, pelas coisas ruins e alarmantes que sufocam e oprimem a população desinformada e facilmente manipulada.

É sim, preocupante, a facilidade com que se alastram as pandemias de hoje. Toda a humanidade tem notícias de pandemias de outros tempos; mas, com certeza, não havendo ainda a internet, ou, não estando ela ainda, tão popularizada, a coisa ficou apenas no real, e sabemos bem que, no virtual, tudo toma uma dimensão monstruosa. E parece que, quanto maior, quanto mais alarmante o fato, mais se propaga, mais contenta a uma mídia, ávida de novidades.

Enquanto isto, nós, fiéis, pensamos em Deus! Voltamo-nos, conscientemente, para a ideia da pequenez do homem, perante o Universo. Ele, o Ser Humano maior, que se acha autossuficiente, que se intitula, poderosíssimo, frente a tanta coisa, agora é obrigado a se curvar, diante de um bichinho, que consegue tirar o sono de muita gente!

Homem, homem, por que tanta arrogância, tanta prepotência, tanta falsa valorização de si mesmo, a ponto de tentar desvalorizar o sobrenatural, as condições espirituais, afastando-se do Criador, você que é, simplesmente, uma criatura a mais?! 

É preciso curvar-se perante o Criador de todas as coisas! Reconheça-se como criatura de Deus! Reconheça que o Homem, por mais inteligente que possa parecer, nada cria: ele apenas vai transformando aquilo que já foi criado por Deus, pois, "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". E é transformando tudo, para o Bem ou para o Mal, é que o homem caminha aqui na terra; até que Deus o chame de volta!  Pense nisto!!!
(Celina - 17/03/2020)

sexta-feira, 13 de março de 2020

423 - Mulheres Guerreiras!!!

423  -  Mulheres Guerreiras!!!

Convivo com muitas mulheres, religiosas, sensatas, guerreiras. Até criei um grupo de whatsapp para que possamos postar boas mensagens, o que nos torna mais presentes, mais solidárias, mais guerreiras! São mulheres fortes, verdadeiro esteio para a família.

Porém, se fosse viva, acho que seria a minha mãe, Alvina, a encabeçar a lista. Uma mulher firme, totalmente família, no verdadeiro sentido da palavra! Nascida lá longe, bem distante do urbano, na tranquilidade de um lar católico, pais lavradores, muitas frutas, verduras e cereais -  o plantar para comer! 

Um dia, conhece por acaso um rapaz pelo qual se apaixonou. E foi recíproco: amor à primeira vista! E ele, que já era noivo em sua terra, volta, desmancha o noivado e começa a namorar aquela que seria a mãe dos muitos filhos dele. Um namoro difícil, ele indo a cavalo, de vez em quando, visitar uma sua irmã que morava por aquelas redondezas, encontrava-se com a sua amada. Encontros rápidos, pois precisava voltar para a sua terra, quase arrimo de família, ajudando sua mãe a criar os muitos irmãos. 

Casaram-se, viviam muito felizes. Logo veio o primeiro filho, alegrando ainda mais a vida naquele lar. Menos de um ano depois, antes mesmo do primeiro aniversário daquele menino - (28/09) - chega a primeira filha - (13/09). Que alegria!

Mas no dia do batizado da filha, oito de dezembro, veio a falecer a sua mãe. Agora, ela tinha uma filha, mas não tinha uma mãe! Dois filhos pequenos para criar, e sem uma mãe para ajudar. Sorte sua que seu esposo, Geraldo, amava profundamente a ela e aos dois filhos e não se importava de ficar acordado à noite, cuidando dos mesmos, enquanto ela descansava. Era assim o meu pai. Sempre dedicou um amor profundo a todos os filhos, mas a predileta era a esposa, a quem amou, desde o primeiro instante em que a viu.

Logo, logo, chega a segunda filha - que sou eu - e a seguir, a terceira e a quarta; como também o segundo filho e o terceiro. Já possuíam então esses sete filhos quando aconteceu um fato bem atípico: um desentendimento entre meu pai e um vizinho, fez com que ele resolvesse se mudar para a terra dos irmãos dele, para evitar maiores aborrecimentos. E ela, forte e sempre guerreira, terço na mão, ajeitando a mudança!

Assim, ele se foi e daí a pouco chega um caminhão, que um de seus irmãos mandou para levar os poucos pertences da família, bem como a sua amada e os sete filhos. E foi assim que aquela guerreira teve que dizer adeus àquele lugar, onde sempre residira, com seus pais, irmãos e amigos, deixando tudo pra trás e indo morar lá longe, numa cidade bem diferente do seu habitat natural. A principio, enquanto um dos irmãos do esposo tentava conseguir uma casa com um terreninho que ele pudesse cultivar para dar de comer à família, eles ficaram na casa de uma irmã dele - a boa samaritana da família - que acolhera com carinho, esse irmão, e a cunhada, com seus sete filhos! E ela, em silêncio e oração, esperando que as coisas melhorassem e tudo se acalmasse. 

Moraram ainda em outra casa, com outros terrenos para cultivar, até que, com meu abençoado salário de professora, pude comprar uma casa - a única realmente deles - para passarem o resto de suas vidas. Uma casa razoavelmente boa, com muitas frutas, um chiqueiro, galinheiro, tudo de bom para eles que já estavam acostumados com a criação de animais. Nos fundos, corria uma água límpida, que vinha de uma nascente da chácara vizinha. Tudo de bom! Nessa altura dos acontecimentos, já estavam com sua prole completa, pois tiveram mais quatro filhos nessa cidade. Agora então, com seus onze filhos - quatro homens e sete mulheres - já tinham finalmente um lugar para chamar de "seu"!

Muitos filhos assim, sempre se tem um grande problema para resolver, mas acho que os dois maiores foram, primeiro quando seu filho mais velho resolveu ir para São Paulo procurar emprego e por lá ficou durante algum tempo sem dar notícias - não tínhamos naquele tempo, a facilidade de comunicação como hoje. Imagine você, um filho lá longe, numa cidade grande, sem dinheiro, sem família, procurando algo para fazer, uma mãe é capaz de dormir?...

Outro fato muito triste foi a morte de seu filho caçula, apenas três meses após o falecimento do esposo: um rapaz sadio, precisa de repente ir para o hospital, para uma consulta e volta morto. Um filho, cuja janela da sala dava para a sua janela, por onde conversavam horas e horas, um conforto para ela, principalmente depois que o esposo se foi - e aí,  ele se vai também! Imagine a dor de uma mãe... 

E ela desistiu de viver; literalmente! Fechou-se em seu mundinho, tecendo um casulo cinzento em volta de si, nada mais esperando da vida! Três anos após, lá se foi ela e certamente houve festa no céu! E hoje, estão na glória, curtindo um amor maior, no face-a-face  com Aquele que sempre foi a razão maior de sua existência.
(Celina - 13/03/2020)