domingo, 5 de fevereiro de 2017

276 - SÓ UMA PITADINHA?...

276 - SÓ UMA PITADINHA?...

Nas receitas culinárias, encontramos frequentemente: "uma pitadinha de sal..." E aí, você segue a ordem - e já tempera! Mas, na vida humana, não é assim; cada um de nós é uma pitadinha de sal, e é preciso a junção de “muitas pitadinhas” para que o tempero seja completo! Porque não é o tempero de uma pequena receita, mas de uma humanidade inteira!

Como "uma andorinha só não faz verão", é necessário que haja união, para que o resultado seja bom. É preciso unidade de pensamento, ajuntamento de muitos, no enfrentamento das dificuldades,  e no regozijo do resultado do esforço conjunto, nas múltiplas situações.

Quando Jesus fala aos discípulos, usando esta metáfora lindíssima de ser sal da terra, ele os convida – e nos convida a nós - a um tempero completo, aquele que realmente faz a diferença; cristãos comprometidos, unidos, num esforço conjunto, de se fazer consumir nas boas práticas, nas boas ações, na doação em prol dos irmãos.

Gostei muito deste comentário, que nos questiona a todos: “ Mas, afinal, o quanto nós, cristãos, estamos fazendo a diferença? Como estamos encontrando sentido para o sofrimento, vivendo a alegria cristã de se doar pela mesma causa de Jesus e testemunhando ao mundo que isso dá sentido à vida? No final das contas, como estamos deixando este mundo mais gostoso para se viver?” (O DOMINGO - 5/2/2017)

É sim! O mundo pode ser melhor! A vida pode ser maravilhosa, apesar dos desafios – ou por causa deles! Porque viver é enfrentar problemas; e a solução dos mesmos é a nossa meta, comemorando, desde o início, as possíveis estradas a percorrer para a solução dos mesmos. E depois, no final, a análise criteriosa dos caminhos percorridos: o que foi bom, o que não o foi, o que poderia ter sido melhor; e, com certeza, a mudança de rumo, se necessário. É isto! Viver é isto! Enfrentamento! É realmente “não ter a vergonha de ser feliz”, seja qual for o resultado da busca. E, como nos ensina Pollyana, fazer uso do “jogo do contente”, sempre!

Difícil? Não! Filosofia de vida! Porque se a gente não faz isto, morre antes do tempo, esquecendo-se de cair, como afirma meu esposo!

Sejamos como o sal que se consome para dar um tempero melhor ao que se quer fazer bem. Assim, misturado aos demais ingredientes, pergunta-se: Onde está o sal?... Desapareceu?... Não! Apenas se escondeu, sentiu-se fundido, camuflado, dissolvendo-se para que, o que não era tão bom, se tornasse melhor.

Cristãos, sejamos sal na vida dos irmãos!!!

(Sete Lagoas, 05/02/17) 

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