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- SÓ UMA PITADINHA?...
Nas receitas culinárias, encontramos
frequentemente: "uma pitadinha de sal..." E aí, você segue a ordem -
e já tempera! Mas, na vida humana, não é assim; cada um de nós é uma pitadinha de sal,
e é preciso a junção de “muitas pitadinhas” para que o tempero seja completo! Porque
não é o tempero de uma pequena receita, mas de uma humanidade inteira!
Como "uma andorinha só não faz
verão", é necessário que haja união, para que o resultado seja bom. É
preciso unidade de pensamento, ajuntamento de muitos, no enfrentamento das
dificuldades, e no regozijo do resultado do esforço conjunto, nas
múltiplas situações.
Quando Jesus fala aos discípulos, usando
esta metáfora lindíssima de ser sal da terra, ele os convida – e nos convida a
nós - a um tempero completo, aquele que realmente faz a diferença; cristãos
comprometidos, unidos, num esforço conjunto, de se fazer consumir nas boas
práticas, nas boas ações, na doação em prol dos irmãos.
Gostei
muito deste comentário, que nos questiona a todos: “ Mas, afinal, o quanto nós,
cristãos, estamos fazendo a diferença? Como estamos encontrando sentido para o
sofrimento, vivendo a alegria cristã de se doar pela mesma causa de Jesus e
testemunhando ao mundo que isso dá sentido à vida? No final das contas, como
estamos deixando este mundo mais gostoso para se viver?” (O DOMINGO - 5/2/2017)
É
sim! O mundo pode ser melhor! A vida pode ser maravilhosa, apesar dos desafios –
ou por causa deles! Porque viver é enfrentar problemas; e a solução dos mesmos
é a nossa meta, comemorando, desde o início, as possíveis estradas a percorrer
para a solução dos mesmos. E depois, no final, a análise criteriosa dos
caminhos percorridos: o que foi bom, o que não o foi, o que poderia ter sido
melhor; e, com certeza, a mudança de rumo, se necessário. É isto! Viver é isto!
Enfrentamento! É realmente “não ter a vergonha de ser feliz”, seja qual for o
resultado da busca. E, como nos ensina Pollyana, fazer uso do “jogo do contente”,
sempre!
Difícil?
Não! Filosofia de vida! Porque se a gente não faz isto, morre antes do tempo,
esquecendo-se de cair, como afirma meu esposo!
Sejamos
como o sal que se consome para dar um tempero melhor ao que se quer fazer bem. Assim,
misturado aos demais ingredientes, pergunta-se: Onde está o sal?... Desapareceu?...
Não! Apenas se escondeu, sentiu-se fundido, camuflado, dissolvendo-se para que,
o que não era tão bom, se tornasse melhor.
Cristãos,
sejamos sal na vida dos irmãos!!!
(Sete
Lagoas, 05/02/17)
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