274 - IMEDIATAMENTE!
Como seria bom se a gente pudesse
responder sempre prontamente ao sermos solicitados, como aqueles dois que -
imediatamente! - deixaram as redes e seguiram Jesus, que ainda não conheciam
e por isto, ainda não o chamavam Mestre!
André estava lá, com suas redes... Jesus
passou e o chamou. Ele, imediatamente, largou as redes e o acompanhou. O mesmo
aconteceu com Pedro, seu irmão. Eles se foram, seguiram Jesus! Não sabiam pra
onde, não sabiam ainda o que teriam que fazer. E Jesus chama outros dois
irmãos, também pescadores... E continua o seu importante chamado...
Passando um dia à frente da coletoria de
impostos lá viu Levi, olhou-o e disse apenas: "Segue-me!" Ele, Levi, imediatamente se levantou e
seguiu-o. E Jesus foi comer com ele, incomodando as más línguas: "Ele come
com pecadores; come com cobradores de impostos; isto que aqui temos é dinheiro
sujo, é roubado”... Mas Jesus, conhecendo a maldade de seus corações, disse
apenas: "São os doentes que precisam de médicos, não os sadios”!
E Ele continuou a chamá-los, assim como
nos chama hoje. Será que temos a coragem de seguir Jesus?... Será que
somos capazes de anunciá-lo a todos, principalmente "aos mais
pequeninos"?
Será que temos a disposição de deixar -
imediatamente! - as nossas redes materiais, para sermos, como Ele quer,
"pescadores de homens”?... Tenhamos nós, o discernimento necessário para
participarmos dessa estranha pesca?... Ou estamos, como os outros, julgando as
más ações do irmão e nos esquecendo das nossas próprias ações?...
Pois Ele disse: "Não julgueis e não
sereis julgados". Quem somos nós
para fazermos julgamento? Quem pode dizer: “este ou aquele não será salvo”, se
a misericórdia de Deus é infinita, se seu amor pela humanidade é enorme e, até
na última hora, se o pecador se mostra arrependido, se se arrepende sinceramente
de todas as palavras ruins proferidas, de todas as suas más ações, se lhe é
dado um tempo para relembrar seus pecados e se arrepender,
ele certamente alcançará a salvação.
Portanto, antes de julgarmos o outro, cujo
coração não nos é concedido sondar, julguemo-nos a nós mesmos, pensemos em
nosso modo de ser e de viver, e procuremos conhecer Jesus, as verdades que Ele veio pregar, e o
seu amor, que excede toda a ciência; assim, embasados nas suas santas palavras,
através da Bíblia Sagrada e do Catecismo da Igreja Católica, seremos, também nós,
pescadores de homens, e por que não?...
Falemos de Jesus, este Jesus que nasceu de
Maria, pequenino na manjedoura; que cresceu, estudou, trabalhou, sorriu, amou e
fez tantas coisas boas, testemunhadas pelos amigos e inimigos, seus
conterrâneos; podemos fazer boas ações
também.
(Sete Lagoas, 15/01/17)
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