sexta-feira, 24 de junho de 2022

541 - Ai! Que susto!!!

 541  -  Ai! Que susto!!!

Nunca gostei de dirigir à noite. Amo dirigir e completei no dia vinte e nove de março, próximo passado, quarenta e dois anos de carteira.  Sim, amo dirigir, mas somente durante o dia. Não enxergo bem à noite. Meu esposo diz que se sente tranquilo comigo no volante, mas à noite, nem pensar! Acho que é por isto, que ele não estava comigo naquela hora.

E aí, aconteceu! E foi hoje, exatamente nesta noite, dia vinte e quatro de junho de dois mil e vinte e dois, que passei o maior aperto do mundo! E vou contar pra vocês, numa crônica bem curtinha: Nem me lembro onde estava, mas era uma escuridão terrível. De repente, parei o carro; não sei se era num semáforo. E aí, surgiu bem do meu lado, uma claridade enorme, creio que de faróis muito possantes. Pararam bem ao lado do meu carro. Tentei engatar uma ré, mas não entrou. Coloquei primeira, disposta a sair voando, mas o carro não saiu do lugar. Só aí notei que o freio de estacionamento estava acionado. Senti o carro andando para trás, como se estivesse sendo puxado por alguém. Um medo enorme se apoderou de mim, e numa fração de segundo, pensei assim: "Meu Deus, por que o Waldívio não está comigo???" Instintivamente, gritei alto: "Quem é você? Meu Deus, me ajude!!!"

Apesar de gritar tão alto, ele, que dormia ali do meu lado, não acordou. Não sei se gritei no sonho, ou já acordada; mas o certo é que o medo foi muito real! Até agora, ao contar pra vocês, estou toda arrepiada e com vontade de chorar! Como é que pode ser tão real assim?

E isto, em tão pouco tempo, porque eu havia me despertado muito cedo, já rezara meu terço e estava esperando bater cinco horas, no relógio de parede, que chegou ontem do conserto, pois ele não estava, nos últimos dias, tocando, nem batendo as horas. E eu amo ouvi-lo, lá de cima, do meu quarto. Esperei, bateu cinco horas, fiquei mais um pouquinho na cama, passei aquele aperto todo e ouvi o relógio, que neste exato momento, anuncia as dez e meia da manhã. E então, me levantei, ouvindo-o tocar as cinco e quinze.

Como é que pode, em menos de quinze minutos, eu passar um aperto tão grande, num sonho desses?! Coisa fantástica! E asseguro, com toda firmeza, que foi exatamente assim, britanicamente assim!

Graças a Deus, foi só um sonho, bem rápido. E peço a Ele que me proteja sempre!

(Celina  -  24/06/22)

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