domingo, 29 de dezembro de 2019

408 - Reconciliação

408  -  Reconciliação

Nas minhas crônicas de número 355 a 366, andei refletindo sobre a força da Palavra e hoje quero acrescentar mais esta, porque na apresentação da tal Novena, fica bem claro o sentido e a necessidade de reconciliar-se.

Reconciliar-se com uma só pessoa, já é de grande importância e dificuldade. Imagine o nosso Deus, sentindo a necessidade de reconciliar-se com a Humanidade, criada por Ele!... Somente por amor mesmo, um amor muito grande e verdadeiro, o grande Pai Criador resolve mandar Seu Amado Filho à terra, pela necessidade de uma urgente reconciliação.

Como é isto? - você pode estar se perguntando... Eu explico: Deus criou  todas as coisas e viu que tudo era bom. E quando, no último dia da criação, criou o Ser Humano, à Sua Imagem, viu que era "Muito bom!" E disse a eles - o Homem e a Mulher - que crescessem e se multiplicassem e dominassem toda a criação. Colocou tudo o que havia criado à disposição deles, para o seu deleite. Mas eles desobedeceram a Deus; e começaram a se distanciar de seu Criador! E assim,  expulsos daquele jardim de delícias, começaram uma vida dura, de muitas lutas, conseguindo o pão de cada dia, com o suor do rosto. 

E desde então, começou um distanciamento cada vez maior, daquele Criador que aguarda o seu retorno; e não bastaram sacudidelas como o dilúvio, como o ocorrido com Sodoma e Gomorra ou tragédias menores. Não! O Homem é cabeça-dura e muitas vezes não consegue analisar os sinais dos tempos, não consegue alcançar a ação de Deus no nosso meio; e continua a sua trajetória, sem reconhecer o senhorio de Deus e a nossa pequenez. 

E os tempos se vão, e o ser humano não enxerga o que, aos olhos de alguns, parece tão claro. E Ele, que falava só com os profetas, que O ouviam e passavam Suas mensagens, resolve mandar ao mundo, Seu próprio Filho, com uma missão muito importante: a reconciliação do Homem com o seu Criador!

"Nasceu na pobreza de uma manjedoura e até os trinta anos, viveu em família, na pequena aldeia de Nazaré. Nos três últimos anos de Sua vida, percorreu toda a Judeia e Galileia, pregando o Amor e a Paz. Todos os que d'Ele se aproximaram, tiveram suas vidas radicalmente transformadas e foram curados, física e espiritualmente. A Divindade de Jesus, afugentava todo o mal! Sua Humanidade emanava da obediência ao Pai e extrema humildade! Seu olhar, cheio de Misericórdia, enxergava até o mais profundo dos corações! E Suas Mãos, que vieram para servir e não para serem servidas, tocavam, libertavam e curavam imediatamente. Mas essas Mãos, que só fizeram o bem, foram injustamente, perfuradas e pregadas numa Cruz."

Incompreendido, foi preso, crucificado, e, embora demonstrando seu poder com a ressurreição e ascensão aos céus, continua até hoje desacreditado por muitos! É urgente - urgentíssima - a reconciliação do homem com Deus! 

Porém, como é difícil falar de Deus com quem não quer ouvir! Como é doloroso ouvi-los dizer que Deus não existe, que não acreditam em nada do que lemos na Bíblia Sagrada, que tudo isto é invenção humana...

Só Deus mesmo para nos ajudar! Continuemos em Oração, em Sintonia com Ele. Só Ele mesmo poderá fazê-los refletir, um dia... Para que possamos fazer coro, com os milhares de fiéis que já foram tocados:"Fomos curados, graças às Suas Chagas!"
(Celina - 29/12/19)

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

407 - Nossos dias...


407  -  Nossos dias...

Todo novo dia, nos é apresentado um dilema, uma possibilidade de escolha:
- o bem e o mal;
- a luz e as trevas;
- o silêncio e a palavra;
- o lazer, o estudo e o trabalho;
- a guerra e a paz; 
- a solicitude e a indiferença;
- a tristeza e a alegria; 
- o sorriso e o pranto; 
- o individualismo e a solidariedade; 
- as sementes e a colheita;
- a vida e a morte;
- tudo, tudo em pacotes bem embrulhadinhos, à espera das nossas decisões.

Cabe a cada um de nós, analisar as situações  que nos são apresentadas, ver o que é mais viável naquele momento, tomar decisões, viver intensamente o momento, e arcar com as consequências do desenrolar de  ações que nos propomos desenvolver. E, certamente, replanejar para os próximos passos.

Impor a si mesmo, uma política de inércia, de "deixa como está para ver como é que fica", não é correto. É preciso ir à luta com determinação, sem preguiça, fazendo cada um o que estiver a seu alcance para que a vida siga em frente, com o seu caminhar normal, na dinâmica que lhe é própria.

Pessoas bem resolvidas na vida são aquelas que não se deixam levar por modismos inconsequentes, procurando seguir uma linha de ações constantes, com bastante coerência e refletindo sempre no produto das mesmas. E mais: compreendendo que no mundo, tudo está interligado e que as consequências das boas ou más ações não ficam apenas com quem as pratica, mas têm um alcance coletivo, muitas vezes, difícil de mensurar ou definir. Tenhamos todos a consciência necessária para que possamos,  na parte que nos toca, caminhar em direção ao bem comum, com clareza e boa vontade. 

Pensemos nisto!
(Celina - 12/12/19)

406 - Sabedoria

406  -  Sabedoria

Mais que o ouro ou a prata, é preciso pedir a Deus, sabedoria! Meu esposo sempre aponta, com pesar, pessoas que receberam grande herança e, por não possuir a sabedoria necessária para gerenciar esses bens, acabam perdendo tudo e ficando, como diz ele, "na lona!".

É muito triste tal situação, porque a pessoa está acostumada no luxo e, de repente, se vê enfrentando grande dificuldade, sem saber como agir, muitas vezes, desesperando-se e  colocando toda a família em situação bem delicada.

Devemos pedir a Deus, que caminhe conosco, orientando o nosso pensar e o nosso fazer. É preciso muita sabedoria para saber agir. Como tudo na vida, isto também é um aprendizado que passa, não só  pelos bancos de escola, mas também, e em primeiro lugar, pela família. É preciso mostrar a nossos filhos, o real valor do estudo, do trabalho, da economia, do gerenciamento daquilo que conquistamos e que nunca deve ser gasto em sua totalidade. Mostrar que a fonte pode secar, se não for bem cuidada. Mostrar a eles que o trabalho é necessário para que o ganho seja constante, cujo valor é grande para a nossa subsistência e que nunca se deve gastar tudo que se ganha e, muito menos, de forma alguma, gastar mais do que recebe. É preciso uma economia para as eventualidades. Sem tal clareza, não há como viver sem passar aperto.

É difícil isto? Nem tanto! É aprender a viver com o que se ganha, não se comparando com outras pessoas, querendo fazer o mesmo que outros fazem. Devemos nos contentar com aquilo que temos, com aquilo que somos.  Sempre seguindo a máxima, bem antiga:"Colocar o chapéu, onde se pode apanhar.!" Por que se comparar com os outros se cada um tem um jeito de ser, uma família, ou não, uma casa ou não, um nome a zelar?...

Devemos ser humildes, reconhecendo-nos pequenos e eternos aprendizes, mas lembrando-nos de que cada um de nós é um ser diferente, individual, na sua essência e no seu agir. E pedir a Deus, o grande arquiteto do Universo, que nos oriente e nos dê a sabedoria necessária para agirmos da melhor forma possível.
(Sete Lagoas, 07/12/2019)