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– SIMPLESMENTE MARIA!!!...
"Coragem, filha, a tua fé te
salvou!" - disse Jesus. A quantas de nós, mulheres, Jesus vai poder dizer
isto?... Nós - mães, esposas, companheiras, colegas, amigas... A quantas de
nós? Mas, podemos ter certeza, Ele quer dizer a todas nós, mulheres de fé, como
disse a tantas outras!
Sempre olhei para a mãe de Jesus, com
admiração. Lembro-me de que, por um certo período, eu tinha o hábito de escrever,
em diagonal, no cantinho direito das folhas do caderno ou da agenda, o grande
nome: MARIA!... Assim! Com letras grandes, exclamação e reticências! Não
sei por quê! Mas Ela deve saber o "para quê!". Com certeza!
Lembro-me de que um dia, numa tarde de
domingo, cuidando do que planejava para a semana seguinte, o namorado sentado a
meu lado, ali, no sofá da sala - ele, que hoje é meu esposo - perguntou: "Por
que isto?" E apontou com o dedo a Palavra que eu acabara de escrever. Olhei
para ele, não sei se com olhar de interrogação ou exclamação – eu nunca havia
pensado nisto! Não, conscientemente...
Nunca
soube – nunca procurei saber o porquê. Nem antes, nem depois desse
questionamento. MARIA foi sempre a minha companheira.
Quando
precisei ficar um tempo fora da casa de meus pais e, ao tentar adormecer,
eu pedia mentalmente as bênçãos ao meu pai e minha mãe, dizia, com
confiança: “Minha Mãezinha do céu, me abençoa também!”.
Hoje,
nos meus momentos de adoração ao Santíssimo Sacramento, sempre louvo a Deus por
esta mulher guerreira, a “cheia de graça!”.
Como
não valorizá-la?... Como conheceríamos Jesus, não fosse o Sim de Maria? Ela,
que já nasceu de um milagre, na velhice de Ana e Joaquim, Ela, que certamente teve
seu crescimento tecido pelo nome de grandes mulheres do Antigo Testamento da Bíblia
Sagrada, Ela, que foi educada nas Palavras da Escritura, na expectativa remota da vinda do Messias,
Esta Mulher – Esta, nunca Essa – que, após o corajoso Sim,
acompanhou todos os minutos da vida DELE, Esta é nossa poderosa intercessora!
E
não importa o título: Ela é simplesmente MARIA!... Aquela que eu colocava
inocentemente, no canto direito da página de meus cadernos, no planejamento dos
trabalhos que eu fazia com tanta satisfação.
De repente – quem sabe? – era Ela quem me ajudava em minhas aulas...
Mulheres!
Aqui está – até que enfim! – minha singela homenagem a todas nós, pela passagem do Dia
Internacional da Mulher. Demorou, mas ainda estamos no mês de março!
Com
carinho,
Celina
(Sete
Lagoas, 20/03/17)