domingo, 28 de agosto de 2016

247 - CHEIRO DE DEUS!

Fazendo limpeza nos armários hoje: meu Deus, como tenho dificuldade de jogar fora a papelada que carrego comigo. Agora, em mãos, um Caderno antigo de Planos de Aula! Acho tudo lindo, começo a ler, vou me lembrando dos alunos... E guardo de novo! Normalmente, é assim! Ou então, quando preciso mesmo me decidir a descartar alguma coisa, começo a destacar folhas com bons textos... pra que, meu Deus?!

Hoje, fui folheando... folheando... e me lembrando dos meus alunos em Diamantina. E aí, como dificilmente um Caderno é preenchido até o fim, lá nas páginas finais em branco - tão amareladas hoje! – o que encontro? Várias crônicas que eu escrevia e mandava para um jornal local! Amareladas, também elas,  pelo tempo e papel utilizado, umas vinte eu colei aqui, neste final de caderno, veja só! Nem me lembrava disto!

Antes, a seção se chamava “Olho Vivo” e descrevia cenas da Cidade. Depois, não  me lembro por que, passou a se chamar “A Crônica do Dia”  e mudava um pouco o foco. Parece-me que comecei apontando coisas que eu detectava pelas ruas da cidade, como a coleta do lixo e outras coisas mais. Depois, com o novo título, eu abria novas possibilidades de abordar fatos do cotidiano.

Assim é que continuei escrevendo e enviando para o Jornal. Quando mudamos para Curvelo, deixei de fazê-lo; creio ter pensado não haver mais sentido, já que agora estava em outro local, vivenciando novas realidades. Ou então, esperava ainda, conhecer alguma oportunidade de fazer o mesmo naquela cidade. É... talvez seja esta última a mais correta opção. Mas como viemos logo para Sete Lagoas, creio não ter dado tempo para que mais um sonho se concretizasse.

De toda forma, dos trabalhos que não se perderam,  devo registrar aqui alguns, a começar pela próxima crônica, a de número duzentos e quarenta e oito, que será a transposição de um desses trabalhos. Você pode estar se perguntando: “Uai, crônica antiga?” e eu lhe respondo que pelo assunto, ela será sempre nova, porque traz consigo o mesmo perfume: este cheiro de Deus que sempre senti, sinto e sentirei, durante toda a minha vida.

E é esse mesmo cheiro que tento passar pra quem me lê, porque creio que precisamos continuar com o foco que nos foi passado por muitos que aqui viveram, considerando o lema de vida, pleno de alegria eterna: “Olhai as coisas do alto!”


(Sete Lagoas, 28/08/16 – um domingo lindo!)

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