quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

209 - É O INÍCIO!

209 -   É O INÍCIO!


Começa hoje uma reflexão intensa, reflexão de um ecumenismo grande, que deve atingir a todos: "Casa comum, nossa responsabilidade". É o tema da Campanha Ecumênica da Fraternidade deste ano de dois mil e dezesseis.  

Quero transcrever aqui, os versos que cantamos hoje,  lá na Igreja Nossa Senhora de Fátima, palavras que nos levam a refletir dentro desta temática tão atual que é o cuidado com o planeta, nesta preocupação de construir um mundo melhor para todos.

Nada de novo, porém; sempre procuramos agir nesse sentido; sempre ensinei isto para alunos e familiares durante quase meio século de trabalho em escolas diversas. Hoje é forte o grito, pela situação em que nos encontramos, pelo que nos é apresentado de mudança climática, de catástrofes, de doenças, de situações críticas que vamos vivenciando...

Sabemos que tudo passa por uma educação de qualidade, e começa pelas pequenas coisas, pequenos gestos, educação que vem do berço. Dizia sempre, em minhas reuniões,  que se você chupa uma bala, quando está caminhando, vai brincando com o papelzinho até encontrar uma lixeira, onde possa deixá-lo; se está com uma bolsa ou uma sacolinha qualquer, pode aí colocá-lo e, já em casa, ele terá o destino certo. 

"De que vale isto?" - você pode estar se perguntando; e eu respondo que é assim que começa. Como fico triste ao ver papéis, copos, garrafas, tanto lixo jogado por aí, enchendo nossas ruas e avenidas, entupindo os bueiros e locais de escoamento da água... As consequências são desastrosas - e a gente já conhece, de sobra!  

Quando nos mudamos para esta cidade, achei lindas as lagoas. Daí a alguns dias, esvaziaram a lagoa do centro, para uma limpeza. Meu Deus! Nunca vi tanta sujeira! Até pneus velhos havia lá dentro! Fiquei assustada com a falta de educação ambiental do povo! 

Por favor, gente, vamos repensar nossas atitudes. A começar pelo papelzinho de bala, o saquinho de pipoca, o copo descartável... É o início!

Analisemos juntos, os versinhos que cantamos hoje: 


1 - Eis, ó meu povo, o tempo favorável
da conversão que te faz mais feliz,
da construção de um mundo sustentável,
"casa comum" - é teu Senhor quem diz:

R - Quero ver, como fonte, o direito 
a brotar, a gestar, tempo novo;
e a justiça, qual rio em seu leito,
dar mais Vida pra vida do povo.

2 - Eu te carrego sobre as minhas asas;
te fiz a terra com mãos de ternura.
Vem, povo meu, cuidar da nossa casa!
Eu sonho o verde, o ar, a água pura.

3 - Te dei um mundo de beleza e cores,
tu me devolves esgoto e fumaça.
Criei sementes de remédio e flores;
semeias lixo pelas tuas praças.

4 - Justiça e paz, saúde e amor têm pressa;
mas não te esqueças, há uma condição:
o saneamento de um lugar começa
por sanear o próprio coração.

5 - Eu sonho ver o pobre, o excluído,
sentar-se à mesa da fraternidade.
Governo e povo trabalhando unidos,
na construção da nova sociedade.

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