188 - SER MÃE!
É algo realmente divino, divinamente belo e encantador, o poder que nos foi confiado: Ser Mãe! Sim, podemos gerar, podemos contribuir com Deus na perpetuação da humanidade!
É belo, divinamente belo, mas não é fácil! Precisamos pedir continuamente, à nossa Mãezinha do Céu que interceda por nós e nos cubra com seu manto sagrado - a nós e a nossos filhos! Ela que teve o privilégio de gerar o Filho de Deus, que nos ajude também, a todas nós, a gerarmos os nossos.
Porque não se trata apenas de carregar no ventre; é gerá-los a cada instante, durante toda a vida; gerá-los para Deus e para o mundo. Gerá-los, participando de suas agruras, derrotas e vitórias, chorar com eles, sorrir com eles, participar de seus momentos, em cada etapa, cada novo degrau da existência. É preciso que vivam aqui, e que vivam depois, na eternidade. Por isto, a nossa missão é eterna. Como eternos são os planos de Deus para nós.
Consideremos as alegrias e os sofrimentos de cada mãe: Maria passou por tudo isto, aqui na terra! Como se alegrou! Como viveu intensamente o magnificat. E como sofreu! Ao contemplar Seu Divino Filho na cruz, sofria com as marteladas! Porém isto foi apenas o momento final, a coroação de todas as situações de espinhos...
Imagino o desconforto da Mãe, nos últimos momentos da gravidez, indo para Belém, no lombo de um animal... Imagino a sua dor, ao saber que Herodes queria matar seu Filho... Imagino as dificuldades por que passou, em terras estranhas... E também sua aflição, ao não encontrar o Filho na caravana, no caminho de volta para casa. Teria Ele se perdido pelo caminho?... Teria ficado - onde? - em que lugar da enorme Jerusalém, apinhada de gente, naquela semana de festas?... Teria Ele sido sequestrado?... Estaria ainda vivo?... E a aflição e interrogações, no caminho de volta para a grande cidade, a fim de procurá-lo - onde?!... (Conheço bem esses momentos de dor, quando nosso filho mais velho se perdeu, com alguns amigos, nas serras de Diamantina... Noite escura!... chuvas que Deus dava!...)
Que sofrimento, ainda, para uma Mãe, que vive com seu Filho em casa até os trinta anos, vê-lo sair por lugares nunca antes visitados, sendo, muitas vezes, perseguido, humilhado, não compreendido em sua missão!... Alguns acreditavam em seus ensinamentos; outros, não! E o invejavam... E procuravam um meio de se livrarem dele...
Nossos filhos também passam por momentos difíceis; e sofremos, na carne, o que lhes acontece. Qual a mãe que não padece, com os sofrimentos daqueles a quem gerou?...
E participamos, silenciosamente, de suas vitórias, de sonhos realizados, pedaços de felicidade!
Ser Mãe é isto: perpetuar-se na carne e no espírito, gerados, pela bondade de Deus, em nossas entranhas, que Ele mesmo permitiu, serem também geradas! Muito lindo, tudo isto! Obrigada, meu Deus!
É belo, divinamente belo, mas não é fácil! Precisamos pedir continuamente, à nossa Mãezinha do Céu que interceda por nós e nos cubra com seu manto sagrado - a nós e a nossos filhos! Ela que teve o privilégio de gerar o Filho de Deus, que nos ajude também, a todas nós, a gerarmos os nossos.
Porque não se trata apenas de carregar no ventre; é gerá-los a cada instante, durante toda a vida; gerá-los para Deus e para o mundo. Gerá-los, participando de suas agruras, derrotas e vitórias, chorar com eles, sorrir com eles, participar de seus momentos, em cada etapa, cada novo degrau da existência. É preciso que vivam aqui, e que vivam depois, na eternidade. Por isto, a nossa missão é eterna. Como eternos são os planos de Deus para nós.
Consideremos as alegrias e os sofrimentos de cada mãe: Maria passou por tudo isto, aqui na terra! Como se alegrou! Como viveu intensamente o magnificat. E como sofreu! Ao contemplar Seu Divino Filho na cruz, sofria com as marteladas! Porém isto foi apenas o momento final, a coroação de todas as situações de espinhos...
Imagino o desconforto da Mãe, nos últimos momentos da gravidez, indo para Belém, no lombo de um animal... Imagino a sua dor, ao saber que Herodes queria matar seu Filho... Imagino as dificuldades por que passou, em terras estranhas... E também sua aflição, ao não encontrar o Filho na caravana, no caminho de volta para casa. Teria Ele se perdido pelo caminho?... Teria ficado - onde? - em que lugar da enorme Jerusalém, apinhada de gente, naquela semana de festas?... Teria Ele sido sequestrado?... Estaria ainda vivo?... E a aflição e interrogações, no caminho de volta para a grande cidade, a fim de procurá-lo - onde?!... (Conheço bem esses momentos de dor, quando nosso filho mais velho se perdeu, com alguns amigos, nas serras de Diamantina... Noite escura!... chuvas que Deus dava!...)
Que sofrimento, ainda, para uma Mãe, que vive com seu Filho em casa até os trinta anos, vê-lo sair por lugares nunca antes visitados, sendo, muitas vezes, perseguido, humilhado, não compreendido em sua missão!... Alguns acreditavam em seus ensinamentos; outros, não! E o invejavam... E procuravam um meio de se livrarem dele...
Nossos filhos também passam por momentos difíceis; e sofremos, na carne, o que lhes acontece. Qual a mãe que não padece, com os sofrimentos daqueles a quem gerou?...
E participamos, silenciosamente, de suas vitórias, de sonhos realizados, pedaços de felicidade!
Ser Mãe é isto: perpetuar-se na carne e no espírito, gerados, pela bondade de Deus, em nossas entranhas, que Ele mesmo permitiu, serem também geradas! Muito lindo, tudo isto! Obrigada, meu Deus!
Nenhum comentário:
Postar um comentário