183 - Carta aberta para o LUCAS
Acho linda a amizade que você tem com
seus primos, Lucas! Parecem três irmãos. Quando estão juntos - já disse isto
aos seus pais - é ótimo ficar de longe, prestando atenção nos diálogos. É muito
legal! Quanta coerência, principalmente naquilo que você diz!
Um dia, você vai saber do que estou
falando. A facilidade que você tem de interpretação, argumentação e conclusão
dos fatos, é impressionante. Faz-nos acreditar, com muita esperança, que você
terá enorme facilidade em sua vida acadêmica e, futuramente, na profissão
que escolher. Esperamos que abrace uma bem de acordo com seu jeito de
ser.
Quantos fatos interessantes são
lembrados e contados, com entusiasmo. O vovô gosta muito deste e
conta pros seus amigos: "Certa vez, ele bebeu um gole de pinga na sua
presença e fez aquela cara feia que todos gostam de fazer. Observando, você
disse: _ Tá ruim tanto assim, vovô? _ Nossa, Lucas, horrível! _ Então,
por que você bebe? A resposta veio
rápida: _ Porque eu sou bobo! E você,
ponderando: _ Você nem é tão bobo, assim. Os outros é que pensam que você é
bobo!..."
Contando para o pai dele mais tarde,
este deu gostosas risadas. Aí o vovô se entusiasmou: conta pra todo mundo! E
continua bebendo cachaça e fazendo careta!
Você certamente não vai querer beber
essas coisas, não é, Lucas?... Já sabe
que não presta, não é nada legal e não tem gosto bom! Mas a observação foi
ótima!
E se a gente fosse registrar todas as
coisas lindas que vocês dizem, daria preguiça de ler o livro: seria grosso
demais. Então, vamos ficando por aqui, apenas dizendo a você e aos primos
que curtam muito esta amizade bonita de que vocês agora desfrutam e que nada no
mundo, nenhuma intriga, nada, nada, possa distanciá-los, pois é linda a amizade
de vocês.
Que sejam também amigos do Rafael,
quando ele chegar, crescer e puder estar junto de vocês, conversando,
brincando, colorindo os dias uns dos outros. Obrigada pelos momentos bons que
você e todos eles nos proporcionam. Deus o abençoe e a todos os que convivem
com você! Um carinhoso abraço da vovó Celina e do vovô Waldívio!
(Sete Lagoas, 02/11/2015)
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