segunda-feira, 17 de agosto de 2015

146 - VOAR... VOAR... VOAR...

146 -  VOAR... VOAR... VOAR...

Levantar voo, Lucas! Nós podemos voar, com a graça de Deus! Sim, podemos voar, mesmo sem asas, Lucas, podemos voar! Veja como você tem sonhos e todo dia fala deles. Na concretização dos mesmos, você estará voando, a cada dia, a cada ano;  isto é visível, e está claro pra todos nós.

Veja, você já conhece letras e números, já dá seu recado por escrito, como escreveu, do seu jeito, "Polícia", "Bat Caverna" e outras expressões que a mamãe, orgulhosa, entendeu logo. Você já começou a voar no mundo da alfabetização, como seu padrinho que, com pouco mais de quatro anos escreveu, em um rótulo de Toddy: "Mamãe, me dá leite", claro, do jeito dele, mas todos nós entendemos. 

Ele que, assim que começou a falar, dizia bem cedo: "Dedera, mamãe, dedera", sempre tomou muito leite, leite forte, grosso, leite de fazenda, daqueles de nata grossa que você nem conhece, ele que gostava tanto do leitinho logo pela manhã, se vê privado disto quando, em Três Marias, pela doença do gado, não se podia fazer uso do leite, nem da carne. Sentindo falta, registrou por escrito, o que queria. Da fase de alfabetização para o letramento, foi um rápido pulo!

E um fato interessante também dessa época foi que , vindo a Sete Lagoas, levamos pra casa uma boa quantidade de carne. Logo que chegamos fui cozinhá-la, mas percebendo um cheiro e gosto estranhos na água, seu avô foi verificar. Subiu à laje, e lá estava um gato morto na caixa d'água. Conclusão? Tivemos que jogar fora a carne que levamos. Será que sua mãe e seus tios se lembram disto?... Pois é!  Coisas da vida!

Voe, Luquinha! Voem, Gabriela, Sávio, Arthur, Letícia, Rafael, Júlia... Voem alto. Seus pais souberam aproveitar seus estudos nas Faculdades que frequentaram e hoje colhem os frutos, no produto de seus trabalhos.

Voem alto, bem alto, da forma como conseguimos voar, enquanto nos é dado estar aqui neste chão. Depois... só Deus sabe!

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