sábado, 3 de janeiro de 2015

104 - ALIMENTO

104 - ALIMENTO

Ler é muito bom! Sempre se encontra algo novo, alguma ideia interessante, algo para se pensar. Aconteceu hoje comigo: após participar da celebração eucarística, permaneci no Santuário para fazer um momento de adoração. Nas mãos, HORAS SANTAS LITÚRGICAS, de Anízio Ferreira dos Santos; vou lendo, meditando sobre o valor da Eucaristia como alimento, cantando silenciosamente, quando   encontro   esta   expressão: "... o Menino-Deus, indefeso, que, ao nascer, foi colocado na 'manjedoura', espaço próprio para o alimento. Hoje Ele é para nós,  pão da vida".

Não é que eu nunca havia pensado nisto?!... Manjedoura é o local onde se coloca alimento para os animais; e ali foi colocado o Filho de Deus, recém-nascido! Ou seja, no local do alimento, os pastores contemplaram uma criança; só não podiam imaginar que aquele menino mais tarde, seria um alimento tão importante para seus seguidores. 

E me veio à mente, a história de Lola, Floripes Dornelas de Jesus, que em Rio Pomba, maravilhava o povo com um acontecimento bastante inusitado: após cair de uma jabuticabeira, fica paraplégica e sofre alterações estranhas em seu organismo, pois, nunca mais teve sede, nem fome, nem sono, vivendo ainda mais de sessenta anos em cima de uma cama; seu único alimento era a Eucaristia, oferecida por um sacerdote todos os dias. Tinha uma devoção extrema ao Sagrado Coração de Jesus e rezava vinte e quatro horas por dia. Procurada por muitas pessoas, rezava por todas. Está em processo de beatificação. Faleceu em abril de 1999, sendo seu túmulo muito visitado hoje.

Minha mãe conheceu-a e teve  a oportunidade de comprovar, in loco, a veracidade dos fatos.  E foi a pedido dela que entrou para o Apostolado de Oração.

Quando minha mãe nos contou a sua história, fiquei intrigada: como pode uma pessoa viver somente da Hóstia Consagrada?... Hoje, na internet, a gente pode ter conhecimento de tudo. Já li também um livro de autoria do médico que cuidava dela. É mesmo um fato verídico; estranho, mas verdadeiro. Nem é para se entender - é para se pensar!

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