72 - QUE FOI?!...
"Que aconteceu?... Que foi?..." - é a pergunta que todos fazemos. É claro que alguma coisa houve, mas não importa, quando Deus chama, a pessoa se vai! E vai mesmo! Vai o rico e o pobre, o preto e o branco, o forte e o fraco, o gordo e o magro, o pequeno e o grande, o chato e o não-chato, o arrogante e o singelo, o sábio e o ignorante, o feliz e o infeliz, o saudável e o doente... e por aí vai... Não há diferenças para a morte...
E ontem eu vi uma situação que me entristeceu profundamente: A mãe choramingava, não com desespero, mas com uma tristeza enorme, gritava: "Não, não está certo! Não está certo a mãe enterrar seu filho! Pela lógica da vida, os filhos é que devem enterrar os pais, não o contrário!..." E a mãe chorava, chorava, chorava...
É... a morte... Como entendê-la?... Como viver, sem questionar situações de morte?... Como compreender essa passagem que chamamos de morte?...
Gente, Deus está conosco! Em qualquer situação, em todos os momentos, confiemos! Em tudo que nos acontece, precisamos nos esforçar para sentir o amor de Deus por nós.
A vida... a morte... doenças, desempregos... atos e fatos... tudo, tudo, faz parte da vida... em tudo há a Mão de Deus... agindo, abençoando...
Quantas coisas ruins, quantas situações de morte, situações de não-vida... quantas coisas poderiam nos acontecer... Mas estamos aqui! Ainda! Ainda estamos aqui! E é por isto, que precisamos procurar escutar Deus, ouvir a Sua voz.
Procurar entender a história de cada pessoa, a vida pregressa de cada uma, o "para quê" de cada acontecimento, e agradecer a Deus o tempo que nos é dado para reconstruir o que muitas vezes, pela nossa incompreensão, foi destruído por nós, ou que, pelo menos de alguma forma, participamos dessa destruição...
Lágrimas fazem parte. Veja: estou chorando! E chorando por outras vidas... Chorando pela história sofrida de alguém que eu não conheço, mas que agora, nesta linda manhã, fala conosco pelos microfones da Canção Nova. E nos exorta agora a colocar a nossa FAMÍLIA nas Mãos de Deus! Paremos de escrever, de ler... e façamos, com confiança, uma profunda oração pela nossa família, a família onde fomos plantados, seja ela como for: Ave Maria...
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