quinta-feira, 13 de julho de 2017

302 - Rapidinhas:

302  -  Rapidinhas:

1ª - DIA 30 DE JUNHO/2017: Kênia Aparecida, mãe das gêmeas - Cecília e Valentina(esta na UTI, mas passa bem, graças a Deus!): "... na Cecília eu ia colocar Celina que significa 'Menina de Deus' – coincidência!" - Estavam no 480-A, quando fui levar a comunhão. Como fiquei feliz! Mas me senti muito mais responsável pela evangelização. E pedi, insistentemente a Deus, proteção e ajuda; que Ele, todo misericordioso, perdoe as minhas faltas e, como rezo no Pai-Nosso todos os dias, que não me deixe cair em tentação, mas me livre do mal, Amém!  -  (Coincidência maior, como  o  disse à mãe, alguns dias depois, foi o seguinte fato: Ao me entregar o crachá do hospital, a Raimunda se desculpou, toda chateada, dizendo: “Celina, erraram seu nome no crachá – fizeram confusão, puseram Cecília”  - ao que eu respondi: “Sem problemas! Eu digito o meu e coloco por cima”. E foi o que eu fiz!)

2ª – EDUCAÇÃO DOS FILHOS E NETOS: Chego à cozinha, logo cedo: “Quem pôs esta cadeira aqui?” -  “Foi o Sávio. Pra fechar a janela!” (Chamo a atenção dele, porque é perigoso subir em cadeiras, mas louvo a Deus, mentalmente, porque ele teve iniciativa: estava com frio e tomou uma decisão, fazendo o que era possível, no momento; e peço a Deus que o abençoe. E a todas as crianças!)

3ª – A FORÇA DO EXEMPLO: A Gabi termina de fazer xixi, joga a urina no vaso sanitário, passa água no peniquinho e diz: “Vou colocar assim, vovó; pra secar!” (Exatamente como eu faço! Não é uma maravilha? Daí, meus irmãos, a necessidade de um testemunho correto e autêntico, pois as crianças aprendem o que vivenciam. Um simples exemplo, mas, até então, era eu quem fazia isto. Nunca poderia imaginar que ela estava tão atenta, a ponto de fazer o mesmo depois. Nossa responsabilidade é imensa, enquanto pais, avós, educadores, nos testemunhos que damos, nos exemplos que passamos. Muito mais que ensinamentos com palavras, é preciso que estejamos atentos ao que fazemos. É fácil compreender a máxima: “Palavras comovem, exemplos arrastam”. É assim!)

4ª -  DIA 13 DE JULHO: Centenário da Terceira Aparição em Fátima: Procissão, um andor belíssimo com a imagem da Virgem Maria. Inúmeros representantes do Clero, multidão imensa presente na caminhada, muita devoção! Celebração, adoração e, no final, saudação solene, em vários idiomas,  aos fiéis ali presentes e, certamente, aos que acompanham pelos meios de comunicação. Muita ternura, ao se dirigir às crianças: “Amiguitos, amiguitos, muito obrigado por estarem aqui, na caminhada com a Mãezinha do Céu!” E, poliglota, sem estar lendo, dirige-se às multidões em russo, polaco, armênio, francês, inglês, espanhol (aos amigos da Espanha e toda América Latina!) – e continua sua saudação, sendo a última para os brasileiros, com muito carinho, após elogiar, em italiano, a maior das romarias – no momento, mais de mil e seiscentos peregrinos... – é bom demais ver tudo isto, gente!  Somos realmente felizes por sermos católicos! Peçamos a Nossa Senhora de Fátima que interceda por nossas famílias, pelo nosso BRASIL e pelas famílias do mundo inteiro, Amém!!!

5ª O MAR É DEUS! - ... E o pregador continua: Deus é maravilhoso:   colocou água doce nos rios e água salgada nos mares. Se a água da terra fosse toda doce, como iríamos salgar os alimentos, salvando-os da deterioração? Jamais conheceríamos aqui, o bacalhau da Noruega! Antes do invento da geladeira, e até hoje para quem não a possui, a salvação é o sal para conservar os alimentos. E tudo que cai no rio, vai se encaminhando para o mar. Coloquemos nos rios da vida, nossas mazelas, nossas dificuldades, que as águas doces as levarão para o mar. E conclui: O MAR É DEUS, que nos redime, que nos consola, que nos salva!

6ª - DÚVIDAS (DE CRIANÇAS?...): Saindo da escola com os meninos, hoje; após um momento de silêncio, o Lukinha sai com esta: "Vovó, eu não sei qual a minha missão!"
(Sete Lagoas, 13/07/2017)


segunda-feira, 10 de julho de 2017

3º - Não fui eu!


3º - Não fui eu!


Mariana entra em casa assustadíssima:
_ Mamãe! Mamãe! Não fui eu!
_ Que foi, menina? Que apavoramento é este? Diz logo que que foi, que que não foi...
_ A gente “tava” jogando queimada no recreio. Aí, a bola bateu na vidraça do vizinho, ele reclamou com a diretora, ela diz que a gente tem que pagar; que se não pagar, a polícia prende a mãe...
_ Ah, “tá”!!! E foi você quem  quebrou?
_ Não, mamãe! Eu juro. Eu só joguei a bola...
_ Muito bonito! E a bola quebrou a vidraça!
_ Como que a senhora sabe?
_ Não foi você quem me contou?...
_ Mas eu não joguei na vidraça; eu joguei pra minha colega pegar... Ela correu da bola...
_ E aí você quebrou a vidraça.
_ Não fui eu, mamãe! Eu já disse! Eu não joguei a bola na vidraça. Eu joguei na colega.
_ Ah, bem... Então  foi a colega que quebrou a vidraça?... Ou foi você?
_ Quando é que a senhora vai entender que eu nem encostei  na tal vidraça... Não fui eu! Quem quebrou foi a bola, mamãe, NÃO FUI EU! Não fui eu!! Não fui eu!!!

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301 - Microcontos



Microcontos


1º - CADÊ A VOVÓ?

_ Vovó! Vovó! Responde logo!
_ Não adianta, maninho. Ela não escuta mais!
E a portinhola de madeira, que separa os dois quintais, bate novamente o seu anúncio.
_ Papai! Mamãe! Venham! A Vovó morreu!
_ Maninha, a gente não diz: A Vovó morreu. A gente diz: Eu acho que a Vovó morreu!
Precipitam-se todos para o quintal. Atropelam-se no pequeno portão.
Mas, a pequerrucha, espertíssima, chega primeiro.  Assustada, volta voando:
_ Pode voltar todo mundo. Ela já foi pro céu!
_ !!!
_ A cadeira balança sozinha!
Da janela do andar superior, um lencinho branco se agita:
_ Vocês vieram tomar mais um cafezinho? Ainda está quentinho! E ainda tem bolo de fubá!
_ Vo – vó!!!  Você voltou!!!  Viva!!!


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2º - ORA – AÇÃO

_ Jesus sempre rezava antes de qualquer ação. E nos ensinou uma única oração. Mas não disse “Pai meu!” Disse: "Pai Nosso" – oração curtinha e de uma profundidade enorme. Quase para nos lembrar que não precisamos de muitas palavras. Precisamos, sim, de ação, pois é preciso orar e colocar em prática o que disse.
O Carlinhos entendeu:
_ Mamãe, o pai meu é pai seu também?
_ Não, meu bem! O pai seu, Carlinhos, é o meu marido!
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(Coitada da mamãe! Tem que ir pra catequese também. Não sabe nada que a catequista ensina!)