segunda-feira, 28 de março de 2016

219 - RESSURREIÇÃO!

219  -  RESSURREIÇÃO!

Toda segunda-feira, no nosso Grupo de Oração da Mãe Rainha, acontece a reza do terço e hoje, falando, com convicção, sobre a ressurreição de Jesus, comentávamos, animadamente, a alegria de Maria Santíssima e dos apóstolos, por poderem conviver, um pouquinho mais, com a presença de Jesus aqui na terra, após a grande tristeza de sua morte. 

Como foi dolorido para aqueles que o acompanhavam, sabê-lo preso, entregue nas mãos dos poderosos desta terra, que o crucificaram. E aí, após um sábado de incertezas, um dia de profundo silêncio atemorizador, sabê-lo vivo, ressuscitado, vê-lo  proclamar solenemente: ”A paz esteja convosco!”, poder tocá-lo novamente, ouvi-lo dizer: ”Tens aí alguma coisa para comer?”, era de uma felicidade sem limites, uma experiência única, que nos é difícil imaginar...

E, de repente, lembrei-me de comentar um fato que li há algum tempo, não me lembro onde, mas por ser tão fantástico, me jogou na internet, entre curiosa e esperançosa. E com que alegria, leio agora, a confirmação do fato, no dia vinte de janeiro de dois mil e treze: trata-se do episódio a respeito do cinto de Nossa Senhora.

Conta-se que Tomé não se encontrava presente, quando da Assunção de Maria ao céu; então, como ele queria ter certeza do fato, a Mãezinha vem ao socorro de sua fé, e faz passar às suas mãos, o seu próprio cinto. 

Pode buscar na internet; está lá! Como Deus é maravilhoso, e faz brilhar a sua luz para aqueles que O procuram! Obrigada, Senhor! Já não temos mais dúvidas; foi mesmo um milagre!

Que o Pai das Misericórdias nos dê a sabedoria necessária para proclamar sempre, com grande humildade, mas muita convicção, as suas maravilhas, os milagres e prodígios com que, às vezes, resolve presentear à humanidade, sedenta do conhecimento da verdade sobre as maravilhas  do Senhor.

(Sete Lagoas, 28/03/2016)

sábado, 26 de março de 2016

218 - É ASSIM...


218 – É ASSIM...

Incrível!  Perdi o sono. De novo! E um turbilhão de pensamentos marcam presença, fazendo-me acreditar  que é para ficar realmente acordada hoje.

Dia vinte e cinco de março. Abro o livro que acabei de adquirir. Adquiri-o porque o título me chamou a atenção: “9 MESES COM MARIA” - de Luís Erlin, CMF. Achei ótimo! Porque nunca consegui fazer esta Novena até o fim. Conheço pessoas que têm por hábito, fazê-la, todos os anos, de vinte e cinco de março a vinte e cinco de dezembro. Já na capa, leio: “Novena da Anunciação ao Nascimento de Jesus.”

Aí começo a meditar: Inacreditável! Hoje, primeiro dia da novena -  quando se fala do anúncio do Anjo sobre a gestação de Jesus -  cai exatamente no dia em que lembramos a sua morte: sexta-feira santa. Às quinze horas, estaremos lembrando o fato, lá na Matriz, com a leitura de um Evangelho triste, cheio de maldades, maldade que se instalou no mundo e impera até os dias atuais.

Os noticiários nos lembram isto a cada instante. Certas notícias nos fazem pensar que seria muito melhor para a nossa saúde, nunca ter tomado conhecimento delas. Não consigo, por exemplo, imaginar o dia-a-dia desses refugiados... E são tantos!...  Meu Deus, como pode tal coisa estar acontecendo no mundo?

São tantas as notícias ruins que invadem nossos ouvidos todos os dias, ações cruelmente praticadas, sem dó nem piedade. E a gente se coloca momentaneamente no lugar dos pais daqueles que foram assassinados... ou dos que estão desaparecidos... dos que perderam o sentido da vida... Meu Deus!... Tanto sofrimento...

São duas horas da manhã... E o sono não vem... Quanto mais eu penso, mais me preocupo! E quanto mais repito: “Preciso dormir” – mais tempo levo para desligar o pensamento.

E fico pensando na madrugada de nossa Mãe Santíssima, ao saber que o Filho muito amado foi preso, que está nas mãos de Pilatos, de Herodes, pra lá e pra cá, à mercê da maldade dos homens... É o fim?...

Sexta-feira da paixão! Dia vinte e cinco de março de dois mil e dezesseis... E eu começo minha novena, pela madrugada, falando da Anunciação... E pensando na morte de Jesus na Cruz, fato lembrado todo ano nesse dia: “Tudo está consumado!”

(E nós, seremos lembrados por algum tempo, quando partirmos desta vida?...)                                                                Sete Lagoas, 25/03/2016

segunda-feira, 14 de março de 2016

217 - PERGUNTAS...

217 - PERGUNTAS...

Domingo,  à tarde! Já fomos ao Náutico, brincamos com os netos na piscina, almoçamos,  já os devolvemos aos pais, e aqui estamos num papo gostoso, um diálogo tranquilo, relembrando algumas coisas, algumas músicas, procurando na internet umas dúvidas com relação a compositores, letras que foram esquecidas em parte, preenchendo um tempo, até certo ponto, ocioso, coisa rara atualmente...

Mais que ele, eu, agradecendo a Deus pelas lembranças boas, já que as lembranças são de nós dois,  mas o reconhecimento de que Deus é o senhor de nossa história, é meu. Ele diz ter muita gratidão pela vida, os filhos maravilhosos, os netos que são a ternura de nossos dias, a vida construída, enfim. Muita gratidão por tudo isto, mas não sabe exatamente a quem agradecer; pelo menos, não elabora isto em palavras.

E aí, de repente, do nada, ele sai com esta: "Tem uma pergunta que eu vou morrer com ela, eu acho: Quem criou o primeiro homem aqui na terra?" 

Eu respondi, calmamente, sem olhar pra ele: "Gênesis, na Bíblia, explica isto."

No mesmo tom, ele respondeu: A Bíblia foi escrita por homens. Qual homem ia saber isto pra explicar  pra gente, escrevendo na Bíblia?

Acrescentei: A Bíblia foi escrita por seres humanos, mas foi inspirada por Deus. Se a gente não acredita nisto, que outra explicação podemos ter?

E fomos confabulando, falando os dois, quase a mesma língua: A Ciência queria fazer acreditar que o homem veio do macaco.  Mas se o homem veio do macaco, e o primeiro macaco, quem fez?! Se o macaco veio da cobra, quem fez a primeira cobra?...

E os macacos que estão aí, por que não se transformam em homens, como as lagartas em borboletas?! E as cobras, não se transformariam em macacos?...

Melhor acreditar em um Ser Superior que criou todas as coisas. Pois aquela mangueira veio de uma única semente, que veio do fruto de uma mangueira anterior. Chega-se àquela famosa pergunta: "Quem veio primeiro: o ovo ou a galinha?" É... É discussão pra mais de metro, não acha?!


(Li a crônica em voz  alta e a Gabizinha – dois anos -  respondeu prontamente, com relação à última pergunta: “A galinha!!!”)

domingo, 13 de março de 2016

216 - SONHOS... SONHOS... SONHOS!


216 - SONHOS... SONHOS... SONHOS!

Cinco horas da manhã. Acordo com uma taquicardia horrível! E pior, querendo ferrenhamente resolver a situação! 

Resolver uma situação que ficou lá nas minhas horas de sono?!... E aí me sinto impotente para a solução de um problema que já não existe - ou que nunca existiu - a  não ser, na perturbação de um momento que poderia e deveria ser de paz.

Como explicar os sonhos?... Como entender que deixei minha netinha de dois anos, ali, quietinha, enquanto fui trocar a água da bacia onde ela brincava, pois a mesma já estava muito suja, e ao olhar para trás, vejo-a correndo atrás de mim e me gela o coração, vê-la sumir num pequeno buraco, ali, bem na minha frente? O que fazer, meu Deus? Como agir num momento desses? Vejo-a escorregar chorando e deslizar pelo buraco, um buraquinho de nada, redondinho, onde parece não caber nem mesmo um de seus bracinhos? E vejo sua última mãozinha descendo, eu ali, paralisada, com a bacia na mão, sem ação, boquiaberta, o coração aos saltos...

E aí, eu acordo.  E ao invés de proclamar bem alto: "Graças a Deus, foi só um sonho mau!" fico ainda tentando entender, aflita, sem saber o que fazer,  pensando, pensando... Que buraco seria aquele? Como aconteceu? Como vou tirá-la dali?... Meu Deus, cadê a Gabizinha? Jesus, o que é isto? E o coração parece saltar do peito...

Não sei se você já sonhou assim. Mas meu travesseiro, de vez em quando, me prega uma  peça dessas... E por que será que, saindo daquele estado de prostração, a taquicardia continua ainda por um bom tempo?...  Acontece isto com você?...  Porque  depois – penso  se já acordei, se já passou o sonho, por que o corpo sofre ainda?...

Levantei-me e fui ao quarto observá-la (porque os pais viajaram e os dois estão aqui); e aí a vejo: dorme como um anjo; e nem sabe o quanto sofri por sua causa! Vou  ao seu irmão: dorme também, lindamente. Graças a Deus! Mas passei muito aperto no sonho...  Ai, Jesus!

E, como já acordei mesmo, me levanto, e veja só o que encontro: uma mensagem do meu sobrinho, em áudio, contando o sonho que minha irmã teve comigo: horrível também! Horrível, absurdo, mas cômico; diferente do meu!  Sonhos... sonhos... sonhos... Como entendê-los?!...

(Sete Lagoas, 13 de março de 2016)

sexta-feira, 11 de março de 2016

215 - O MOMENTO SEGUINTE


  •                                              215 - O MOMENTO SEGUINTE


Levantei-me hoje com uma vontade imensa de escrever, um desejo incontrolável de postar alguma coisa... Porém, pensei: não estou bem, ando meio triste, bastante preocupada com algumas coisas, acertos a serem concretizados,  decisões que nem sempre dependem só de mim...

Aí, decidi: não posso escrever hoje! A minha proposta é passar boas mensagens, coisas boas de se ver; não, não quero passar minhas preocupações para o papel; poderia até fazê-lo, mas, para rasgar e jogar no lixo; não para que outros as vejam. Porque jamais gostaria de reforçar o desânimo de alguém que esteja mais ou menos na mesma situação.

Pronto! Acabou. Decididamente, nada escrevo hoje. Ponto final.

Fui fazer o almoço e de repente a neta caçulinha começa a resmungar, agarrada à minha saia. E já sei o que ela quer. Se já se conhece uma situação, parece fácil lidar com a mesma; mas, não, grande engano! Muitas vezes se conhece o problema  e também a solução, mas esta não depende de nós. É o que nos acontece agora.

Ela já fez dois anos e estamos tentando, devagar, devagarinho, ajudá-la a se livrar das fraldas. Um treino bem difícil. Aceitar que pode assentar-se ali e fazer suas necessidades,  isto não está ainda nos seus planos. Mas já se sente incomodada ao não fazê-lo também... Haja paciência dos dois lados!

Então aconteceu mais uma das suas: O Lucas estava almoçando; ela já havia terminado e resmungava do meu lado. Perguntei:
_ Quer fazer cocô, Gabizinha?
_ Não, não quero!
Aí, o galo cantou bem alto e eu arrisquei:
_ O galo cantou, Gabizinha. Tá na hora de fazer cocô!
Ela colocou as duas mãozinhas na mesa, ficou na pontinha dos pés, olhou para o quintal e gritou:
_ Ô galo, cê quer fazer cocô?!...
Rimos a valer! Lukinha quase engasga de tanto rir! E o vovô também!
****
E voltando aos primeiros parágrafos, que diferença hoje! Nada como um dia após o outro! Como não postei ontem, posso anotar o que recebi hoje, por whatsapp: "Quando a alma está feliz e agradecida pelo que recebemos de bom na vida, a prosperidade cresce, a saúde melhora, as amizades aumentam, o mundo fica de bem com você  porque o mundo exterior reflete nosso mundo interior. (Mahatma Gandhi).”

Exatamente!
(Sete Lagoas, 11 de março de 2016)


segunda-feira, 7 de março de 2016

214 - CLUBE DE LETRAS DE SETE LAGOAS

214 - CLUBE DE LETRAS DE SETE LAGOAS


Engatinhando em nova participação, espero não demorar muito a caminhar. Porque parece, pelo que minha mãe dizia, ter sido uma tarefa nada fácil, o ensaio de meus primeiros passos. Pra começar, engatinhei sentada, de forma bem diferente dos meus irmãos.

Será que minha mãe, na sua sabedoria de genitora, conseguiu profetizar que em todas as situações novas eu iria demorar um pouco a caminhar?... Será?!...

O certo é que, conscientemente ou não, gosto de observar primeiro, "assuntar" bem, como diz o bom mineiro, para depois agir, de verdade. Assim, apreendo e aprendo novas práticas, vou observando, analisando o lugar que cada um ocupa naquele espaço, para me situar e participar de forma coerente, sem dissimulações.

É a terceira reunião de que faço parte e já vi coisas lindas demais: declamações bem feitas, bons textos, histórias diversas, muito humor, aplausos e aprendizado constante. Muito legal!

Agradeço a todos a acolhida e parabenizo o grupo pela forma como são conduzidos os trabalhos. Quem sabe, um dia chegarei a uma participação ativa, constante e valiosa, como tenho presenciado! São preciosidades que deveriam ser conhecidas por todos os cidadãos sete-lagoanos, e, por que não, além fronteiras?! Aprecio especialmente o término da reunião, quando é proclamado, de pé, com toda solenidade:
"Trazemos hoje as cabeças debruçadas sobre os livros, para que possamos erguê-las, amanhã, para os homens. Pois, acreditamos que, pela cultura, fazemos um Brasil melhor".

Meu abraço carinhoso a todos os membros do Clube de Letras de Sete Lagoas!


(05/03/2016)